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Psiquiatria e Jesus: Vencendo a AnsiedadeExemplo

Psiquiatria e Jesus: Vencendo a Ansiedade

DIA 3 DE 10

Jesus era movido por compaixão e não por condenação

Temos de ser muito cautelosos ao dizer para uma pessoa que determinadas emoções (como ansiedade) são sempre fruto de pecados. O Filho experimentou essas emoções e não pecou. O Diabo, o nosso adversário, não é onisciente nem onipotente como Cristo. Contudo, sabe muito sobre a nossa vida ao observar como nos comportamos. Cada gesto, olhar ou sensação pode sinalizar eventuais caminhos ou estratégias para que o nosso inimigo possa “matar, roubar ou destruir” algo na nossa vida. Entretanto, a Bíblia nos aponta que Jesus, além de ser onisciente e onipotente, tem uma ajuda magnífica para nós nas nossas lutas contra o inimigo: ele teve sentimentos humanos.

O Senhor não conhece as nossas fraquezas apenas por analisar ou observar o nosso comportamento; ele nos conhece porque sabe o que é ser humano! Talvez a melhor palavra para demonstrar como Jesus compreende a nossa vida emocional seja “compaixão”. Nas Escrituras, a palavra grega usada para descrevê-la é splanchnizo. Essa palavra demonstra um sentimento profundo que se move internamente e é incontrolável; uma agitação interna que se impulsiona profundamente a respeito de algo. O Dicionário Houaiss define compaixão como “sentimento piedoso de simpatia para com a tragédia pessoal de outrem, acompanhado do desejo de minorá-la; participação espiritual na infelicidade alheia que suscita um impulso altruísta de ternura para com o sofredor”.

Entretanto, essas definições não abarcam tudo que a compaixão divina significa, porque esta é perfeita, isenta de contaminação do pecado e perfeitamente equilibrada. O Mestre agia sob esse cobertor de modo observável em vários trechos dos Evangelhos.

Jesus olha para alguém em sofrimento emocional com aceitação, graça e misericórdia

Diante do sofrimento, da dor, do luto, das mazelas da alma e de tudo o que a Queda trouxe à existência humana, Jesus expôs uma compaixão impactante. Como humanos, podemos e devemos senti-la. Em diversos momentos, sentimos esse “impulso altruísta de ternura para com o sofredor”. Entretanto, a nossa compaixão é precária, fugaz e insuficiente para compreender todas as demandas que cruzam o nosso caminho. O Senhor não foi assim. Era santo, poderoso, justo e se irava, mesmo sendo cheio de compaixão. Vivia imerso em um coração criativo e compassivo. É por isso que o texto citado de Hebreus deve permanecer firme no nosso coração: não temos um sacerdote incapaz de se compadecer da nossas fraquezas. Cristo viveu e superou todas elas. É libertador. Não devemos ter medo de expressar sentimentos de medo, raiva, angústia, solidão ansiedade ou depressão diante do Filho. Ele sabe como você se sente e biologicamente experimentou os mesmos sentimentos

Jesus não foi o maior psiquiatra que já existiu. Ele é Deus!

Uma das grandes dificuldades de um psiquiatra é compreender exatamente o que os pacientes sentem. Por mais que eu me esforce, nunca entenderei completamente a dor emocional que um deprimido ou ansioso crônico experimenta. Já vivenciei vários momentos depressivos ou ansiosos, mas nunca tão graves a ponto de me paralisarem totalmente, como vejo em muitos pacientes. Contudo, o que o texto de Hebreus quer nos ensinar é que existe uma íntima conexão entre os nossos sentimentos e os de Jesus. Ele pega na nossa mão, anda ao nosso lado e é capaz de sentir conosco as nossas dores e os nossos sentimentos.

Se traz sofrimento em você, saiba que Jesus se comove

Se algo nos incomoda, o Senhor se comove. Se algo nos faz sofrer, ele tem compaixão de nós e nos socorre. Não é apenas fruto de aprendizado. Ele é coparticipativo durante toda a jornada. Muitos podem argumentar que o Filho está glorificado e vive nos céus, o que é totalmente verdadeiro. Entretanto, o autor de Hebreus nos mostra que Jesus no céu não anula a capacidade dele se compadecer de nós. Devemos nos aproximar do trono da graça com confiança.

Dia 2Dia 4

Sobre este Plano

Psiquiatria e Jesus: Vencendo a Ansiedade

Neste devocional de dez dias você aprenderá: 1) Os três tipos de ansiedade que um cristão pode ter 2) O que Jesus disse sobre ansiedade 3) Como vencer a ansiedade com a Psiquiatria e a Bíblia 4) Como ajudar alguém com ansiedade 5) Como voltar a confiar em Deus durante a ansiedade

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Gostaríamos de agradecer ao Dr. Ismael Sobrinho por fornecer este plano. Para mais informações, visite: https://www.instagram.com/ismael.sobrinho