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A VIDA POR UMA MEDALHAExemplo

A VIDA POR UMA MEDALHA

DIA 4 DE 7

O GRANDE VENCEDOR

As maiores potências do planeta — o poder político de Roma e a religião judaica — na época em que Jesus foi crucificado, planejaram uma grande jogada ensaiada, no esforço de conspirar juntos para derrotar o Filho de Deus na cruz. Não era esporte, mas valia tudo para atingir o objetivo de afastar a ameaça representada ao grande jogo do poder pela pregação do amor.

O apóstolo Paulo usou uma frase semelhante em 2 Coríntios 2.14, em que, certamente, tinha em mente os desfiles característicos das vitórias militares do exército romano, nas quais os generais conquistadores levavam seus derrotados pelas ruas em triunfo.

Pode ser que Satanás tenha pensado, por um momento, que havia vencido na cruz. Mas a vitória cantada pela torcida do inferno se transformou em uma derrota que desarmou todo inimigo espiritual que luta contra aqueles que vivem sob a luz e o poder da cruz. O espetáculo público dos times demoníacos derrotados torna sua derrota ainda mais humilhante.

Esta passagem bíblica serve de encorajamento para nós, tanto quanto serviu para os cristãos do primeiro século e de todos os tempos. Mas é também uma lição poderosa a respeito de ensinos incorretos que tentaram acrescentar ideias que contrariavam a revelação de Deus em Cristo e que sugeriam um sistema religioso fora dos ensinos básicos do Evangelho. Nele está toda a sabedoria, em quem temos suficiente capacitação para vencer os desafios da vida.

Usando expressões do esporte, metaforicamente, é possível afirmar que todos os erros que cometemos no jogo da vida foram anulados e por isso pudemos prosseguir no campeonato, graças ao craque Jesus Cristo, que com grande sacrifício, fazendo a maior jogada de todos os tempos no campo da cruz, mostrou que seus adversários eram falsos craques, iludindo multidões com lances de efeito, mas sem qualquer capacidade de vencer. Na verdade eles foram humilhados e vaiados na grande arena espiritual.

Somos convidados por Jesus Cristo a jogar no seu time como vencedores. Não merecemos, mesmo assim fazemos parte da equipe dos salvos. Nessa condição demonstramos fé mantendo firmes nossa posição ao lado dEle (após o novo nascimento), permanecendo na disposição de cooperar com Ele, aperfeiçoando nossas ‘jogadas’, e demonstrando gratidão em cada vitória. Quanto a esta última condição, Wiersbe afirmou que:

Um espírito agradecido é uma marca de maturidade do cristão. Quando ele está abundando em ações de graça, ele está realmente progredindo.

Mas há à nossa volta um gigantesco estádio gritando que o cristianismo está derrotado. Há não muito tempo um jornal de grande circulação publicou uma matéria que dizia que a grande maioria dos ocidentais não chegou ao ponto de negar a existência de Deus — e dificilmente chegará —, mas relegou o sagrado a uma espécie de limbo. Coerente com isso, o autor do artigo citou uma carta, do papa Bento XVI, enviada aos bispos católicos de todo o mundo, alertando sobre o risco do desaparecimento de Deus no mundo.

Os verdadeiros discípulos de Cristo não estão realmente preocupados com isso, pois são convictos do governo cósmico do Criador e da soberana e infalível vocação da Igreja (Mateus 16:18), além da esperança em todas as promessas das Escrituras, mas também não estão alheios ao que acontece à sua volta (2 Coríntios 2:11b).

Usando as palavras de um conhecido teólogo, somos convidados a remar contra a maré deste mundo. O Espírito Santo continua vivo e ativo.

Para nós, que estamos correndo a maratona da vida, sofrendo com o rigor da competição, sendo assediados constantemente pelo desejo de desistir, ou simplesmente pelo cansaço, lamentando pela falta de regularidade, este é um ensino encorajador. A dificuldade da corrida requer leveza, técnica, persistência, disciplina. Com isso em mente, Paulo apela a um despojamento espiritual completo. Os corredores maratonistas, gregos ou romanos, corriam quase nus, evitando qualquer roupa, ou equipamento que pudesse prejudicar seu desempenho.

Quando se trata de vencer, Jesus é o nosso primeiro modelo. Ele cruzou a linha de chegada em primeiro lugar ao morrer na cruz e ressuscitar, oferecendo-nos sua conquista como uma realidade maravilhosa e partilhada.

Os textos bíblicos, escritos por gente inspirada por Ele, são como enormes bandeiras na torcida, com dizeres que nos estimulam a correr com paciência a corrida da vida cristã, não importando quais sejam as dificuldades, mantendo o foco em Jesus, perseverando até o fim, quando comemoraremos com Ele, na grande final, a vitória dos salvos e Seu poder, do Grande Vencedor.

ORE — para viver de forma vitoriosa, com gratidão por tudo que foi conquistado por Cristo na cruz.

Wilson Avilla

As Escrituras

Dia 3Dia 5

Sobre este Plano

A VIDA POR UMA MEDALHA

O esporte é uma nova religião global, refletindo valores sociais, culturais, moldando identidades e comportamentos. A linguagem que se refere às competições e aos grandes esportistas está cheia de significados religiosos. Mas será que encarar a vida como um jogo é a melhor forma de vencer e encontrar sentido? Viver por ‘medalhas’ é perder o principal. A maior de todas as vitórias é espiritual: a salvação pela fé em Cristo.

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Gostaríamos de agradecer ao Wilson Avilla por fornecer este plano. Para mais informações, visite: https://prwilsonavilla.blogspot.com/