Discipulado da FamíliaExemplo
Homem e Mulher – Igualdade, Diferenças e Complementaridade
Desde a queda, a relação entre homem e mulher tem sofrido ataques constantes, que contribuem para desconstruir os fundamentos do matrimônio. Nos últimos tempos, pressupostos ideológicos e secularistas têm sido os protagonistas dessas investidas. Definições de casamento formadas a partir de cosmovisões feministas, que propõem a ausência de diferenças entre homem e mulher, bem como a extinção da submissão da esposa. Afirmando que a diferença de funções acaba diminuindo e desvalorizando a mulher. Que o seu valor só pode ser alcançado mediante a construção de sua carreira profissional, de sua equivalente ou superior liderança do lar ou por meio de sua independência financeira. O que pode ter começado como uma possível defesa, frente a falha liderança masculina - muitas vezes desconsiderando e até oprimindo as mulheres - a proposta deste movimento passou de uma causa justa para o extremo igualitário, em que essas mulheres demonizam as diferenças de papéis entre homem e mulher, e estabelecem uma “igualdade” que acaba se transformando numa troca de papéis, num fardo que as próprias mulheres não estão preparadas para assumir, porque não foram criadas para tal. Por outro lado, incentivado por uma visão cultural de inferioridade da mulher, muitos homens desprezam a sua responsabilidade de amar as suas esposas de modo sacrificial. Ao invés de cuidar e proteger, acabam usando suas esposas como um mero objeto de prazer, ou estabelecendo a sua liderança de maneira omissa e/ou opressora. Homens que, por causa do pecado, não assumem as suas responsabilidades, e não estariam mais dispostos a morrer por suas mulheres. Homens com aspecto de dureza na superfície, mas uma terrível moleza em seu interior. Homens com aspecto de força por fora, mas uma fluidez terrível de caráter. Nas palavras de G.K Chesterton: "Homens corajosos são vertebrados: têm a maciez na superfície e sua firmeza está no meio. Mas esses covardes modernos são crustáceos: sua dureza está toda na casca e sua moleza está dentro”[1].
Diante desse cenário, será que as Escrituras nos dizem algo a respeito das responsabilidades que cada um dos cônjuges possui em suas distintas funções, e sobre a igualdade e importância de ambos diante de Deus?
Igualdade entre homem e mulher
Homem e mulher foram igualmente criados a imagem e semelhança de Deus
“Também disse Deus: Façamos o homem à nossa imagem, conforme a nossa semelhança; tenha ele domínio sobre os peixes do mar, sobre as aves dos céus, sobre os animais domésticos, sobre toda a terra e sobre todos os répteis que rastejam pela terra. Criou Deus, pois, o homem à sua imagem, à imagem de Deus o criou; homem e mulher os criou. (Gênesis 1.26-27)
Ao afirmar que “à imagem de Deus o criou; homem e mulher os criou”, o autor bíblico está afirmando que ambos possuem a imagem de Deus. Existe algo de Deus, que o homem não poderia refletir de maneira individual. O Deus trino, que possui uma natureza de mutualidade e amor inerente a sua natureza, criou o homem para refletir a mesma relação que existe entre as pessoas da Trindade.[2]
Apesar de todos os aspectos antropológicos envolvendo a definição dessa “imagem e semelhança”, está posto no texto que ela não é de exclusividade do homem, mas de ambos. Àquilo que distingue o homem dos animais, e do restante da criação, foi compartilhado com ambos e não foi dado a apenas um dos cônjuges. Sendo assim, o valor do homem como humanidade, como coroa da criação, é igualmente compartilhado entre homem e mulher.
Homem e mulher possuem a mesma missão compartilhada
“E Deus os abençoou e lhes disse: Sede fecundos, multiplicai-vos, enchei a terra e sujeitai-a; dominai sobre os peixes do mar, sobre as aves dos céus e sobre todo animal que rasteja pela terra”. (Gênesis 1.28)
Esse texto estabelece uma ordem de dominação e governo da criação. Deus é o supremo Senhor, Rei e Governante da criação. Mas, ele concede ao homem e a mulher a responsabilidade de serem vice regentes da criação, e governarem como seus representantes. Essa missão compartilhada está relacionada a todos os aspectos da ordem criacional: o mandato espiritual (seu relacionamento com o Criador), o mandato social (seu relacionamento em família) e o mandato cultural (seu relacionamento com a sociedade). E assim como um mordomo administra as coisas de seu senhor, homem e mulher juntos devem administrar, com responsabilidade, a criação do Criador.
Esse texto afirma a igualdade entre homem e mulher, além de seu aspecto de imagem e semelhança, em seu aspecto missional. A própria humanidade é fruto da mutualidade entre o homem e a mulher, em uma relação de amor. Nas palavras de Hans Walter Wolff: “Apenas homem e mulher juntos representam o ser humano todo”[3]. Ao ponto de que o homem sozinho jamais alcançaria o ápice de sua humanidade; que obviamente seria refletida em seu papel na criação, não havendo reprodução ou multiplicação da imagem de Deus no mundo, além da mordomia da criação e da obediência aos mandatos da ordem criacional.
Homem e mulher possuem uma mesma natureza
“Então, o SENHOR Deus fez cair pesado sono sobre o homem, e este adormeceu; tomou uma das suas costelas e fechou o lugar com carne”. (Gênesis 2.21)
Além de possuírem igualdade missional, e ambos serem criados a imagem e semelhança de Deus, esse texto reitera que a parceira que corresponde ao ser humano é da mesma natureza do ser humano. Ou seja, a mulher é formada a partir do homem e não do pó da terra, como um igual que foi criado separadamente. Ao ser criada da costela do homem, a partir do próprio ser humano, a mulher e o homem possuem uma mesma natureza, e um relacionamento intrínseco de mutualidade. Um relacionamento que se destaca em seu aspecto qualitativo, por ser muito superior as demais criaturas. Uma mutualidade que implica na humanidade, como a união que faz com que “os dois tornem-se uma só carne”[4]. Mais uma vez se destaca nesse texto que o homem e a mulher possuem igualdade. Pois, além do fato de ambos possuírem a imagem de Deus[5] e igualdade missional[6], também possuem igualdade de natureza, pois a mulher é criada a partir do homem e não do pó da terra.
Observamos que é inerente ao casamento o princípio de igualdade, mutualidade e deleite. Além de possuir o mesmo valor diante de Deus, apenas homem e mulher juntos representam a humanidade. Da mesma forma, o ápice da relação matrimonial só pode ser alcançado, como fruto dessa mutualidade.
Diferenças entre homem e mulher
Missão compartilhada não implica em igualdade de funções
“Far-lhe-ei uma auxiliadora que lhe seja idônea”. (Gênesis 2.18b)
Essa declaração pressupõe a necessidade de ajuda, para cumprir a missão da ordem criacional. Mas também está posto o aspecto social da diferença entre os sexos. A auxiliadora, que aqui cumpre um aspecto missional semelhante ao que é dado ao homem - como um objetivo em comum -, pode ser claramente definida como sendo uma só pessoa, diferente e do sexo oposto. E aqui Deus apresenta o objetivo da criação da mulher, como o de fornecer ao homem uma ajuda correspondente. Mas o ponto é que essa ajuda correspondente - de mesma natureza e de sexo oposto, que supre uma falta existencial complementar – é o de uma “auxiliadora idônea”. De certa forma, o homem estava na companhia dos animais. Porém, a companhia dos animais não era a companhia e auxílio perfeito. Para isso, Deus formou a mulher, a partir do homem, para auxiliá-lo na missão anteriormente delegada.
O texto parte do princípio de que ao homem foi dada a responsabilidade na missão, enquanto a mulher foi criada para auxiliá-lo no cumprimento dessa missão. Como vimos, homens e mulheres são igualmente importantes para Deus, e ambos foram feitos igualmente à imagem de Deus; ambos refletem o caráter de Deus. As Escrituras afirmam que não há diferentes graus de importância, entre homem e mulher, porque ambos dependem um do outro, e todos dependem de Deus[7], todos recebem o Espírito Santo[8], todos recebem dons espirituais[9]. Mas essa igualdade não exclui as suas diferenças funcionais. O homem foi criado primeiro, e depois a mulher; e o homem não foi criado por causa da mulher, e sim a mulher, por causa do homem.[10] Além disso, Adão deu nome à Eva[11]. No pensamento do antigo testamento, o direito de dar nome a alguém implicava autoridade sobre essa pessoa. Adão deu nome a todos os animais[12] e tinha autoridade sobre eles, assim como o dar nome à mulher implica em autoridade sobre ela. Além disso, Deus falou primeiro à Adão depois da queda, para prestação de contas, apesar de Eva ter pecado primeiro[13]. O que não implica na superioridade do homem, frente a mulher, mas em sua liderança responsável diante do Criador. A autoridade do homem sobre a mulher não parte da superioridade do homem, mas de sua responsabilidade diante de Deus. Isso significa uma autoridade delegada e humilde; pois, tal autoridade não surge do próprio homem como se fosse um deus, mas vem do próprio Deus que o comissiona. A autoridade do homem não é fruto de um poder que o homem possui, mas a sua autoridade é representativa. Consequentemente, esse texto não afirma a inferioridade da mulher, mas apresenta a base de sua submissão[14], atendendo a sua função complementar na ordem da criação. Em todos os mandatos da ordem criacional o homem é responsável diante de Deus, e cumpre a mulher estar submissa ao homem, exercendo o seu papel de auxiliadora no cumprimento dessa missão.
Homem e mulher possuem distinções físicas, emocionais e sociais
“Então o Senhor Deus fez cair um sono pesado sobre Adão, e este adormeceu; e tomou uma das suas costelas, e cerrou a carne em seu lugar; E da costela que o Senhor Deus tomou do homem, formou uma mulher, e trouxe-a a Adão”. (Gênesis 2.21,22)
Deus fez cair um pesado sono sobre Adão (21). Enquanto isso a mulher é formada por Deus, e só é levada ao homem posteriormente, como um ser humano completo em si (22). A mulher não surgiu subsequentemente, como um ato de reprodução natural. Pelo contrário, apesar de ser criada a partir do homem, e não do pó da terra, não significa que não houve o ato criativo de Deus. O que implica numa mesma natureza, porém distinta. Tal distinção não se limita apenas aos aspectos físicos, anatômicos e biológicos; mas também emocionais[15] e sociais na ordem da criação. A mulher não possui apenas um corpo diferente, mas é um ser humano diferente, e que possui funções diferentes. Negar a sua igualdade em relação ao homem, significa negar que juntos eles possuem uma mesma natureza. Porém, negar as diferenças da mulher, em relação ao homem, significa negar o ato criativo dela mesma; além de negar as próprias diferenças de masculinidade e feminilidade. Apesar da igualdade missional, de valores e de natureza, homem e mulher possuem diferenças autênticas.
Essas diferenças entre homem e mulher, além de se refletirem no ato conjugal, devem ser observadas nos distintos aspectos sociais (p. ex. maternidade e paternidade). O fato de homens e mulheres possuírem igualdade missional, não exclui as diferenças de funções no cumprimento desse mandato. O casamento não deve se restringir apenas às percepções do homem ou da mulher, mas na complementariedade de um buscando servir ao outro, em suas percepções, alcançando o ápice de suas potencialidades.
Por isso, negar as diferenças de funções entre homem e mulher trará desequilíbrio, sem contar os muitos conflitos no casamento. Homens que desprezam o auxílio de suas esposas, ou que praticam uma liderança ditatorial e/ou opressora. Outros que se abstém de sua responsabilidade, e não assumem a liderança sobre a família, diante de Deus. Mulheres que tentam usurpar a liderança no casamento, e resistem em se submeterem aos seus maridos. Toda tentativa de negar as diferenças de funções não trará benefícios para aqueles que agem dessa forma, pelo contrário, trará consequências desastrosas para o casamento e para a família. Quando marido e esposa exercem as suas diferentes funções, na missão compartilhada de glorificar a Deus na ordem criacional, o casamento alcançará o seu propósito e, consequentemente, trará bons frutos de satisfação, maturidade e alegria para o matrimônio.
Homem e mulher se complementam
“E disse o homem: Esta, afinal, é osso dos meus ossos e carne da minha carne; chamar-se-á varoa, porquanto do varão foi tomada”. (Gênesis 2.23)
O autor bíblico vem descrevendo a criação, com ênfase nos atos criativos e nas falas do próprio Deus. Até então, o homem apenas dá nome aos animais (v.20); mas, o autor bíblico cita pela primeira vez a fala do homem, ao se deparar com a sua mulher. E ele demonstra a sua alegria, com uma expressão de júbilo: “Esta, afinal, é osso dos meus ossos e carne da minha carne”. Essa expressão de Adão revela o propósito essencial do casamento, atestando a realização de uma felicidade que é almejada há muito tempo. As Escrituras apresentam o casamento como um lugar de satisfação e alegria. Engana-se o homem que, de maneira pretensiosa, busca encontrar alegria e satisfação por si mesmo, ou fora dos padrões estabelecidos por Deus na criação. As falsas ofertas de um mundo caído, por meio de um sistema corrompido de valores, frequentemente chamam de maldição aquilo que Deus chama de bênção, e vice-versa. Da mesma forma como muitos desprezam o ter filhos, como um atraso de vida ou motivo de privação, enquanto Deus chama os filhos de bênçãos e fruto de seu favor. Deus apresenta o casamento como um lugar de deleite e alegria, enquanto muitos acreditam que podem encontrar tal deleite fora do casamento, ou baseados em seus pressupostos pretensiosos de uma falsa independência. O casamento é a satisfação de uma alegria existencialmente almejada.
Por meio dos nomes אִישׁ [ísh] homem e אִשָּׁה [ishá] mulher, observa-se que essa satisfação e alegria reservadas para o casamento, se dão num contexto de unidade essencial e de diversidade do sexo. As implicações dessa distinção determinam a relação entre homem e mulher como complementar. São diferentes que se complementam, para cumprir a missão de glorificar a Deus no governo da criação; bem como na multiplicação de filhos, para refletirem de forma visível a imagem do Deus invisível. Em outras palavras, a alegria reservada para o casamento só pode ser desfrutada quando homem e mulher vivem em conformidade com a sua criação. Quando homem e mulher compreendem a sua igualdade e as suas diferenças complementares, ambos podem desfrutar de satisfação, e alcançar o propósito para o qual foram criados. Esse princípio aplicado a relação de amor entre o homem e a mulher, demonstra a satisfação mútua como um objetivo não apenas autorizado, como estabelecido por Deus. O mesmo Deus, que abençoa o primeiro casal, bem como dá a eles uma ordem, para serem fecundos e encherem a terra[16]; é o mesmo Deus que cria a mulher para suprir uma necessidade, dentre tantas outras, de deleite e satisfação mútua. Porém, para alcançar esse objetivo é necessário que haja intencionalidade de ambos os cônjuges, por meio das percepções particulares de cada um. A complementaridade produz a mutualidade, e nisso consiste o casamento. O casamento é serviço, e requer intencionalidade no cumprimento de suas funções particulares. A falta de intencionalidade, na busca pelo serviço mútuo, produz insatisfação. Além de ser essa uma das principais causas de problemas matrimoniais.
Conclusão
O ensino da Escritura não é machista, feminista ou mesmo igualitário. O padrão bíblico define a relação entre marido e esposa como complementar. A própria Trindade ilustra a relação de complementaridade do casamento. As três pessoas da Trindade são um único Deus; mas cada uma das pessoas possui funções diferentes da outra, além das que são por elas compartilhadas. O complementarismo define o homem e a mulher como sendo iguais em importância, valor etc., mas diferentes em suas funções. A partir de um único homem, Deus forma dois seres humanos distintos, iguais em natureza e diferentes em funções, para se unirem em um só (“uma só carne”[17]), como diferentes que se complementam. Nesse sentido não existe um que seja maior ou mais importante que o outro, mas as suas diferenças funcionais apontam para a beleza da mutualidade. Apesar dos efeitos da queda sobre o matrimônio, causando desequilíbrio de funções complementares no casamento, devemos esperar que, em Cristo, a redenção possa encorajar maridos e esposas a cumprirem o seu propósito criacional. O evangelho é o padrão definidor e orientador das esposas, guiando-as a não se rebelarem contra a autoridade de seus maridos. E guiando os maridos a não usarem a autoridade deles com dureza, de maneira ditatorial e opressora. Isso é exatamente o que nos apresenta o novo testamento[18]. A redenção de Cristo é o único meio para se desvencilhar dos resultados do pecado e da queda, e de resgatar a ordem e distinção de papéis, que existiam desde o começo da boa criação de Deus.
[1] G.K. Chesterton, Tremendas Trivialidades. Editora Eclesiae. pag.149
[2] “Não é mera curiosidade linguística o fato de Deus dizer: Façamos o homem à nossa imagem (Gênesis 1:26). A única ocasião em Gênesis em que Deus se refere a si mesmo na primeira pessoa do plural é quando está prestes a criar o homem e a mulher. Vemos aqui um indício de que o relacionamento entre homem e mulher reflete os relacionamentos do próprio Ser divino, na Trindade. As relações entre o homem e a mulher revelam algo dos relacionamentos entre o Pai, Filho e Espírito Santo. Se Deus é tripessoal – Pai, Filho e Espírito Santo -, seriam necessárias pelo menos duas pessoas (com o potencial para um relacionamento no qual as partes amam, servem e glorificam umas às outras) para captar a imagem completa de Deus. [...] Embora todos os seres humanos, homens e mulheres, sejam portadores da imagem de Deus, semelhantes a ele como seus filhos, é necessária a união singular de homem e mulher em uma só carne no casamento para refletir a relação de amor no Deus trino” – Tim Keller in. - “O significado do casamento”
[3] Hans Walter Wolff, Antropologia do Antigo Testamento. São Paulo: Editora Hagnos. Pag. 263
[4] Gênesis 2.24b
[5] Gênesis 1.27
[6] Gênesis 1.28
[7] “No Senhor, todavia, nem a mulher é independente do homem, nem o homem, independente da mulher. Porque, como provém a mulher do homem, assim também o homem é nascido da mulher; e tudo vem de Deus”. 1 Coríntios 11:11,12
[8] “E acontecerá nos últimos dias, diz o Senhor, que derramarei do meu Espírito sobre toda a carne; vossos filhos e vossas filhas profetizarão, vossos jovens terão visões, e sonharão vossos velhos”. Atos 2:17
[9] “A manifestação do Espírito é concedida a cada um visando a um fim proveitoso”. 1 Coríntios 12:7
[10] “E não permito que a mulher ensine, nem exerça autoridade de homem; esteja, porém, em silêncio. Porque, primeiro, foi formado Adão, depois, Eva”.1 Timóteo 2:12,13
“Porque o homem não foi feito da mulher, e sim a mulher, do homem. Porque também o homem não foi criado por causa da mulher, e sim a mulher, por causa do homem”. 1 Coríntios 11:8,9
[11] Gênesis 2.23
[12] Gênesis 2.19-20
[13] Gênesis 3.9
[14] “Os que entendem a posição de submissão da esposa como uma coisa passada, restrita ao pensamento machista da sociedade patriarcal daquela época, deixam sem explicação o sólido ancoramento teológico de Paulo nos relacionamentos internos da trindade. Enquanto a trindade for o que é, o princípio de subordinação ao cabeça permanece válido para o casamento”. Augustus Nicodemus - “A Bíblia e sua família - Exposições bíblicas sobre o casamento, família e filhos”. Pag.40
[15] Sobre os aspectos individuais do ser humano - a existência e o tempo do ser humano - conclui-se que as implicações para a antropologia bíblica sempre se deparam com a realidade de que o homem é definido como um indivíduo integral. O uso estereométrico-sintético do antigo testamento utiliza uma de suas partes, mas sempre para se referir ao todo; logo, o homem não pode ser concebido de maneira dualista ou fragmentada. Sendo assim, o ato criativo da mulher, como uma pessoa diferente, não consiste apenas em diferenças quanto ao corpo, mas em todos os aspectos da pessoa humana, o que inclui as suas emoções.
[16] Gênesis 1.28
[17] Gênesis 2.24
[18] Colossenses 3.18-19; Efésios 5.22-33; Tito 2.5; 1 Pedro 3.1-7
As Escrituras
Sobre este Plano
Qual a sua definição de riqueza? Qual o seu estereótipo de sucesso e realização? Em nome da busca pela riqueza, muitos acabam desprezando (ou deixando para segundo plano) o seu relacionamento com Deus e a importância da família. O assunto desse plano de leitura é de extrema importância, quando pensamos sobre o contexto da família. Veremos o que a Escritura tem a nos dizer sobre o casamento, a sexualidade, a administração dos nossos recursos, a educação dos filhos etc, à luz do evangelho.
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Gostaríamos de agradecer ao Danilo Paixão por fornecer este plano. Para mais informações, visite: https://www.instagram.com/danilo.paixao_/