OITO PALAVRAS DA CRUZ... UÉ! NÃO ERAM SETE?Exemplo
TOTALMENTE AMPARADO!
“Pai, nas tuas mãos entrego o meu espírito!” (Lucas 23.46).
Na oração sacerdotal, Jesus afirma com clareza: “Pai, é chegada a hora”. Com essas palavras afirmava que era chegada a hora de dar a sua vida, a hora da crucificação. Jesus conhecia sua hora e sabia como, onde, quando e o porquê deveria morrer. Nada para ele era novidade ou surpresa.
Caminhou voluntariamente para o calvário e morreu espontaneamente pelos nossos pecados; não foram os nossos pecados que o mataram, pois ele mesmo afirmou sobre sua vida: “Ninguém a tira de mim; pelo contrário, eu espontaneamente a dou” (João 10.18). Os comentaristas da Bíblia de Genebra afirmam: “O versículo também sublinha que Cristo não foi uma vítima, mas ofereceu-se voluntariamente pelos pecadores”. Jesus sempre esteve no controle. Depois de ter passado pelo mais severo tribunal e de ter sido julgado pelo mais firme e justo juiz, estava preparado para morrer. Sempre se deixou dirigir pela vontade de seu Pai.
A vida de Jesus é como uma grande sinfonia. Uma sinfonia tem muitos atos e um dos mais importantes é o “gran finale”, quando todos os instrumentos da orquestra tocam juntos, levando todo o auditório ao delírio. A última frase de Cristo na cruz foi um “gran finale”.
Depois de cumprir cada ato da grande sinfonia da sua vida terrena, pode afirmar com profunda autoridade e em alta voz: “Pai, nas tuas mãos entrego o meu espírito”. Com essas palavras ele encerra de forma vibrante a sua missão aqui na terra. Mensagem semelhante Paulo deixou a Timóteo antes de morrer ao afirmar: “Combati o bom combate, completei a carreira, guardei a fé. Já agora a coroa da justiça me está guardada” (2 Timóteo 4.7).
Os comentaristas da Bíblia de Genebra afirmam que as palavras de Jesus comprovam que a sua morte estava de acordo com a vontade de Deus. Ele cumpriu a sua missão e o Pai aceitou tudo aquilo que ele fez.
Quando a vida é vivida em santidade diante de Deus, quando fazer a vontade do Pai é a principal comida a ser saboreada e se vive a vida focada no alvo supremo que é o Senhor Deus, não se deixando levar por nenhuma outra circunstância, não há necessidade de se temer a morte, pois ainda que ela seja inimiga, é, apenas, uma inimiga derrotada, já vencida por Jesus Cristo na cruz; como bem descreveu John Owens em sua belíssima obra que tem como tema: “A morte da morte na morte de Cristo”.
Agora, após o “gran finale” da sua vida terrena, “Ele verá o fruto do penoso trabalho de sua alma e ficará satisfeito; o meu Servo, o Justo, com o seu conhecimento, justificará a muitos, porque as iniquidades deles levará sobre si. Por isso, eu lhe darei muitos como a sua parte, e com os poderosos repartirá ele o despojo” (Isaías 53.11).
Jesus está preparado para descansar nas poderosas mãos de seu Pai, só lhe resta entregar o espírito. Ninguém o matou, ele espontaneamente morreu. Agora ele pode ser totalmente amparado.
Carlos Henrique
As Escrituras
Sobre este Plano
Sequência de estudos sobre as oito palavras de Jesus na cruz... Serão oito ou sete palavras da cruz? Os vídeos apresentado no final de cada dia, são do Culto das Sete Palavras da Cruz, da Igreja Presbiteriana de Americana/SP.
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