OITO PALAVRAS DA CRUZ... UÉ! NÃO ERAM SETE?Exemplo
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VERDADEIRAMENTE HUMANO!
“Depois, vendo Jesus que tudo já estava consumado, para se cumprir a Escritura, disse: Tenho sede!” (João 19.28).
Jesus estava sozinho, tinha sido totalmente desamparado por Deus Pai. A sua dor era intensa e contínua, principalmente a dor moral e espiritual ao ter assumido o nosso lugar naquela cruz. Estava absolutamente desidratado depois de todo o sofrimento ao qual foi exposto.
Augusto Cury comentou: “As sessões de tortura e os sangramentos que Jesus teve em seu julgamento já o haviam desidratado. A caminhada em direção ao Calvário o desidratou ainda mais. Para completar, a crucificação e o calor do sol até ao meio-dia espoliaram mais água do seu corpo já debilitado. Após seis horas de crucificação, sua língua, gengiva e palato estavam fissurados. Seus lábios estavam rachados. A sede era profunda”.
“Tenho sede” ensina algumas lições profundas e importantes. A frase mostra a humanidade de Jesus; era um homem que estava pendurado naquela cruz. Não sentia uma sede qualquer; era uma sede profunda, angustiante e severa, pois Jesus estava há muitas horas sem tomar água. Jesus teve sede porque era humano e assumiu a sua humanidade até as últimas consequências. Foi homem em tudo semelhante a qualquer um de nós, exceto no pecado.
Aprendemos também sobre a humildade e total resignação de Jesus. Augusto Cury afirmou: “A dor da sede, quando não é saciada, gera uma das piores angústias humanas. Há pessoas que tomaram sua própria urina para matar a sua sede. Quando Jerusalém foi sitiada em 70 D.C. pelos romanos, as pessoas beberam água de esgoto para matar a sede”. Jesus a despeito da intensidade da sua sede, não exigiu água, não pediu para que a sua sede fosse dessedentada, apenas afirmou: “Tenho sede!”.
É impressionante sabermos que o homem que transformou água em vinho, que alimentou multidões, que curou enfermos, que libertou os possessos e deu paz aos oprimidos; o homem que sempre e em todos os momentos antecipou-se às dores do outro, mesmo estando em profundo sofrimento, extremamente desidratado depois de horas inteiras de sofrimento, não pediu para que alguém aliviasse a sua sede.
Um outro aspecto revelado no texto é a maldade do ser humano. Quando Jesus afirmou que estava com sede, foi o pretexto necessário para que os soldados pudessem piorar ainda mais a sua dor. Não lhe deram água, deram-lhe vinagre. Imaginemos o quanto isso deve ter sido angustiante. O vinagre queimou profundamente os lábios, gengivas e a boca de Jesus.
Jesus enfrentou tudo isso para conquistar autoridade suprema e poder afirmar: “Se alguém tem sede, venha a mim e beba”. Jesus morreu para que pudéssemos ter vida, usou uma coroa de espinhos para que pudéssemos usar coroa de ouro, foi abandonado por Deus para que tivéssemos pleno acesso à presença de Deus.
Jesus sentiu na sua carne, com todas as implicações, a sede mais aguda e severa para poder dessedentar a sede mais profunda da nossa alma. Jesus, a fonte da vida, teve sede para provar que era verdadeiramente humano.
Carlos Henrique
As Escrituras
Sobre este Plano
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Sequência de estudos sobre as oito palavras de Jesus na cruz... Serão oito ou sete palavras da cruz? Os vídeos apresentado no final de cada dia, são do Culto das Sete Palavras da Cruz, da Igreja Presbiteriana de Americana/SP.
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