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OITO PALAVRAS DA CRUZ... UÉ! NÃO ERAM SETE?Exemplo

OITO PALAVRAS DA CRUZ... UÉ! NÃO ERAM SETE?

DIA 5 DE 9

UM EXEMPLO DE ALTRUÍSMO

“Depois, disse ao discípulo: Eis aí tua mãe. Dessa hora em diante, o discípulo a tomou para casa” (João 19.27).

Com certeza você já ouviu esse provérbio: “Cada um por si e Deus por todos”. Ditado popular que retrata de forma muito clara e nítida a natureza humana sempre carregada de egoísmo. Essa filosofia rege a vida de muitos de nós, que não conseguem ver além do seu próprio umbigo. Jesus não era assim.

Segundo os estudiosos bíblicos, provavelmente, João era o único discípulo que estava ali, ao pé da cruz, ao lado de Jesus. Ele era o mais jovem dos discípulos e por algumas vezes demonstrou ser uma pessoa explosiva, porém, pouco a pouco, aprendeu a arte do amor. Dedicou-se tanto ao exercício do amor que ficou conhecido como o discípulo amado.

João estava ao lado de Maria e muito sofria, pois era um dos discípulos mais chegados de Jesus e o amava profundamente. João já tinha passado por mudanças profundas em seu ser e agora vivia uma experiencia ímpar na vida. Jesus está cuidando de João; o consola com aquelas palavras.

Com essa atitude Jesus demonstra a grandeza do seu amor. Estava morrendo, sentindo dores terríveis, mas é incapaz de demonstrar qualquer sentimento de egoísmo ou de ingratidão. Mostra todo o seu altruísmo e autoriza que a sua mãe seja a partir de agora, a mãe de seu amigo.

Jesus estava morrendo e tratou de cuidar do mais novo dos seus discípulos; João, talvez por ser muito jovem, não estivesse preparado para suportar a dor da separação sozinho. Jesus então o consola com essas palavras: “Eis aí tua mãe”. Jesus estava lhe dizendo: “Você não ficará sozinho, minha mãe vai cuidar de você”. João teria ao seu lado a mãe de Jesus, seu mestre e maior amigo.

Tudo isso contribuiu para o enriquecimento do caráter emocional de João, tornando-o o mais amoroso dos discípulos. No final de sua vida João escreveu três cartas que revelam o seu caráter pleno de amor e na conclusão da última carta, ele pede que os irmãos sejam saudados nome por nome, o que mostra que, para João, cada pessoa tem um valor singular.

Ele considerava cada uma das pessoas individualmente. Para João as pessoas não eram coisas ou números, mas seres criados à imagem de Deus e deviam ser amadas. Deviam ser tratadas como “filhinhos”.

Como poucas palavras conseguiram ensinar tanto? Augusto Cury comentou: “Foi a primeira vez que, numa cruz, poucas palavras disseram tanto. Foi a primeira vez que, entre gemidos e dores, uma história de amor foi escrita, a mais bela de todas. Foi a primeira vez que o coração emocional amou tão ardentemente enquanto o coração físico estava falindo”.

Que essas palavras, que revelam o coração amoroso de Jesus, nos ensinem a sermos mais amáveis e menos egoístas. Que vejamos as pessoas com carinho e as ajudemos na medida das suas necessidades e das nossas possibilidades. Que possamos aprender que atitudes e palavras podem transformar vidas. Que não vivamos dominados pelo egoísmo, mas, antes, sejamos cheios de altruísmo.

Carlos Henrique

As Escrituras

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Sobre este Plano

OITO PALAVRAS DA CRUZ... UÉ! NÃO ERAM SETE?

Sequência de estudos sobre as oito palavras de Jesus na cruz... Serão oito ou sete palavras da cruz? Os vídeos apresentado no final de cada dia, são do Culto das Sete Palavras da Cruz, da Igreja Presbiteriana de Americana/SP.

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