OITO PALAVRAS DA CRUZ... UÉ! NÃO ERAM SETE?Exemplo
TOTALMENTE ABANDONADO!
“Por volta da hora nona, clamou Jesus em alta voz, dizendo: Eli, Eli, lamá sabâctani? O que quer dizer: Deus meu Deus meu, por que me desamparaste?” (Mateus 27.46).
Era quase a hora nona e havia trevas sobre toda a terra. O cenário era lúgubre, marcado pela dor. Jesus, o mais puro dos homens que já viveu neste mundo estava pendurado numa cruz vivendo os seus últimos instantes. Estava exausto ao extremo. É impossível descrever a dor que o Senhor estava sentindo, principalmente o sofrimento espiritual causado como consequência de ter assumido o nosso pecado sobre si. Havia um provérbio que afirmava: “Uma pessoa crucificada morre mil mortes”.
Russell Champlin afirmou: “Naquele ponto, após àquelas horas de trevas, Jesus sentiu mais agudamente o seu horrendo estado de separação de Deus, porquanto suportava os pecados do mundo, e se identificou perfeitamente com o pecador, que está separado de Deus”.
O Dr. Pierre Barbert, médico francês, afirmou: “Pouco depois o céu escurece, o sol se esconde, de repente a temperatura diminui. Logo serão três da tarde, depois de uma tortura que dura três horas. Todas as suas dores, a sede, as cãibras, a asfixia, o latejar dos nervos medianos, lhe arrancam um lamento: Deus meu, Deus meu, por que me desamparastes?”.
Deus deixa o seu papel de pai e assume o de juiz. Senta-se no trono para julgá-lo no lugar de cada um de nós. Deus está julgando, em Cristo, todo o mundo. Os nossos pecados estão sendo pagos pelo cordeiro de Deus. Nessa hora Jesus ficou absolutamente sozinho, totalmente abandonado. O apoio que sempre teve de seu pai, agora não era mais possível, pois o pai assumira a posição de juiz.
Que sofrimento intenso. Que dor indescritível. Todos os pecados, fobias, dores, enfermidades e mazelas de todos os eleitos de Deus despejados sobre Jesus Cristo num único momento. Ninguém sofreu tanto como Jesus. Aquele momento foi extremamente horroroso. Foi tão horroroso que houve trevas sobre a terra desde a hora sexta até a hora nona. Foi um momento ímpar e sem igual na história. O filho de Deus estava morrendo como o substituto perfeito.
Louis Berkhof afirmou: “Ninguém poderia sentir como Jesus sentia a dureza da dor, da tristeza e do mal moral. Mas, além destes sofrimentos mais comuns, havia também os sofrimentos causados por que Deus fez com que nossas iniquidades viessem sobre ele qual uma torrente. Os sofrimentos do Salvador não eram puramente naturais, mas também o resultado de uma ação punitiva de Deus”.
Ele doou-se incondicionalmente por amor a nós. Entregou-se voluntariamente por causa deste seu grande amor. O cordeiro de Deus pagou cada um dos pecados dos seus escolhidos. O seu sacrifício foi aceito por Deus. Jesus Cristo foi aprovado no julgamento do mais justo e severo juiz. Deus o julgou e aceitou o preço do seu sacrifício.
Então o profeta do Apocalipse pode afirmar de forma categórica: “Agora, veio a salvação, o poder, o reino do nosso Deus e a autoridade do seu Cristo, pois foi expulso o acusador de nossos irmãos, o mesmo que os acusa de dia e de noite, diante do nosso Deus” (Apocalipse 12.10).
Jesus foi totalmente abandonado para que eu e você pudéssemos ser acolhidos.
Carlos Henrique
As Escrituras
Sobre este Plano
Sequência de estudos sobre as oito palavras de Jesus na cruz... Serão oito ou sete palavras da cruz? Os vídeos apresentado no final de cada dia, são do Culto das Sete Palavras da Cruz, da Igreja Presbiteriana de Americana/SP.
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