Casamento a Três — As Quatro Fases do CasamentoMuestra

Os atos de amor

Amor é um motivo e uma ação. O amor de Jesus Cristo pela Igreja o levou à ação: Sua morte sacrificial na cruz. Isso vai resultar na maravilhosa comunhão do céu (APOCALIPSE 19).

Paulo disse aos maridos para amarem as suas esposas (EFÉSIOS 5:25). Instruiu as mulheres mais idosas a ensinarem as mais novas a amar os seus maridos (TITO 2:4). Num casamento, onde o comprometimento está desaparecendo, o amor traduzido em ação pode trazer de volta o brilho à aliança.

Isto nos leva a 1 Coríntios 13. Este capítulo sobre o amor não tem maior aplicação do que no contexto do casamento. Os versículos 4-8 nos falam o que faz o amor. Ao ler estes versículos, considere como eles se aplicam ao seu relacionamento.

O amor é paciente, é benigno; o amor não arde em ciúmes, não se ufana, não se ensoberbece, não se conduz inconvenientemente, não procura os seus interesses, não se exaspera, não se ressente do mal; não se alegra com a injustiça, mas regozija-se com a verdade; tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta. O amor jamais acaba; Mas havendo profecias, desaparecerão; havendo línguas, cessarão; havendo ciência, passará…

Talvez você queira ler esta passagem novamente. Onde aparece a palavra amor, coloque o seu nome. Agora pergunte a si mesmo se é assim que trata seu esposo ou sua esposa. Isto significa amar. Pessoas que experimentam a alegria do casamento por 20, 40 ou 50 anos, sem sentir que estão “aturando” o outro, aprenderam a manejar as diferenças que conduzem à desilusão e, quem sabe, ao divórcio.

Não estão simplesmente “casados com o casamento” por causa do compromisso, mas porque é realização, recompensa, aventura, um relacionamento amoroso para ambos. Eles permaneceram juntos, em parte, por causa de uma disposição mútua de falar, de se comprometer e de aceitar suas diferenças. Permita-me dar-lhe uma ilustração. Suponhamos que haja um impasse num relacionamento. Digamos que a esposa é “toda caprichosa” e o homem é um tipo desleixado.

As diferenças começam a criar separação entre eles. Ela implica sem cessar; ele se torna um caso sério de “surdez seletiva”. Ambos desistem.

O que faria o amor? Ele agiria. Enfrentando o problema e superando o medo, o amor iniciaria o tipo de comunicação que conduziria à resolução, clamando constantemente pela ajuda de nosso Suficiente Deus.

Mas como fazemos isso? Uma das maneiras é ter a determinação de olhar para a questão, pelos olhos do outro. Veja-o da perspectiva do outro. Neste caso, ele precisa lembrar da vida dela no lar e compreender quão insegura se sente quando as coisas estão fora do lugar. Ela precisa admitir que não é um grande crime nem um pecado deixar a camisa numa cadeira. Depois, ambos precisam mudar seus comportamentos.

É verdade. Isso será difícil. Em questões conjugais mais profundas, tais como a ira ou o abuso emocional, pode parecer impossível. Mas os princípios do amor são sustentados por um Deus que é amor (1 JOÃO 4:7,8) e por um Salvador que nos enche com Seu poder.

Em alguns casos, um aconselhamento cristão conjugal pode ser necessário. Não tem problema. O importante é que o amor entra em ação e confia em Deus para dar a bênção a casais que estão dispostos a crer nele.

A realidade por detrás do quadro

O casamento ilustra o relacionamento entre Cristo e a Igreja. Jesus chamou a Igreja de Sua noiva, e a Bíblia se refere a Ele como o noivo. A Igreja é constituída por todos os que creem em Jesus Cristo como seu Salvador. A lealdade, o amor sacrificial e a fidelidade do marido e da esposa, são representações do relacionamento entre Cristo e a Igreja. A promessa desse “casamento” será cumprida quando Jesus voltar para buscar Sua noiva.