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Casamento a Três — As Quatro Fases do CasamentoMuestra

Casamento a Três — As Quatro Fases do Casamento

DÍA 6 DE 7

Com Seu próprio exemplo Cristo também nos ajuda a…

Permitir que nosso relacionamento com Deus se torne a nossa fonte de realização conjugal. Os seguidores de Cristo estão numa excelente posição para enfrentar as questões que trouxeram desilusão ao seu matrimônio. O conselheiro bíblico Larry Crabb escreveu: “A diferença entre pessoas piedosas e não piedosas não é que um grupo nunca se machuca, e o outro sim, ou que um registra mais felicidade do que o outro. A diferença está no que as pessoas fazem com seu sofrimento. Ou fazem o que ocorre naturalmente: usam sua dor para justificar esforços egoístas a fim de aliviá-la, não se importando como afetam a outros e se importam mais se eles próprios se sentem confortáveis; ou fazem o não natural: usam sua dor para compreender melhor e encorajar a outros enquanto se apegam desesperadamente ao Senhor que prometeu libertação, e estão dispostos a fazer de todo o coração a Sua vontade.”

Uma vez que aprendamos que nosso bem-estar depende, em última instância, de Deus e não de nosso cônjuge, começaremos a experimentar a força do Senhor. Uma vez que o marido creia que seu relacionamento com Deus é mais importante do que seu relacionamento com sua esposa, começará a encontrar um sentimento pessoal de valor que não depende das respostas ou da afirmação da sua esposa. Ele começará a amá-la a partir do amor que encontrou em Cristo (EFÉSIOS 5:25).

Uma vez que a esposa creia que seu relacionamento com Jesus é mais importante do que seu relacionamento com seu esposo, ela encontrará uma fonte de segurança e aceitação que não depende da habilidade de seu marido em suprir as suas necessidades.

Ela pode começar a aceitar seu papel como esposa a partir da convicção que uma submissão com motivação certa é, de fato, uma forma de submeter-se ao senhorio e provisão de Cristo (EFÉSIOS 5:22-24).

Todavia, isso não significa que maridos e esposas piedosos se tornam independentes um do outro. É importante que nós também…

Deixemos nossa dependência de Deus tornar-se a base para amar de forma interdependente. Um esposo e uma esposa que dependem do Senhor, que encontram suas forças e suficiência nele, não vão permanecer excessivamente dependentes um do outro.

Nem vão exigir uma independência ruim ou um domínio total. Deus criou o homem e a mulher como seres únicos, especialmente dotados, feitos à Sua imagem. Nenhum deles deve roubar do outro esta exclusividade concedida por Deus. Mas quando dizem “sim”, estão escolhendo dar de si mesmos um ao outro, num relacionamento que deve durar toda a vida.

A Bíblia nos ajuda a compreender como um marido e uma esposa podem se tornar um, mas que também cada qual seja uma pessoa exclusiva feita pelo Senhor. Deus criou a mulher para ser companheira e auxiliadora, da qual seu marido pode depender.

Gênesis nos relata: “Não é bom que o homem esteja só; far-lhe-ei uma auxiliadora que lhe seja idônea” (2:18). O texto de Provérbios 31 descreve uma mulher dotada por Deus, que toma iniciativa e faz justamente isso. Ela entrou num empreendimento que seu marido apoiou completamente. Havia um relacionamento interdependente entre esse casal de Provérbios 31. Deus deu à mulher dons múltiplos, incluindo o bom senso para os negócios. Seu esposo aparentemente não ficou com ciúmes dos dons dela, nem lhe negou o uso deles. Não tentou transformá-la em algo que ela não era. Podemos concluir que ele a amou como a esposa que Deus criou. Ela, por sua vez, usou seus dons de forma que produziu harmonia e sucesso conjugal, bem como sucesso nos seus negócios. As Escrituras dão evidências de que ela respeitava seu marido e os talentos dele como o homem que Deus criou.

Esse tipo de interdependência não parece ser fácil para uma geração que tem visto o divórcio se tornar uma epidemia. Mas para aqueles que encontram sua segurança no Senhor, e para aqueles com motivação certa, é possível que as esposas aceitem e confiem no que a Bíblia diz: “As mulheres sejam submissas ao seu próprio marido, como ao Senhor; porque o marido é o cabeça da mulher, como também Cristo é o cabeça da igreja…” (EFÉSIOS 5:22,23).

A interdependência de maridos e esposas também tem implicações no seu relacionamento sexual. As Escrituras deixam claro que maridos e esposas devem proteger, desfrutar e compartilhar as expectativas mútuas na intimidade do leito conjugal. A dimensão sexual do casamento foi planejada pelo Senhor para trazer prazer contínuo e renovação estimulante ao relacionamento. O sábio autor de Provérbios escreveu estas palavras para os maridos:

Bebe a água da tua própria cisterna e das correntes do teu poço. Derramar-se-iam por fora as tuas fontes, e, pelas praças, os ribeiros de águas? Sejam para ti somente e não para os estranhos contigo. Seja bendito o teu manancial, e alegra-te com a mulher da tua mocidade, corça de amores e gazela graciosa. Saciem-te os seus seios em todo o tempo; e embriaga-te sempre com as suas carícias(PROVÉRBIOS 5:15-19).

Quando um homem e mulher se casam, eles têm o direito de esperar satisfação sexual um do outro:

O marido conceda à esposa o que lhe é devido, e também, semelhantemente, a esposa, ao seu marido. A mulher não tem poder sobre o seu próprio corpo, e sim o marido; e também, semelhantemente, o marido não tem poder sobre o seu próprio corpo, e sim a mulher.(1 CORÍNTIOS 7:3,4).

Se um dos cônjuges decide abster-se por um tempo, devem concordar mutuamente e este tempo deve ser limitado:

Não se recusem um ao outro, exceto por mútuo consentimento e durante certo tempo, para se dedicarem à oração. Depois, unam-se de novo, para que Satanás não os tente por não terem domínio próprio(1 CORÍNTIOS 7:5).

Para que haja esse prazer mútuo, maridos e esposas devem confiar um no outro. Quando nos oferecemos um ao outro em amor, o próprio Deus fica satisfeito. Quando falhamos, o prazer vai para Satanás.

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Acerca de este Plan

Casamento a Três — As Quatro Fases do Casamento

Deus tem um plano maravilhoso para seu casamento! No entanto, este relacionamento é o que mais demandas apresenta, dentre todos os demais. Dúvidas, medos, traumas passados e a dificuldade na comunicação são problemas que podem levar um relacionamento inicialmente apaixonado à monotonia ou, pior ainda, à dissolução.

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