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Pai Nosso

DIA 8 DE 12

Assim como o pão é a primeira necessidade do corpo, o perdão o é para a alma. E a provisão de um é tão certa quanto a do outro. Somos filhos, mas também pecadores; nosso direito de acesso à presença do Pai devemos ao precioso sangue e ao perdão que ele conquistou para nós. Devemos ter cuidado para que a oração por perdão não se torne uma formalidade: apenas o que é realmente confessado é realmente perdoado. Aceitemos em fé o perdão como prometido: como uma realidade espiritual, uma transação real entre Deus e nós, é a entrada para todo o amor do Pai e todos os privilégios dos filhos. Tal perdão, como uma experiência viva, é impossível sem um espírito perdoador para com os outros: assim como ser perdoado expressa a relação celestial, perdoar expressa a relação terrena do filho de Deus. Em cada oração ao Pai, devo ser capaz de dizer que não conheço ninguém a quem eu não ame de todo o coração.

Andrew Murray, Ensina-nos a Orar

Introdução:

Bem-vindos ao nosso oitavo dia de estudo sobre o Pai Nosso! Hoje, nos debruçaremos sobre uma das petições mais desafiadoras e transformadoras desta oração: "Perdoa-nos as nossas dívidas". Esta frase nos convida a uma profunda reflexão sobre nossa necessidade de perdão, a grandeza da misericórdia de Deus e nossa responsabilidade de estender esse perdão aos outros.

Nesta lição, exploraremos a universalidade da necessidade de perdão, a imensidão do perdão que Deus oferece através de Jesus Cristo, e como devemos responder pessoalmente a esse perdão. Veremos que o perdão não é apenas um conceito teológico, mas uma realidade vivida que tem o poder de transformar completamente nossas vidas e relacionamentos.

Que esta reflexão nos ajude a apreciar mais profundamente o perdão que recebemos de Deus e nos inspire a viver como pessoas perdoadas e perdoadoras em um mundo que tanto necessita de graça e reconciliação.

1. A Necessidade Universal do Perdão

Quando oramos "Perdoa-nos as nossas dívidas", reconhecemos que todos nós precisamos do perdão de Deus. A Bíblia diz que "todos pecaram e estão destituídos da glória de Deus" (Romanos 3:23 ARC). Isso significa que ninguém é perfeito e todos nós fazemos coisas erradas que nos afastam de Deus.

Jesus mostrou essa verdade na parábola do fariseu e do publicano (Lucas 18:9-14 ARC). O fariseu pensava que era bom o suficiente, mas o publicano reconheceu sua necessidade de perdão. Jesus disse que o publicano foi justificado, não o fariseu.

Pedir perdão a Deus não é um sinal de fraqueza, mas de honestidade e coragem. É admitir que precisamos da ajuda de Deus para viver da maneira certa.

Nossas "dívidas" não são apenas coisas grandes que fazemos errado. São também as pequenas falhas diárias, os pensamentos egoístas, as palavras duras que dizemos. Tudo isso nos afasta de Deus e dos outros.

O perdão de Deus não é algo que ganhamos por sermos bons. É um presente que Deus nos oferece por causa do Seu amor. Jesus ensinou isso na parábola do filho pródigo (Lucas 15:11-32 ARC), onde o pai perdoa o filho antes mesmo de ele pedir desculpas.

Reconhecer nossa necessidade de perdão é o primeiro passo para recebê-lo. É como abrir as cortinas para deixar a luz do sol entrar. O perdão de Deus está sempre disponível, mas precisamos abrir nossos corações para recebê-lo.

2. A Grandeza do Perdão de Deus em Jesus

O perdão que Deus oferece através de Jesus é maior do que podemos imaginar. Na cruz, Jesus pagou o preço por todos os nossos pecados - passados, presentes e futuros. A Bíblia diz: "Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna" (João 3:16 ARC).

Jesus ilustrou o tamanho do perdão de Deus na parábola do servo impiedoso (Mateus 18:21-35 ARC). O rei perdoou uma dívida enorme que o servo não poderia pagar em mil vidas. Isso mostra como o perdão de Deus é muito maior do que qualquer coisa que possamos dever a Ele.

O perdão de Deus não apenas apaga nossas dívidas, mas também nos dá um novo começo. Paulo escreveu: "Assim que, se alguém está em Cristo, nova criatura é: as coisas velhas já passaram; eis que tudo se fez novo" (2 Coríntios 5:17 ARC).

Quando Deus nos perdoa, Ele promete não lembrar mais dos nossos pecados. O profeta Miqueias disse: "Tornará a apiedar-se de nós; subjugará as nossas iniquidades e lançará todos os nossos pecados nas profundezas do mar" (Miqueias 7:19 ARC).

O perdão de Deus não depende do tamanho do nosso pecado, mas do tamanho do Seu amor. Jesus mostrou isso quando perdoou a mulher pega em adultério (João 8:1-11 ARC). Ele não minimizou o pecado dela, mas ofereceu perdão e uma chance de recomeçar.

Receber o perdão de Deus nos liberta da culpa e da vergonha. Nos permite viver com alegria e confiança, sabendo que somos amados e aceitos por Deus, apesar de nossas falhas.

3. Nossa Resposta Pessoal ao Perdão de Deus

Receber o perdão de Deus exige uma resposta pessoal de nossa parte. Muitas vezes, tentamos minimizar nossa necessidade de perdão comparando-nos com os outros. Pensamos: "Pelo menos não sou tão ruim quanto fulano". Mas Jesus nos ensinou a não nos compararmos com os outros. Na parábola do fariseu e do publicano (Lucas 18:9-14 ARC), o fariseu se achava justo comparando-se com os outros, mas Jesus disse que o publicano, que reconheceu sua necessidade de perdão, foi justificado.

Outro problema comum é a negação. Tentamos esconder ou justificar nossos erros em vez de admiti-los. Mas a Bíblia diz: "Se dissermos que não temos pecado, enganamo-nos a nós mesmos, e não há verdade em nós" (1 João 1:8 ARC). Negar nossos pecados nos impede de experimentar o perdão e a liberdade que Deus oferece.

É importante lembrar que o perdão que temos em Cristo é suficiente para todos os nossos pecados. Paulo escreveu: "Porque pela graça sois salvos, por meio da fé; e isso não vem de vós; é dom de Deus" (Efésios 2:8 ARC). Não precisamos tentar ganhar o perdão de Deus ou nos tornar "bons o suficiente". O sacrifício de Jesus na cruz pagou por todos os nossos pecados - passados, presentes e futuros.

Reconhecer nossa necessidade de perdão não significa ficar presos na culpa ou na vergonha. Jesus disse à mulher pega em adultério: "Nem eu também te condeno; vai-te e não peques mais" (João 8:11 ARC). O perdão de Deus nos liberta para vivermos uma nova vida, não para continuarmos no pecado.

Aceitar o perdão de Deus também significa estendê-lo aos outros. Jesus ensinou isso na parábola do servo impiedoso (Mateus 18:21-35 ARC). Quando entendemos o quanto fomos perdoados, isso deve nos levar a perdoar os outros. Não porque eles merecem, mas porque nós também não merecíamos o perdão que recebemos.

Viver no perdão de Deus transforma nossa vida. Nos liberta do peso da culpa e do medo da condenação. Nos permite viver com alegria e confiança, sabendo que somos amados e aceitos por Deus, apesar de nossas falhas. Como Paulo escreveu: "Portanto, agora, nenhuma condenação há para os que estão em Cristo Jesus" (Romanos 8:1 ARC).

Conclusão:

Ao concluirmos este estudo sobre "Perdoa-nos as nossas dívidas", somos lembrados da centralidade do perdão na mensagem do evangelho e em nossa vida diária como seguidores de Cristo. O perdão que recebemos de Deus não é apenas um conceito abstrato, mas uma realidade transformadora que deve moldar cada aspecto de nossas vidas.

Que possamos sair deste estudo com uma compreensão renovada de nossa necessidade contínua do perdão de Deus e da grandeza de Sua misericórdia. Que nunca tomemos esse perdão como garantido, mas o recebamos com gratidão e humildade, reconhecendo o preço que Jesus pagou para torná-lo possível.

Lembremo-nos sempre: o perdão que recebemos não é apenas para nosso benefício pessoal, mas para ser compartilhado. Que esta oração nos inspire a ser mais misericordiosos e prontos para perdoar, refletindo o amor e a graça que recebemos de Deus.

Que cada um de nós possa experimentar a liberdade e a alegria que vêm de viver como pessoas perdoadas, livres da culpa e da condenação. E que possamos ser agentes de reconciliação em nossos relacionamentos e comunidades, estendendo aos outros o mesmo perdão que tão generosamente recebemos.

Assim, viveremos verdadeiramente como filhos e filhas de Deus, experimentando e compartilhando o poder transformador do perdão em um mundo que desesperadamente precisa dessa mensagem de graça e esperança.

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Sobre este Plano

Pai Nosso

Nosso objetivo é que todos na AD Belém Pinda, do mais novo ao mais velho, participem deste movimento de oração. Convidamos você a se juntar a nós nesta aventura de oração. Que 2025 seja um ano de avivamento na nossa vida de oração, de aproximação com Deus e de mudanças em nossas famílias e em nossa cidade. Vamos aprender juntos a "orar sem cessar" e a sentir a presença de Jesus todos os sete dias da semana, 24 horas por dia em nossas vidas.

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Gostaríamos de agradecer ao Igreja Evangélica Assembleia de Deus Ministério Belém em Pindamonhangaba por fornecer este plano. Para mais informações, visite: www.adbelempinda.org.br