Pai NossoExemplo

'E não nos deixes cair em tentação, mas livra-nos do maligno.' Nosso pão diário, o perdão de nossos pecados, e então sermos guardados de todo pecado e do poder do maligno, nestas três petições toda nossa necessidade pessoal está compreendida. A oração por pão e perdão deve ser acompanhada pela entrega para viver em todas as coisas em santa obediência à vontade do Pai, e a oração crente para em tudo sermos guardados pelo poder do Espírito que habita em nós do poder do maligno. Filhos de Deus! é assim que Jesus quer que oremos ao Pai no céu. Oh, que Seu Nome, e Reino, e Vontade tenham o primeiro lugar em nosso amor; Seu amor provedor, perdoador e guardador será nossa porção certa. Assim a oração nos conduzirá à verdadeira vida de filho: o Pai tudo para o filho, o Pai tudo pelo filho. Entenderemos como Pai e filho, o Teu e o Nosso, são todos um, e como o coração que começa sua oração com o Teu devotado a Deus, terá o poder na fé de pronunciar também o Nosso. Tal oração será, de fato, a comunhão e troca de amor, sempre nos trazendo de volta em confiança e adoração Àquele que não é apenas o Princípio, mas o Fim: 'Pois teu é o reino, e o poder, e a glória, para sempre, Amém.' Filho do Pai, ensina- nos a orar, 'Pai Nosso.'
Andrew Murray, Senhor, ensina-nos a orar
Introdução:
Bem-vindos ao nosso décimo dia de estudo sobre o Pai Nosso! Hoje, nos debruçamos sobre uma parte crucial desta oração: "E não nos induzas à tentação". Esta frase nos convida a refletir sobre nossa vulnerabilidade ao pecado e nossa necessidade constante da graça e proteção de Deus.
Neste encontro, exploraremos três aspectos fundamentais desta petição: nossa vulnerabilidade humana, a provisão divina diante das tentações, e como podemos viver em vitória sobre elas. Veremos que esta oração não é apenas um pedido de proteção, mas um reconhecimento de nossa dependência de Deus e um compromisso de viver em Sua força.
Que esta reflexão nos ajude a compreender melhor nossa natureza humana, a confiar mais profundamente na provisão de Deus, e a viver de maneira que glorifique a Deus em face das tentações diárias.
1. Reconhecendo Nossa Vulnerabilidade
Quando Jesus nos ensina a orar "E não nos induzas à tentação", Ele está nos lembrando de nossa contínua vulnerabilidade ao pecado. Esta oração reconhece humildemente que, por nós mesmos, somos fracos e propensos a cair. Jesus ilustrou essa verdade na parábola do fariseu e do publicano (Lucas 18:9-14 ARC). O fariseu, confiando em sua própria justiça, caiu na tentação do orgulho espiritual, enquanto o publicano, reconhecendo sua fraqueza, encontrou graça diante de Deus.
Nossa vulnerabilidade à tentação não é um sinal de fraqueza espiritual, mas uma realidade da nossa condição humana. Mesmo Jesus, sendo sem pecado, enfrentou tentações. O episódio das tentações no deserto (Mateus 4:1-11 ARC) nos mostra que ser tentado não é pecado, mas ceder à tentação é. Jesus resistiu usando a Palavra de Deus, nos ensinando a importância de estarmos fundamentados nas Escrituras para enfrentar as tentações.
Esta oração nos lembra que a batalha contra a tentação não é primariamente contra a carne e o sangue, mas contra as forças espirituais do mal. Paulo nos adverte: "Porque não temos que lutar contra carne e sangue, mas, sim, contra os principados, contra as potestades, contra os príncipes das trevas deste século, contra as hostes espirituais da maldade, nos lugares celestiais" (Efésios 6:12 ARC). Reconhecer isso nos ajuda a entender que precisamos de ajuda divina para vencer.
Jesus também nos ensinou sobre a importância da vigilância contra a tentação. Na noite antes de Sua crucificação, Ele disse aos discípulos no Getsêmani: "Vigiai e orai, para que não entreis em tentação; na verdade, o espírito está pronto, mas a carne é fraca" (Marcos 14:38 ARC). Esta instrução nos lembra que devemos estar sempre alertas e em oração, reconhecendo nossa constante necessidade da graça de Deus.
Orar "não nos induzas à tentação" não significa que Deus nos tenta. Tiago esclarece: "Ninguém, sendo tentado, diga: De Deus sou tentado; porque Deus não pode ser tentado pelo mal e a ninguém tenta" (Tiago 1:13 ARC). Em vez disso, esta oração é um pedido para que Deus nos guarde e nos fortaleça diante das tentações que inevitavelmente enfrentaremos.
Reconhecer nossa vulnerabilidade não deve nos levar ao desespero, mas a uma dependência mais profunda de Cristo. Paulo, após reconhecer sua própria fraqueza, encontrou força em Cristo: "E disse-me: A minha graça te basta, porque o meu poder se aperfeiçoa na fraqueza. De boa vontade, pois, me gloriarei nas minhas fraquezas, para que em mim habite o poder de Cristo" (2 Coríntios 12:9 ARC). Nossa fraqueza se torna uma oportunidade para experimentar o poder de Cristo em nós.
2. A Provisão de Deus na Tentação
Ao orarmos "não nos induzas à tentação", estamos reconhecendo que Deus é nossa fonte de proteção e força diante das tentações. Esta oração não é apenas um pedido para evitar tentações, mas um clamor por sabedoria e força para enfrentá-las. Deus promete estar conosco nas tentações, como vemos na história de José, que resistiu às investidas da esposa de Potifar dizendo: "Como, pois, faria eu este tamanho mal e pecaria contra Deus?" (Gênesis 39:9 ARC). A presença de Deus foi a força de José para resistir.
Jesus, em Seu ministério terreno, demonstrou como podemos contar com a provisão de Deus nas tentações. Na tentação no deserto (Lucas 4:1-13 ARC), Jesus respondeu a cada investida de Satanás com a Palavra de Deus. Isso nos ensina que a Escritura é uma arma poderosa contra a tentação. Como Paulo escreveu: "Tomai também o capacete da salvação e a espada do Espírito, que é a palavra de Deus" (Efésios 6:17 ARC).
A provisão de Deus inclui não apenas força para resistir, mas também uma via de escape. Paulo nos assegura: "Não veio sobre vós tentação, senão humana; mas fiel é Deus, que vos não deixará tentar acima do que podeis; antes, com a tentação dará também o escape, para que a possais suportar" (1 Coríntios 10:13 ARC). Esta promessa nos lembra que Deus limita o poder da tentação e sempre provê uma saída para aqueles que confiam nEle.
Jesus também nos ensinou sobre a importância da comunidade na luta contra a tentação. Quando instruiu Seus discípulos a orar "não nos induzas à tentação", Ele usou o plural, lembrando-nos que não enfrentamos as tentações sozinhos. A história do paralítico curado (Marcos 2:1-12 ARC) ilustra como a fé e o apoio da comunidade podem nos ajudar a superar obstáculos. Da mesma forma, podemos contar com o apoio de irmãos na fé para resistir às tentações.
A provisão de Deus na tentação também inclui o ministério do Espírito Santo. Jesus prometeu: "Mas aquele Consolador, o Espírito Santo, que o Pai enviará em meu nome, vos ensinará todas as coisas e vos fará lembrar de tudo quanto vos tenho dito" (João 14:26 ARC). O Espírito Santo nos guia, nos fortalece e nos lembra das verdades de Deus quando enfrentamos tentações.
Finalmente, a maior provisão de Deus contra a tentação é o próprio Jesus Cristo. O autor de Hebreus nos encoraja: "Porque não temos um sumo sacerdote que não possa compadecer-se das nossas fraquezas; porém um que, como nós, em tudo foi tentado, mas sem pecado" (Hebreus 4:15 ARC). Jesus não apenas entende nossas lutas, mas também intercede por nós e nos dá força para vencer. Sua vitória sobre a tentação e o pecado se torna nossa vitória quando permanecemos nEle.
3. Vivendo em Vitória Sobre a Tentação
Viver em vitória sobre a tentação não significa que nunca seremos tentados, mas que podemos enfrentar as tentações com a força e a graça de Cristo. Jesus nos ensinou isso na parábola do filho pródigo (Lucas 15:11-32 ARC). O filho mais novo cedeu à tentação e deixou a casa do pai, mas quando retornou arrependido, encontrou não apenas perdão, mas restauração completa. Esta história nos lembra que, mesmo quando caímos, a graça de Deus está sempre disponível para nos restaurar e fortalecer.
A chave para a vitória sobre a tentação é permanecer em Cristo. Jesus disse: "Eu sou a videira, vós, as varas; quem está em mim, e eu nele, este dá muito fruto, porque sem mim nada podeis fazer" (João 15:5 ARC). Quando permanecemos em Cristo, Sua vida flui através de nós, dando-nos força para resistir às tentações. Isso não é algo que fazemos por nossa própria força, mas pelo poder do Espírito Santo que habita em nós.
Viver em vitória também envolve uma renovação constante da mente. Paulo nos exorta: "E não vos conformeis com este mundo, mas transformai-vos pela renovação do vosso entendimento, para que experimenteis qual seja a boa, agradável e perfeita vontade de Deus" (Romanos 12:2 ARC). Isso significa alimentar nossa mente com a verdade de Deus, meditando nas Escrituras e alinhando nossos pensamentos com os de Cristo.
A vitória sobre a tentação também é facilitada quando aprendemos a "mortificar" os desejos pecaminosos. Paulo escreve: "Mortificai, pois, os vossos membros que estão sobre a terra: a prostituição, a impureza, o apetite desordenado, a vil concupiscência e a avareza, que é idolatria" (Colossenses 3:5 ARC). Isso não significa negar nossa humanidade, mas sim escolher conscientemente viver de acordo com nossa nova natureza em Cristo, em vez de ceder aos desejos da carne.
Uma vida de vitória sobre a tentação é caracterizada por uma dependência contínua de Deus. Isso é ilustrado na história de Pedro andando sobre as águas (Mateus 14:22-33 ARC). Enquanto Pedro manteve seus olhos em Jesus, ele pôde fazer o impossível. Mas quando olhou para as circunstâncias ao seu redor, começou a afundar. Da mesma forma, nossa vitória sobre a tentação depende de mantermos nosso foco em Cristo, confiando em Sua força e não em nossa própria.
Por fim, viver em vitória sobre a tentação não é apenas para nosso benefício pessoal, mas para glorificar a Deus e ser uma luz para os outros. Jesus disse: "Assim resplandeça a vossa luz diante dos homens, para que vejam as vossas boas obras e glorifiquem o vosso Pai, que está nos céus" (Mateus 5:16 ARC). Quando vivemos em vitória sobre a tentação, demonstramos o poder transformador do evangelho e atraímos outros para Cristo.
Conclusão:
Ao concluirmos nossa reflexão sobre "E não nos induzas à tentação", somos lembrados de que a vida cristã é uma jornada contínua de dependência de Deus. Esta parte do Pai Nosso não é apenas uma súplica por proteção, mas uma declaração de confiança no cuidado e na provisão de Deus.
Que possamos sair deste encontro com uma compreensão renovada de nossa vulnerabilidade e da necessidade de vigilância constante. Ao mesmo tempo, que sejamos encorajados pela promessa da provisão de Deus e pela certeza de que em Cristo temos tudo o que precisamos para resistir às tentações.
Lembremo-nos sempre: nossa vitória sobre a tentação não vem de nossa própria força, mas da graça de Deus operando em nós. Que possamos viver cada dia em dependência do Espírito Santo, mantendo nossos olhos fixos em Jesus, o autor e consumador de nossa fé.
Que cada um de nós possa experimentar a liberdade e a alegria de uma vida vivida em vitória sobre a tentação, não para nossa própria glória, mas para glorificar a Deus e ser luz para os outros. Assim, viveremos verdadeiramente como filhos e filhas de Deus, demonstrando o poder transformador do evangelho em um mundo que tanto precisa de esperança e redenção.
As Escrituras
Sobre este Plano

Nosso objetivo é que todos na AD Belém Pinda, do mais novo ao mais velho, participem deste movimento de oração. Convidamos você a se juntar a nós nesta aventura de oração. Que 2025 seja um ano de avivamento na nossa vida de oração, de aproximação com Deus e de mudanças em nossas famílias e em nossa cidade. Vamos aprender juntos a "orar sem cessar" e a sentir a presença de Jesus todos os sete dias da semana, 24 horas por dia em nossas vidas.
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Gostaríamos de agradecer ao Igreja Evangélica Assembleia de Deus Ministério Belém em Pindamonhangaba por fornecer este plano. Para mais informações, visite: www.adbelempinda.org.br