O FRUTO DO ESPÍRITOExemplo
O FRUTO DO ESPÍRITO
“Mas o fruto do Espírito é: amor, alegria, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fidelidade, mansidão, domínio próprio”. Gálatas 5.22-23
A Bíblia faz distinção muito clara entre as obras da carne e o fruto do Espírito. Aquelas resultam da nossa pecaminosidade, se evidenciam a partir da nossa natureza corrompida e nascemos propensos a elas, humanamente falando; somos escravos delas e por nós mesmos não podemos nos libertar dessa escravidão.
O fruto do Espírito é resultado da graça de Deus e se evidencia a partir do agir poderoso do Espírito Santo. Esse fruto não é inato, não faz parte da nossa natureza carnal, mas é resultado da obra transformadora e santificadora de Deus.
Somente quem nasceu de novo pode manifestar esse fruto. Russell Champlin comenta: “Fruto está no singular, provavelmente por causa das qualidades morais alistadas aqui, que se espera que o Espírito Santo implante no crente, como se tudo fosse uma única notável virtude, implantada de uma vez só. Todos os seus aspectos são apenas partes integrantes de um único desenvolvimento espiritual. Perfazem o fruto do Espírito, por serem encarados como produção sua, como procedentes de sua pessoa, como algo divinamente produzido e não apenas como qualidades morais”.
O fruto é um só, porém se manifesta em várias virtudes. Paulo descreve assim: “Mas o fruto do Espírito é: amor, alegria, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fidelidade, mansidão, domínio próprio”. As nove virtudes elencadas aqui representam um único fruto: o fruto do Espírito Santo.
Charles Erdman comenta: “Paulo alinha algumas virtudes cristãs, que ele denomina de: o fruto do Espírito. É um só fruto, embora de múltipla variedade, que são graças, brotando da mesma raiz, frutos de uma alma dominada pelo Espírito de Cristo”.
São essas virtudes cristãs, obra do Espírito Santo, que devem ser cultivas no solo do coração daquele que crê. Esses princípios devem nortear a moral e a ética. Segundo o apóstolo dos gentios, contra essas coisas não há lei, contudo para que tenhamos esse fruto e para que ele seja evidente em nós é preciso que a velha natureza seja mortificada.
Paulo afirma que há uma guerra entre a velha natureza carnal e a nova, que é espiritual, e isto se dá porque essas naturezas são opostas entre si. Quando vivemos de acordo com a carne o que prevalece são as obras carnais, porém quando vivemos no Espírito, o que se destaca é o fruto do Espírito.
Não dá para termos as duas coisas ao mesmo tempo, pois não podemos servir a dois senhores. Ou vivemos para agradar a Deus e seremos como árvores que produzem bons frutos ou servimos a velha natureza, deixando-nos levar pelos desejos carnais e seremos como árvores que produzem frutos amargos.
Qual fruto pode ser visto em nossa vida? Quais deles se evidenciam em nosso caráter? Quais podem ser saboreados em nossas atitudes?
Carlos Henrique
Sobre este Plano
Série de estudos bíblicos escritos pelo Rev. Carlos Alberto Henrique, Capelão Institucional da Universidade Mackenzie, campus Higienópolis, em São Paulo.
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