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Enfrentando tempestades

DIA 10 DE 12

Dia 10 - Perdoando a si mesmo, ao outro e à vida

Tenho quase certeza de que posso dizer que em toda dificuldade que passamos, geralmente precisamos perdoar alguém: ou a nós mesmos ou a outras pessoas. Quando passamos por problemas, inevitavelmente nos fazemos esta pergunta: "Por que?". A resposta que se segue muito provavelmente determinará não somente a maneira de enxergarmos a situação, mas também onde estamos colocando a culpa de tudo isso estar acontecendo. 

Algumas pessoas tendem mais frequentemente a se culpar por aquilo que vivem. Morreu alguém? Se culpam por não ter feito mais por aquela pessoa. Houve um término de relacionamento? Se culpam como se tivessem sido os únicos responsáveis pelos desentendimentos, por mais que esta não tenha sido a realidade. Perdem uma oportunidade de emprego? Se culpam por não serem boas o suficiente. Ficam doentes? Se culpam por não terem cuidado mais da saúde. Pessoas assim geralmente carregam um fardo muito grande porque podem atribuir a si mesmas uma falsa culpa, inexistente ou maior do que de fato é. Precisam aprender a ser compassivas consigo mesmas. O autoperdão envolve reconhecer um possível erro, sentir arrependimento por ele, reparar erros que sejam possíveis de serem reparados, lamentar por aqueles que não podem mais ser reparados, decidir não repetir a mesma conduta, escolher conscientemente não mais alimentar pensamentos autocríticos ou autojulgadores e lembrar-se de que assim como outras pessoas, você também merece o perdão.

Enquanto isso, outras pessoas podem ter a tendência de frequentemente alimentar ressentimentos ao atribuírem a culpa pelo seu sofrimento a outras pessoas. No entanto, por mais que verdadeiramente alguém tenha feito algo contra você, a responsabilidade pela manutenção do sofrimento em você é sua. Digo "manutenção" porque normalmente junto com o ressentimento vem o senso de justiça própria, de vingança ou do não perdão, o que faz com que a pessoa intencionalmente decida não deixar as lembranças e a raiva irem embora. 

Nesse caso, é muito importante definirmos perdão. Perdão não é esquecer, não é ter que se reconciliar com alguém que te feriu, não é dizer que o que aconteceu não teve problema, e não é você nunca mais poder se sentir triste pelo ocorrido. Perdoar é uma escolha, é a decisão de parar de controlar a pessoa que te fez sofrer (através de chantagens, de justiça, de vingança), é um processo interno e pessoal que acontece independentemente de pedido de perdão externo (porque tem a ver mais com a minha decisão em não mais ficar desejando o mal, planejando dar o troco ou resmungando internamente ou externamente sobre o quanto tal pessoa te fez mal), e também possibilita-nos colocar limites para a forma que desejo a partir de agora lidar com tal pessoa. 

Decidir perdoar envolve liberdade, não somente e necessariamente para a outra pessoa (que pode até mesmo já estar vivendo a vida dela sem nem pensar em você), mas para si mesmo. Liberdade de não mais ter que pensar no sofrimento causado para "fazer questão da pessoa perceber que você nunca vai se esquecer do que foi feito". Liberdade de viver sua vida mesmo que o outro não mude. Liberdade de se sentir bem mesmo sem um pedido de perdão. Liberdade de não depender do arrependimento ou da mudança de comportamento do outro para ser feliz. E liberdade, também, de escolher voltar e se reconciliar. Se o sofrimento que você vive hoje foi, em parte ou mesmo em grande parte, causado por alguém, considere o perdão. Seu processo de recuperação emocional dependerá, também, da sua capacidade de perdoar.

Você conhece a história de José. Era odiado por seus irmãos por ser o preferido do seu pai. Foi vendido como escravo, sofreu acusações injustas, foi preso e abandonado. Mas, não por Deus. Por causa de sua fidelidade, Deus o abençoou e ele se tornou governador do Egito. Em sua posição de autoridade, poderia ter permitido que o orgulho predominasse a ponto de não perdoar seus irmãos que, agora, dependiam dele para obter comida em meio à miséria do Egito. Mas, escolheu perdoá-los. Não dependia mais deles para obter sucesso, para ser reconhecido, para ser alguém. Mas, certamente dependia do perdão para se sentir aliviado emocionalmente, limpo do rancor e livre da justiça humana. 

E você? Precisa perdoar alguém? Precisa se perdoar? Quem sabe você precise até mesmo abrir seu coração a Deus e falar sobre o quanto se ressente por não entender o motivo de Ele ter permitido que este sofrimento acontecesse a você. Abra seu coração a Ele, fale sobre seus sentimentos. Ele já te fez este convite de ir até Ele para arrazoar com Ele. Vá, do jeito que está e ouça o que Ele tem a lhe falar.

Dia 9Dia 11

Sobre este Plano

Enfrentando tempestades

Todos nós enfrentamos tempestades na vida. Uns saem mais machucados do que outros. Outros conseguem se recuperar relativamente bem. E há aqueles que experimentam crescimento emocional e espiritual após um vendaval. Independentemente de como tenham sido suas últimas tempestades, todos nós podemos aprender a ser resilientes para que não somente sobrevivamos a elas, mas cresçamos em meio a granizos e ventos fortes. Pegue seu guarda-chuva e aprenda a enfrentar tempestades.

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Gostaríamos de agradecer ao Psicologia em Casa por fornecer este plano. Para mais informações, por favor visite: http://www.psicologiaemcasa.com.br ​​​​​​​