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Reflexões cristãs sobre o sofrimento, por Susannah SpurgeonSample

Reflexões cristãs sobre o sofrimento, por Susannah Spurgeon

DAY 3 OF 7

A misericórdia de Deus

Às vezes, gostamos de pensar na consolação que nos aguarda no Céu quando nossa luta terminar e nossa iniquidade for perdoada. Mas aqui, nesse texto precioso das Escrituras, temos consolação e ajuda para a vida diária e para as contendas do mundo.

A misericórdia de Deus é inefável, ilimitável e imutável! Todo cristão a sente; mas a multidão inteira dos redimidos, vindos de todas as terras, ao longo de todas as eras, não saberia dizer qual é a altura, a profundidade, o comprimento e a largura dessa “grande”, “eterna”, “amorosa” bondade que habita no coração de Deus por Seu povo!

“Minha misericórdia!” Amado Senhor, as palavras são tão doces para minha alma como o mel e o favo. Dentro delas há…
…uma resposta para todos os meus medos,
…uma solução para todas as minhas súplicas,
…uma promessa de poder para superar todas as minhas fraquezas.

Eu te digo às vezes: “Senhor, como podes ser tão terno e gracioso a uma pessoa tão desatenta, tão indigna, tão indesculpável como eu?” E Tua resposta é: “Minha misericórdia! Eu te amo com amor eterno!”.

“Mas, Senhor, sou uma pecadora maior e pior do que pensava! Cada dia me revela uma maldade ainda não descoberta em meu coração, que deve ser desagradável aos Teus olhos.” Mais uma vez dizes: “Minha misericórdia! Eu perdoei o teu pecado!”.

“Mas, Senhor, não tenho poder para fazer o que é certo e, sozinha, não posso sequer imaginar ter um bom pensamento — e muito menos ter uma vida de santidade que ordenas e exiges.” E mais uma vez tu me dás aquela meiga resposta: “Minha misericórdia! Minha graça te basta, porque a minha força se aperfeiçoa em sua fraqueza!”.

Ó, quem dera eu tivesse a língua de um serafim para dizer, ou uma pena mergulhada nos louvores do Céu para escrever o que Sua misericórdia, Sua terna misericórdia, tem sido para mim!

“Os montes se retirarão, e os outeiros serão removidos, mas a minha misericórdia não se apartará de ti!” As negativas e as afirmativas de Deus são como grandes rochas projetando-se das areias inseguras e movediças de todas as experiências terrenas. Quando uma alma angustiada e aturdida consegue, pela fé, agarrar-se firme a uma dessas rochas, todo medo desaparece, toda ansiedade se vai, nada pode tirar dela sua confiança e paz.

Todos sofremos, um pouco mais ou um pouco menos, devido às influências mutáveis ao nosso redor. E talvez tenhamos adicionado algo ao sofrimento que há no mundo por causa de nossa inconstância e instabilidade. Mas nunca, nem por um momento, o nosso Deus retirou o amor com o qual Ele nos amou desde a eternidade! Jamais Ele abandonou ou esqueceu aquele que colocou a sua fé nele. É verdade, nossos pecados e nossa ingratidão o entristecem e o provocam tanto que Ele poderia esconder de nós o Seu rosto por algum tempo. Mas, ainda assim, Sua “misericórdia não se apartará de ti!”.

Ó meu amado Senhor, que o apoio e a consolação desse precioso “não se apartará” penetre fundo em minha alma esta manhã e me fortaleça para eu enfrentar qualquer dificuldade, resistir a qualquer mal e suportar qualquer provação com a coragem que tal afirmação concede! Ou que faça dela um doce lugar de repouso e refúgio para mim, Senhor, onde eu possa abrigar--me de todas as perturbadoras mudanças do mundo à minha volta. Embora as amizades possam se esfriar, os tempos possam mudar, as circunstâncias possam se alterar, a idade possa avançar sorrateiramente, as enfermidades possam surgir de uma só vez e a carne e o coração possam falhar — sim, embora meus pés toquem as águas frias do rio da morte — ainda assim essa promessa será certa e verdadeira! Tua misericórdia nunca se apartará de mim, porque me apresentará “diante da sua glória sem mácula e com grande alegria!”.

Scripture

Day 2Day 4

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Reflexões cristãs sobre o sofrimento, por Susannah Spurgeon

É possível viver sob intensa provação e ainda se alegrar em Deus? É possível sobreviver à crítica acirrada, e infundada, e ainda manter um coração perdoador? Como aceitar as próprias limitações sem se render a elas e desenvolver uma jornada de boa influência? Inicie o plano de leitura.

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