Reflexões cristãs sobre o sofrimento, por Susannah SpurgeonSample
O dom de Deus!
Ó homem fatigado, de pés doloridos e cansado, sentado junto ao poço, pedindo um pouco de água das mãos de uma pobre pecadora — tu és meu Senhor e meu Redentor; creio em ti, eu te amo e te adoro!
Quase 2.000 anos se passaram desde que proferiste as doces palavras que agora confortam meu coração, mas com que poder, refrigério e bênção elas chegam até mim neste momento!
“Se conheceras.” Senhor, disseste-me quem és, em Tua misericórdia te revelaste a mim. Sei que és aquele bendito “dom de Deus” e que somente tu podes salvar e satisfazer a minha alma. A profundidade e o alcance do amor Celestial manifestam-se em ti, e me mostraste, não somente a minha necessidade, mas a suficiência de Tua graça e poder para supri-la.
Sou uma pecadora vazia — tu és o Cristo completo!
“Tu lhe pedirias!” Isso também, ó bendito Cristo, ensinaste-me e me capacitaste a fazer; e o clamor constante de meu coração — “Senhor, dá-me dessa água viva!” — é muito comum aos Teus ouvidos atentos! É a ti que eu quero; Senhor, “a minha alma tem sede de ti!”. Nem Teus dons, nem Tua graça, nem mesmo Tua glória poderiam satisfazer o desejo de uma alma que criaste para ansiar por ti. Tu, o Doador de todas as outras coisas preciosas, és o dom mais primoroso, o dom “inefável”! Senhor, na sede do meu destituído coração derrama a torrente plena de Teu amor vivificante! Dá-me de ti — ou morrerei!
E, depois de pedir, creio que receberei, pois Teus lábios disseram: “Ele te daria” e sussurro suavemente a mim mesma as palavras abençoadas: “O Filho de Deus, que ME amou e a si mesmo se entregou por MIM”, compreendendo a alegria sagrada e transbordante de ter os pecados perdoados e a paz com Deus, preenchendo e satisfazendo a minha alma.
E assim, amado Senhor, meu espírito, como um pássaro fatigado, dobra suas asas ao lado desse manancial de consolação, entra furtivamente nessa abençoada “Fenda da Rocha” e descansa!
Scripture
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É possível viver sob intensa provação e ainda se alegrar em Deus? É possível sobreviver à crítica acirrada, e infundada, e ainda manter um coração perdoador? Como aceitar as próprias limitações sem se render a elas e desenvolver uma jornada de boa influência? Inicie o plano de leitura.
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