Lendo FilipensesSample
A igreja é a comunidade dos santos
A igreja é composta por pessoas que foram separadas do mundo para viverem exclusivamente para Deus. Esse é um conceito fortemente presente no Antigo Testamento. Israel era nação santa por ter sido separada por Deus. A identidade do povo e sua narrativa de vida foram construídas com base nesse fato: dentre todos os povos da terra, Israel era a nação que pertencia a Deus. O Novo Testamento declara que esse status e missão agora pertencem a um Israel internacional, composto por homens e mulheres das mais diferentes partes da terra, resgatados por Deus a fim de fazerem parte desse povo separado, cuja relação pactual com Deus deve culminar numa vida santa.
Quem é o santo, o separado que vive como separado? Aquele que ama. Ele será encontrado no templo e fora do templo em atitude de adoração. No templo ele adora com os lábios. Fora do templo ele adora com tudo o que tem e é. Observe a parábola do bom samaritano. Ele é encontrado na rua, curvado no altar da vida, perante a santíssima presença de um ser humano moído e fragilizado. Cristo declara que ele agiu como um santo.
O santo é aquele que revela os efeitos da graça que recria o ser humano à imagem de Deus; o santo se parece com Cristo. É um imitador de Cristo. Um pequeno Cristo. Nada deve ser mais definidor da vida de um cristão do que a sua relação com o seu Senhor e do que os efeitos do contato com o Cristo vivo.
Adaptado de Antônio Carlos Costa, Lendo Filipenses: um comentário para hoje.
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Escrita pelo apóstolo Paulo e conhecida com uma das “cartas da prisão”, Filipenses apresenta um dos textos mais impactantes da Bíblia. Comovente, doutrinário e essencialmente prático, esse texto singular aponta o modo cristão de lidar com as questões centrais da vida. Antônio Carlos Costa analisa a carta paulina em seu contexto histórico e cultural, apresentando a força da mensagem do evangelho ontem e hoje.
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