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Sem máscaras!Exemplo

Sem máscaras!

DIA 2 DE 5

ABAIXO A TIRANIA DAS NORMAS

Segundo Bakhtin, o Carnaval opera como um "mundo às avessas", onde as hierarquias são temporariamente dissolvidas e as convenções sociais são desafiadas.

O sociólogo Émile Durkheim aprofunda essa análise destacando que rituais coletivos, como o Carnaval, promovem a coesão social ao permitir momentos de transgressão que reforçam, paradoxalmente, a própria estrutura social.

Pela perspectiva de Victor Turner, o Carnaval pode ser visto como um "rito de passagem", no qual os indivíduos transitam temporariamente para um estado liminar, rompendo com as estruturas fixas e permitindo novas formas de interação e identidade. Isso possibilita a expressão individual e atua como um mecanismo de regulação social, permitindo que tensões e conflitos latentes sejam simbolicamente resolvidos por meio da celebração. Assim, o Carnaval se estabelece como um espaço de contestação e renovação social, onde a inversão de papéis não significa uma ruptura definitiva, mas um momento de reflexão sobre os próprios limites e possibilidades das normas que regem a vida cotidiana.

Que ninguém se iluda com isso.

A única reflexão que o pecado permite é aquela tardia, depois que suas consequências já foram consumadas.

Mas os estudiosos não cristãos desprezam isso, eles sempre têm um olhar de compreensão para a transgressão e justificativas para o desejo do ser humano de se ver livre da tirania das normas.

Mas essas conclusões não devem levar ao extremo oposto de que as leis, de qualquer natureza, podem nos proteger de pecar. Também não devemos pensar que uma vez que foi perdoado por Cristo não precisa mais se preocupar, já que alguns pecados a mais ou a menos não farão diferença (Lenski). Ou seja, podemos tirar algumas noites de “folga” de vez em quando e pecar um pouco “já que estamos sob a graça” (Robertson).

Quem se dispõe a servir a Deus precisa andar em obediência. Paulo afirma que somos sempre servos, de Deus ou do pecado. Para um ou para outro, a obrigação sempre segue a dedicação. Mas, ele adverte que a dedicação ao pecado produz morte e a dedicação à obediência tem como resultado a justiça de uma vida santificada.

Uma música cristã diz que

“o pecado o levará mais longe do que você quer ir... [...] o pecado o deixará por mais tempo do que você quer ficar, o pecado vai custar mais caro do que você quer pagar.”

A verdadeira tirania é do pecado e suas leis. Coitado de quem se submete a elas.

Para refletir: Será que tenho discernido com sabedoria o que me aprisiona e o que me liberta? Ou, em outras palavras, aquilo que parece liberdade, mas produz dominação do pecado (a verdadeira tirania), em oposição àquilo que aparenta ser uma norma rígida, mas é na verdade um princípio de segurança espiritual.

Uma oração: Senhor, ajuda-me a discernir o que me prende, principalmente quando isso tem uma aparência de liberdade e felicidade fácil.Peço tua ajuda também para pensar nas consequências dos meus atos, de forma que eu possa evitar o pecado e suas consequências. Coloca tua palavra em meu coração para eu não pecar contra Ti. Oro em nome de Cristo! Amém!

As Escrituras

Dia 1Dia 3

Sobre este Plano

Sem máscaras!

Será que festas são sempre expressões de satisfação plena? Como lidar com os apelos delas para fugir da realidade? Os convites para inversão de papéis e histerias coletivas, próprias dos festejos populares, contrastam com fé cristã e seu chamado para uma vida autêntica. A verdadeira alegria não se esconde atrás de fantasias e máscaras, também não está em ilusões passageiras, mas na verdade e nos valores Eternos que promovem vida.

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Gostaríamos de agradecer ao Sirley Nogueira Coelho Avilla por fornecer este plano. Para mais informações, visite: psiavilla.blogspot.com