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Sem máscaras!Exemplo

Sem máscaras!

DIA 1 DE 5

ENTRE MÁSCARAS E A VERDADE

O cristianismo é uma religião séria por excelência, diz um historiador. Até por isso, historicamente, as festas carnavalescas têm sido consideradas como um contraponto ao “mau humor” do Deus cristão.

O Carnaval se constitui em uma grande oportunidade para fugir à rigidez da vida, por meio de inversão de papéis e suspensão temporária das normas sociais. Nos dias da festa, hierarquias tradicionais são desafiadas e regras sociais são flexibilizadas, permitindo uma “liberdade” que raramente é vivenciada no dia a dia. Além disso, as folias carnavalescas são elogiadas porque servem como palco para a crítica social e a sátira política, utilizando o humor e a arte para questionar estruturas de poder e normas culturais.

Mas, para que esse mundo de máscaras, fantasia e “pura alegria” faça sentido é preciso excluir a culpa. Alguns estudiosos do comportamento entendem que a felicidade é proporcionalmente inversa ao sentimento de culpa – quanto mais o indivíduo se livrar dela, mais feliz ele se torna.

Certo mesmo é que o ser humano tem grandes dificuldades para saber o que fazer com a liberdade.

As piores dificuldades de um ser humano começam quando ele é capaz de fazer tudo o que gosta. (Huxley)

A verdadeira liberdade é promovida por Cristo (João 8.36). Só Ele tem poder para libertar pessoas do domínio do pecado.Ser de fato livre é ter plena consciência de responsabilidade e obediência – somos livres para obedecer, e isto não é incompatível.

A Bíblia é rica em conselhos e advertências sobre os perigos do pecado e suas máscaras:

“Portanto, façam morrer as coisas pecaminosas e terrenas que estão dentro de vocês. Fiquem longe da imoralidade sexual, da impureza, da paixão sensual, dos desejos maus e da ganância que é idolatria.” (Colossenses 3.5 NVT)

O apóstolo Paulo sempre tem em mente a glória do evangelho. Em 2 Timóteo 1.9, particularmente, uma espécie de “passagem litúrgica” das cartas pastorais, ele deixa claro que fomos chamados para um propósito especial, não por nossa causa, ou por nossas obras, mas pela graça maravilhosa de Cristo. Ou seja, Deus não nos chamou porque somos santos, mas para nos tornar santos (Barclay).

Quem anda diante de Deus em integridade não se sente bem usando máscaras. Não é a culpa que precisa morrer, mas as coisas pecaminosas. A verdade produz um caminhar puro, uma conduta ordenada de acordo com a vontade de Deus e um modo de pensar que ama a verdade (Delitzsch).

Para refletir: Tenho necessidade de participar de festas nas quais meus desejos mais ocultos possam ser extravasados? Sinto-me à vontade na companhia de pessoas que estão ofendendo a Deus com suas condutas desordenadas? As leis de Deus me parecem restritivas demais?

Uma oração: Senhor, meu Deus, peço que o Teu Espírito me capacite a lidar com a verdade da Tua Palavra e apreciar a verdadeira liberdade que há nela. Peço perdão pelas situações em que minhas condutas foram caracterizadas por mentiras e falsidades. Santifica-me na verdade! Eu oro em nome de Cristo! Amém!

As Escrituras

Dia 2

Sobre este Plano

Sem máscaras!

Será que festas são sempre expressões de satisfação plena? Como lidar com os apelos delas para fugir da realidade? Os convites para inversão de papéis e histerias coletivas, próprias dos festejos populares, contrastam com fé cristã e seu chamado para uma vida autêntica. A verdadeira alegria não se esconde atrás de fantasias e máscaras, também não está em ilusões passageiras, mas na verdade e nos valores Eternos que promovem vida.

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Gostaríamos de agradecer ao Sirley Nogueira Coelho Avilla por fornecer este plano. Para mais informações, visite: psiavilla.blogspot.com