COMO ORAR - O encontro surpreendente com o EternoExemplo

ORAÇÃO DE PETIÇÃO
Até agora nada tendes pedido em meu nome. Essa afirmação foi feita aos seus discípulos em meio ao anúncio de tempos de adversidade e perseguição. Durante esses tempos difíceis, Jesus orientou que eles deveriam pedir.
Em primeiro lugar, o pedido deve ser feito ao Pai (se pedirdes alguma coisa ao Pai) A oração de Jesus sempre foi feita ao Pai. Quando ensinou o famoso Pai nosso (Mt 6.9ss), começou orientando: Tu, porém, quando orares, entra no teu quarto e, fechada a porta, orarás a teu Pai, que está em secreto (Mt 6.6). Ao Pai ele agradeceu (Mt 11.25), intercedeu (Jo 17.11) e abriu seu coração no momento mais difícil de sua vida (Mt 26.39). Dirigir-se ao Pai exige muita confiança, razoável intimidade, total dependência e completa humildade.
Também recomendou que o pedido deve ser feito em nome do Filho (ele vo-la concederá em meu nome). Acrescentar as palavras “em nome de Jesus” ao final das orações não pode ser visto como uma fórmula mágica. Orar em nome de Jesus é orar segundo a sua vontade: E esta é a confiança que temos nele, que, se pedirmos alguma coisa, segundo a sua vontade, ele nos ouve. (I Jo 5:14-15). É orar com sua autoridade: em meu nome, expelirão demônios ... se impuserem as mãos sobre enfermos, eles ficarão curados (Mc 16.17, 18). É também orar com propósito: vos nomeei, para que vades e deis fruto, e o vosso fruto permaneça, a fim de que tudo quanto em meu nome pedirdes ao Pai ele vos conceda. (Jo 15:16) É orar para glorificar ao Pai: E tudo quanto pedirdes em meu nome eu o farei, para que o Pai seja glorificado no Filho (Jo 14.13).
Por último, o pedido deve ser feito no discernimento do Espírito Santo (pedi e recebereis, para que a vossa alegria seja completa) O pedido tem que ser aquele que produz alegria plena, completa e verdadeira. Com muita lucidez, William Shakespeare disse: “Aprendi que deveríamos ser gratos a Deus por não nos dar tudo que lhe pedimos.” A verdade é que nem tudo o que pedimos nos trará alegria. Por essa razão, precisamos de muito discernimento sobre como pedir. Percebendo isso, Tiago foi direto ao afirmar: nada tendes, porque não pedis; pedis e não recebeis, porque pedis mal, para esbanjardes em vossos prazeres (Tg 4.2, 3). É o Espírito Santo quem guia nossa oração para que seja cheia de discernimento. (Leia: Rm 8.26; Mt 26.39; 2 Co 12.8)
As Escrituras
Sobre este Plano

Expressões como “pode orar por mim?”, ou “precisamos orar mais!”, via de regra, associam oração ao ato de pedir, interceder, clamar. De fato, pedir faz parte, mas está longe de ser tudo o que oração significa. Durante este plano, você será estimulado a ampliar sua experiência de oração à medida que ficar mais claro a anatomia da oração. Anatomia da Oração é a expressão que está sendo utilizada aqui na busca de se entender as partes que compõem uma vida de oração saudável. O plano foi inspirado no livro Como orar: o encontro com o Eterno, de Rodolfo Montosa.
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Gostaríamos de agradecer ao Editora Vida & Caminho por fornecer este plano. Para mais informações, visite: www.vidaecaminho.com.br