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ADORAÇÃO | A Vida De Relacionamento Com O EternoExemplo

ADORAÇÃO | A Vida De Relacionamento Com O Eterno

DIA 8 DE 8

ADORAÇÃO DIZ RESPEITO A COMUNHÃO, FLUXO, VIDA E PODER!

A adoração é um fenômeno espiritual para o fluxo da vida. Conhecemos progressivamente a Deus por meio de um relacionamento pessoal que permite o tráfego de verdades construtivas e a comunicação de caráter, princípios, semelhança, imagem, vida. Os elementos da natureza, finitos, comunicam as verdades de Deus e de seu Reino. Contudo, o relacionamento com o Criador de todo o universo, infinito e eterno, comunica infinitamente mais e nos transforma.

Podemos consolidar a verdade de que adoração não é um estilo de música ou um ambiente específico, mas um estado de intimidade, no qual passa a acontecer o mais elevado nível de compartilhamento de significados para edificação e expansão do projeto eterno de Deus, em nós e por meio de nós. Os movimentos de Deus, assim como a ilustração da árvore, tocam nosso ser de modo impactante, transformador.

Os ídolos das nações são prata e ouro,
obra das mãos dos homens.
Têm boca e não falam;
têm olhos e não veem;
têm ouvidos e não ouvem;
pois não há alento de vida em sua boca.
Como eles se tornam os que os fazem,
e todos os que neles confiam (Salmos 135.15-18).

ATÉ AS FESTAS COMUNICAM

Porquanto aos que de antemão conheceu, também os predestinou para serem conformes à imagem de seu Filho, a fim de que ele seja o primogênito entre muitos irmãos (Romanos 8.29).

Assim como as pessoas que constroem ou adoram ídolos se tornam semelhantes a eles, você e eu nos tornamos cada dia mais semelhantes a Jesus, à medida que entramos em sua presença, o adoramos, o conhecemos e lhe obedecemos. Isso acontece em função da comunicação, da troca de elementos significativos que edificam.

No tabernáculo, nas festas bíblicas estabelecidas por Deus como “santas convocações” na travessia do deserto, cada um daqueles elementos, signos da história do povo hebreu, cada parte dos rituais, comunica algo celestial.

Essa comunicação, antes provisória, mediada por certos objetos, símbolos e ritos, era o meio pelo qual Deus levava seu povo, recém-liberto de uma escravidão de quatro séculos, a exercitar espontaneidade, devoção, a oferecer culto e publicar a soberania e o governo de Deus.

Porás o propiciatório em cima da arca; e dentro dela porás o Testemunho, que eu te darei. Ali, virei a ti e, de cima do propiciatório, do meio dos dois querubins que estão sobre a arca do Testemunho, falarei contigo acerca de tudo o que eu te ordenar para os filhos de Israel (Êxodo 25.21,22).

Hoje, o Espírito Santo faz circular elementos de comunicação não mais mediados por aqueles símbolos e ritos. Jesus é o centro, o Caminho, a Verdade, a Vida, a Palavra, o meio pelo qual nos achegamos e conhecemos o Pai.

Expressamos rendição ao Senhor com nossos próprios sons, palavras, gestos, atitudes e, acima de tudo, com o coração. O rei Davi foi pioneiro e é modelo desse padrão de relacionamento íntimo com Deus.

Diferentemente do povo hebreu que saía da escravidão, cumpridor de ritos por força da lei, devemos expressar espontaneamente quem Deus é, seus atributos, sua glória, o que ele faz, quem somos diante do seu trono e governo. Expressamos o que cremos, aquilo que sabemos que viveremos com ele por toda a eternidade. Publicamos com palavras, gestos, ações, canções, serviço e amor; cultuamos a Deus! Essas manifestações pessoais, conscientes e intencionais são ações de comunicação com o Eterno, possíveis somente por causa do Espírito Santo, que veio habitar em cada um dos filhos, cada um daqueles que nasceram de novo. Em um fluxo de mão dupla, pela comunhão aberta na cruz do Calvário, o Pai vem no meio dos louvores do seu povo e se manifesta, comunica.

Render-te-ei graças, Senhor, de todo o meu coração;
na presença dos poderosos te cantarei louvores (Salmos 138.1).
[...] amar a Deus de todo o coração e de todo o entendimento e de toda a força, e amar ao próximo como a si mesmo excede a todos os holocaustos e sacrifícios (Marcos 12.33).

Todos aqueles elementos vistos no tabernáculo, nas festas, no templo de Salomão ou nas doutrinas bíblicas para uma vida pessoal de comunhão, comunicação com o Senhor e com a igreja, nos ajudam a pensar em adoração como serviço e culto.

Nossas atividades, com o passar do tempo, definem a cultura. O culto envolve serviço, e nosso serviço, seja ele qual for, envolve culto. Podemos nos lembrar de Martinho Lutero, com a Reforma Protestante, empenhado no ensino de que todos nós somos ministros, sacerdotes. Nem seria necessária uma reforma, pois a Bíblia sempre ensinou assim. Entretanto, aos poucos, nos desviamos da pureza do entendimento da Palavra, e necessitamos de operações reformadoras do Senhor em nós. Não apenas uma autoridade religiosa endossada por Roma ou por seminários bíblicos têm ação diante do Senhor.

Todos nós fomos chamados a um nível de sacerdócio, intimidade e adoração diante do trono. A frutificação da vida, enquanto trabalhamos a terra, guardamos o jardim ou nomeamos tudo que nos envolve, é culto a Deus. Precisamos resgatar o entendimento e a vivência como ministros do Senhor, sacerdotes no altar, responsáveis por promover fluxo por meio da palavra.

As Escrituras

Dia 7

Sobre este Plano

ADORAÇÃO | A Vida De Relacionamento Com O Eterno

A vida de adoração que Deus nos permite ter com Ele, através de Jesus Cristo, no poder do Espírito Santo, traz intimidade, revelações, direcionamentos, sustento, autoridade, poder e frutos, muitos frutos! Nossa intimidade com o Eterno produz a santificação, mudança de vida, tornando-nos mais semelhantes a Ele! Neste devocional de 8 dias, Sóstenes Mendes nos leva a uma experiência de aprofundamento na Palavra, descobrindo os planos de Deus para cada um dos Seus filhos por meio da adoração.

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Gostaríamos de agradecer ao Sóstenes Mendes por fornecer este plano. Para mais informações, visite: sostenesmendes.com