NASCEMOS PARA ADORAR!

Eu nasci para adorar
Eu nasci para adorar
Para proclamar a glória do Senhor
Para ser um verdadeiro adorador

— Asaph Borba [1]

No momento em que os seres viventes foram criados no céu, perplexos ficaram, eternamente contemplando a glória do Senhor. Outra reação não poderia haver, senão, prostrados, adorarem a Deus Pai, Deus Filho e Deus Espírito Santo. Ação alguma poderia ser tomada por eles; anjos, arcanjos, serafins, querubins, senão continuarem a honrar, glorificar e, inseparáveis da Fonte, cultuar e servir o Rei do Universo pelos séculos dos séculos.

Para os seres humanos que se erguem no novo nascimento, gerado pelo encontro com Cristo, não há outra experiência desejável senão também adorá-lo eternamente! Nem a natureza, os astros ou as estrelas perdem o privilégio da rendição, da transcendente alegria de estar diante do Criador, contemplar sua beleza em santidade e cultuá-lo! Essa era a realidade de Adão e Eva no jardim do Éden, em plena comunhão com Deus, na viração do dia, no “tempo da brisa suave”. Ele vinha todas as tardes passear no jardim, caminhar com o homem. Comunhão, intimidade, relacionamento. Esse deve ser o nosso foco pessoal e a viva esperança para a eternidade com o Pai.

Adorai o Senhor na beleza da sua santidade;
tremei diante dele, todas as terras.
Dizei entre as nações: Reina o Senhor.
Ele firmou o mundo para que não se abale
e julga os povos com equidade.
Alegrem-se os céus, e a terra exulte;
ruja o mar e a sua plenitude.
Folgue o campo e tudo o que nele há;
regozijem-se todas as árvores do bosque (Salmos 96.9-12).

Uma evidência inquestionável da separação gerada pelo pecado é a ausência da luz, da comunhão, da pureza e da santidade em um ser que, enganado pelas trevas, opta por independência. Portanto, condenado à morte, deixa de adorar o Criador, tentando tornar possível uma vida autônoma.

Houve alguma nação que trocasse os seus deuses, posto que não eram deuses? Todavia, o meu povo trocou a sua Glória por aquilo que é de nenhum proveito. Espantai-vos disto, ó céus, e horrorizai-vos! Ficai estupefatos, diz o Senhor. Porque dois males cometeu o meu povo: a mim me deixaram, o manancial de águas vivas, e cavaram cisternas, cisternas rotas, que não retêm as águas (Jeremias 2.11-13).

Nossa fome e sede por mais da Palavra vêm de um anseio sincero pelo retorno ao Pai, por meio de Jesus Cristo, na operação eficaz de seu Espírito Santo. Para muitos que não conhecem a Jesus como Senhor e Salvador, esse anseio é um vazio tomado por sentimentos não decifráveis que instigam a busca carnal por estética, fantasias, espetáculos, emoções voláteis e deuses.

Nossas necessidades serão supridas no estudo e na busca da pessoa do Eterno, de seus atributos e na restauração plena de um espírito de culto. Precisamos de um relacionamento espiritual com o Rei dos reis, em rendição, honra, entrega e aliança; essa é a vida de adoração.

Somos convidados por Deus a essa realidade como prioridade universal e eterna. Portanto, precisamos nos aprofundar no conhecimento e vivência desse chamado.

Mas vem a hora e já chegou, em que os verdadeiros adoradores adorarão o Pai em espírito e em verdade; porque são estes que o Pai procura para seus adoradores (João 4.23).

[1] ASAPH BORBA. Eu Nasci para Adorar. Ministério Life: 2004.