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Meu Pai é DeusExemplo

Meu Pai é Deus

DIA 1 DE 4

Meu pai é Deus

Começo este texto transcrevendo uma história verídica que está no livro “Achei que meu pai fosse Deus”, do escritor Paul Auster.

“O senhor Bernhauser era nosso vizinho dos fundos. Ele era especialmente mau e hostil com as crianças, mas era grosseiro também com os adultos. Ele tinha uma ameixeira junto à cerca dos fundos. Se as ameixas estivessem do nosso lado, podíamos pegá-las, mas Deus nos livre se cruzássemos a linha da cerca. Era um inferno. Ele gritava e berrava conosco até que um de nossos pais aparecesse para saber o que estava acontecendo. Em geral, era minha mãe, mas daquela vez foi meu pai. Ninguém gostava do senhor Bernhauser, mas meu pai era particularmente contra o sujeito, porque ficava com todos os brinquedos e bolas que porventura aterrissassem em seu quintal. Então, estava lá o senhor Bernhauser berrando que caíssemos fora de sua árvore, e meu pai perguntou qual era o problema. O vizinho inspirou fundo e desandou a soltar uma série de informações sobre crianças ladras, infratores de regras, gatunas de frutas e monstros em geral. Imagino que meu pai estava de ‘saco cheio’, pois a próxima coisa que fez foi gritar com o senhor Bernhauser e dizer-lhe que era melhor que morresse. O vizinho parou de gritar, olhou para meu pai, ficou vermelho, depois púrpura, pôs as mãos no peito, ficou cinza, dobrou-se e caiu lentamente no chão. Achei que meu pai fosse Deus. Que ele pudesse gritar com um velho miserável e fazê-lo morrer.”

Não me perguntem o que aconteceu ao tal velho que caiu no chão, se morreu ou não. O livro não conta. Mas com o menino, hoje homem, – que foi quem enviou a história a Paul Auster – eu sei o que aconteceu: ele ficou imaginando, por um bom tempo, que seu pai realmente fosse Deus. Anos depois, é certo, ele descobriu que seu pai não era Deus, que fora apenas uma fatídica coincidência, porém, mesmo assim o episódio marcou sua vida, porque ele pode sentir a “literal proteção” de seu pai.

Bem, o menino da história “pensou” que seu pai fosse Deus. Eu, noutra perspectiva, “tenho certeza” que Deus é realmente o meu Pai. Ele me criou, criou o mundo e todas as coisas que estão acima e abaixo do céu, e cuida para que tudo esteja funcionando perfeitamente para o bem-estar dos seus filhos.

Meu pai é um estrategista, tanto, que enviou meu irmão mais velho, Jesus Cristo, para salvar a humanidade, pois nossos antepassados pisaram na bola e deixaram um péssimo legado para nós. Meu Irmão Jesus, inclusive, salvou até meu pai terreno, um homem extraordinário, que me legou o Evangelho e me deu grande exemplo de servo do Deus Altíssimo, nosso Pai.

Assim, procuro viver sabiamente, como aquele filho que gosta de pegar um conselho com o Pai antes de decidir algo. Falo com Ele em oração e também por meio de um livro maravilhoso que Ele inspirou seus autores e que é best-seller há milhares de anos: a Bíblia. Nela encontro os conselhos do meu Pai Celeste e que me são úteis para a vida, pois eles ensinam, repreendem, corrigem e me instruem em justiça.

Dia 2

Sobre este Plano

Meu Pai é Deus

A Bíblia contém histórias de muitos pais. Alguns bem sucedidos, porém, outros nem tanto. Mas, todos, de alguma forma, marcaram seus filhos. O meu pai me marcou positivamente, graças a Deus, e tenho procurado também fazer o mesmo por meus filhos. Que estas mensagens o ajudem a compreender a visão dos seus pais, nas várias fases da paternidade, e aquelas que você mesmo terá que enfrentar como pai.

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Gostaríamos de agradecer ao Atilano Muradas por fornecer este plano. Para mais informações, visite: https://www.editoramuradas.com