A Gratidão Prospera Sua VidaExemplo

A história intrigante de Hamã, retratada no livro de Ester, destaca uma lição impactante sobre os perigos da lepra espiritual que pode infiltrar-se na igreja. Hamã, uma figura proeminente no relato, ansiava por uma posição elevada e visível. Sua explosão furiosa diante da recusa de Mardoqueu em se prostrar perante ele revela a natureza tóxica do espírito de Hamã, um veneno que lamentavelmente ainda encontra espaço em algumas comunidades religiosas contemporâneas.

O modus operandi de Hamã é revelador e, infelizmente, muitas vezes replicado em ambientes eclesiásticos. Ele inicia com manipulação, procurando destacar-se e atrair atenção. Quando a manipulação não atinge seus objetivos, ele recorre à bajulação, ansioso por uma posição de destaque.

O ponto crucial surge quando Hamã encontra resistência. Se suas artimanhas de manipulação e bajulação falham, ele se volta para a difamação, uma lepra na língua que se propaga rapidamente. Mentiras, calúnias e fofocas tornam-se suas armas para aniquilar aqueles que ousam resistir ao seu desejo de domínio.

Essa lepra de difamação é, sem dúvida, a mais contagiosa e letal, minando a confiança, semeara a discordância e destruindo relacionamentos. O contraste com a abordagem do Espírito Santo é notável: enquanto o Espírito age para denunciar o pecado visando reparação e restauração, a lepra de Hamã busca expor o pecador com a intenção de aniquilação.

As Escrituras nos advertem sobre o poder da língua. Provérbios 18:21 declarando que "a morte e a vida estão no poder da língua. Esta passagem ressoa, iluminando o impacto significativo da lepra de difamação nas palavras de Hamã. A língua, quando usada para difamar, torna-se uma força destrutiva, alimentando-se do fruto amargo da aniquilação em vez de nutrir a vida e o crescimento.

Num mundo marcado por desavenças e disputas, a reflexão sobre a lepra de Hamã serve como um chamado à responsabilidade em relação ao uso de nossas palavras nas comunidades de fé. Somos desafiados a buscar a edificação, o reparo e a restauração, resistindo à tentação de difamar com o intuito de aniquilar. A verdadeira saúde espiritual da igreja emerge quando optamos pela graça, compaixão e perdão, superando a lepra venenosa que busca destruir o Corpo de Cristo.