Um Natal de memórias

Quando falo de Natal, meu sorriso se abre. Em muitas famílias, Natal sempre foi uma celebração. Casa cheia, mesa com biscoitos, bolos, árvore grande e enfeitada. A família se reúne com pacotes de presente, panela de comida, risadas e abraços fraternos. 

Na noite de Natal, toda família se reúne e canta, celebra. Cantava alto, e desafinado. Nada importa, a não ser todo o amor que pode se sentir ali. No caso da minha família, meus pais e meus tios simplesmente fecham os olhos e cantam, cantam o verdadeiro significado do Natal. Não importa quão difícil o ano tenha sido, há esperança naquela sala. Há tantas doces memórias... 

Mas, não sou ingênua, a vida traz memórias amargas também, e aprendemos isso desde o primeiro Natal da história. Observem o versículo 13, parte B: “pois Herodes vai procurar o menino para matá-lo”. E, assim, ele fez. 

Nos versículos 16, 17 e 18, há fúria, dor e lamento. E vivíamos ali o primeiro Natal! Sendo assim, você deve se perguntar: ‘Então, como pode haver esperança?’ Porque também lemos ali e, principalmente, as palavras “um anjo do Senhor apareceu a José em sonho e lhe disse” (v.13), “e assim se cumpriu o que o Senhor tinha dito pelo profeta” (v. 15), e, de novo, lemos “então se cumpriu o que fora dito pelo profeta Jeremias” (v. 17). 

Amigos, há esperança porque Deus cumpre sua palavra. Há esperança porque Ele nos conduz na dor, há esperança porque Ele nos orienta a viver. Há esperança porque Ele cumpre sua promessa. Natal é Deus conosco para todo sempre. Hoje e eternamente. Natal é esperança. Natal é Jesus.