Uma só festa!

Algo, em especial, chama minha atenção nesses textos, tanto o do início, como o do final de Mateus: neles Jesus é chamado de O Rei dos Judeus por pessoas totalmente diferentes, não judeus e judeus, com posturas e corações diferentes. 

No capítulo 2, Ele é reverenciado por homens inteligentes, cultos, ricos e de terras distantes, que foram guiados por estrela. Tais homens, chamados de magos não eram judeus e apontaram para majestade de Jesus, sinalizando que Ele veio para ser o Salvador do mundo (Jo 4.22). Veja, nenhuma pessoa culta que siga a luz que Deus lhe mostra pode deixar de se adorar aos pés de Jesus (v.11).

O texto diz que os magos chegaram até o rei Herodes perguntando “onde está o recém-nascido rei dos Judeus?”. Herodes ficou perturbado e com medo, passando a perseguir Jesus e desejar matá-Lo. Após os magos irem embora um anjo do Senhor apareceu a José em sonho e lhe disse para saírem em direção ao Egito, porque Herodes procurava matar a criança, cumprindo mais uma profecia em Oséias 11.1. 

No capítulo 27, Ele é zombado, entregue, açoitado, humilhado e crucificado. Seu próprio povo pediu para que fosse crucificado. A zombaria da multidão também cumpriu palavras proféticas do Salmo 22.6-8. Até mesmo os líderes judeus zombaram de Jesus por afirmar ser o Salvador. “Salvou ou outros, mas não é capaz de salvar a si mesmo.” O que eles não sabiam, é que Jesus salvou a outros, mas se salvasse a si mesmo, ninguém mais seria salvo! O plano de amor do Pai não iria se cumprir.

Lembre sempre: Jesus, o Rei dos Judeus, se fez servo, foi um sacrifício, não reverenciado pelos seus, porque não veio para salvar sua própria vida, mas sim para entregá-la como resgate pelos pecadores, por mim e por você.

Tudo numa atitude de amor pelos seus, que jamais poderemos mensurar, mas que somos alvos pela Graça.

Nesses dias em que comemoramos o Natal, celebre ao Rei dos Judeus, que morreu por nós! Seja a sua vida um ato contínuo de reconhecimento e reverência a seu Salvador e Senhor, JESUS.

Feliz Natal!