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Sermão Do MonteExemplo

Sermão Do Monte

Dia 3 de 15

A declaração que Jesus faz sobre os Seus discípulos é surpreendente. Imagine o próprio Cristo, olhando para si e dizer: é sal e luz no mundo! Como é que Ele pode declarar isso sobre nós, que somos tão falhos?

A verdade é que Jesus tem fé na Sua própria obra! Ele acredita na Sua igreja, não por causa da nossa própria capacidade, mas por causa do Seu poder atuar em nós. O que precisamos de entender é que todo o trabalho interior que acontece em nós por meio do Espírito, como descrito nas bem-aventuranças, deve influenciar o mundo exterior.

Jesus terminou o trecho anterior a dizer que o mundo, sem dúvida, perseguirá a igreja, mas agora Ele ordena que a igreja sirva este mundo que a persegue. Como é que podemos fazer isso?

A primeira ilustração usada por Jesus é a do sal, que age como um conservante. A ideia é que por causa do pecado, o mundo se decompõe como carne estragada, mas a presença cristã na sociedade deve retardar essa decomposição. Então, de certa forma, a primeira influência que um cristão deve ter é “negativa”, porque o seu caráter (descrito nas bem-aventuranças) vai na contramão do mundo, detendo a decomposição.

Já a segunda influência do discípulo deve ser “positiva”, trazendo luz à escuridão por meio das boas obras. Tudo o que dizemos e fazemos por sermos cristãos deve ser uma marca exterior e visível da nossa fé, incluindo o nosso testemunho por meio das palavras.

Mas é importante notar que os dois elementos escolhidos por Jesus nas suas metáforas são elementos coadjuvantes. Ninguém vai a um restaurante experimentar sal. Quer experimentar a comida e, se não tiver sal, fica desenxabida. Ninguém vai a uma galeria de arte para admirar a luz. Vê um quadro porque tem uma luz sobre a arte. A ideia é que nós somos coadjuvantes no plano de Deus. A glória não vem para nós, vai para Ele. Como está registrado em 2 Coríntios 4:7: “nós mesmos somos como vasos frágeis de barro que contêm esse grande tesouro. Assim, fica evidente que esse grande poder vem de Deus, e não de nós.

Por isso, não nos podemos esconder. Como diz John Stott: “Ser cristão é ser diferente do mundo. Temos de aceitar a responsabilidade que essa diferença coloca sobre nós. Não temos o direito de nos esconder, seja por pecado, transigência, medo, preguiça ou vergonha.” Assim perderemos a nossa salinidade, esconder-nos-emos debaixo de um cesto. E não é para isso que o nosso Mestre nos chama.

Para refletir e praticar:

  • Em quais ambientes/contextos sente que é mais facilmente ser influenciado pelos padrões do mundo?
  • Como poderia, de maneira prática, ser ‘’sal da terra e luz do mundo’’ nos ambientes em que está?
  • Quando já viu um indivíduo ou grupo cristão agir como sal na comunidade ou na cultura?
  • Dos motivos citados por John Stott, qual acha que é o que mais a tem impedido de ser sal e luz do mundo? Pecado, transigência, medo, preguiça ou vergonha? Ore pedindo perdão e graça para superar essas barreiras.
Dia 2Dia 4

Sobre este plano

Sermão Do Monte

Que tal estudarmos juntas o Sermão do monte? Nele, temos o próprio Deus encarnado a chamar aqueles que O querem seguir a se sentarem aos Seus pés e aprenderem o que significa, de maneira prática, ser um cidadão do Reino de Deus. Este é um estudo do Des-Abafa, ministério de mulheres da Igreja Red.

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Gostaríamos de agradecer ao Igreja Red por fornecer este plano. Para mais informações, visite: https://www.instagram.com/desabafared