Sermão Do MonteExemplo
O nosso Deus é um Deus de aliança, que cumpre com a Sua Palavra. E o que Jesus nos quer mostrar é que devemos levar os nossos compromissos a sério, seja no casamento, seja na nossa fala, para que, assim, sejamos semelhantes ao nosso Pai.
Em relação ao casamento, como explica John Stott, “o ensino religioso do primeiro século considerava o divórcio de modo superficial; Jesus, em contrapartida, levou o divórcio muito a sério, porque fez o mesmo em relação ao casamento. Ao que parece, a maioria dos rabinos partilhava de uma visão do divórcio que permitia ao marido se divorciar gratuitamente da esposa a seu bel-prazer. A maioria dos homens podia encontrar uma forma bastante fácil para se livrar do contrato matrimonial. Jesus, no entanto, via o casamento como uma aliança.”.
É importante destacar que o ensino de Jesus sobre divórcio não se resume a esta passagem (Mt. 19), e esse não é um assunto simples; mas uma coisa é certa: o plano de Deus para o casamento é que ele seja exclusivo e permanente. Ele leva a fidelidade matrimonial a sério, e nós também devemos levar. Jesus não quer que tratemos o divórcio como algo leviano.
E isso deve estender-se, também, ao nosso modo de falar. “De acordo com Jesus, o voto, uma vez feito, é obrigatório, independentemente das palavras que usamos para formulá-lo. A verdadeira implicação da lei é que cumpramos as nossas promessas. Devemos ser pessoas de palavra. Isso torna votos ou juramentos desnecessários, porque pessoas honestas não precisam recorrer a juramentos. Os cristãos devem dizer o que querem dizer e devem querer dizer o que dizem. A nossa simples palavra deveria ser suficiente: “sim” ou “não”.” (John Stott).
Jesus chama-nos a uma santidade integral e, por isso, preocupa-Se com o que falamos. Não devemos enrolar ou manipular os outros com a nossa fala, mas devemos ser claros e fiéis aos nossos compromissos. Como diz Jen Wilkin: “Embora outros possam assumir compromissos que têm pouca intenção de cumprir, os filhos de Deus esforçam-se para provar que a Sua palavra é a sua obrigação. Eles fazem isso não para ganhar a confiança ou aprovação dos outros, mas porque desejam ser como Cristo.”
Para refletir e praticar:
- Na época de Jesus, o divórcio estava a ser tratado como algo leviano. De que forma podemos perceber isso na nossa sociedade atual?
- As pessoas com quem se relaciona (filhos, cônjuge, colegas, chefe, equipe, etc.) confiam que o seu sim será sim na maioria das vezes?
- Tem dificuldade em dizer “não” às pessoas? Porquê?
- Tiago 1:26 diz: “Se algum de vocês afirma ser religioso, mas não controla a língua, engana a si mesmo e sua religião não tem valor” e em Mateus 12: 34, Jesus diz: “Como poderiam homens maus como vocês dizer o que é bom e correto? Pois a boca fala do que o coração está cheio.”. O que é que estas passagens lhe ensinam sobre controlar a língua?
Desafio:
Existe algum compromisso ou responsabilidade que assumiu com outra pessoa, mas ainda não cumpriu? Durante esta semana, organize-se para colocar em prática o que combinou.
Sobre este plano
Que tal estudarmos juntas o Sermão do monte? Nele, temos o próprio Deus encarnado a chamar aqueles que O querem seguir a se sentarem aos Seus pés e aprenderem o que significa, de maneira prática, ser um cidadão do Reino de Deus. Este é um estudo do Des-Abafa, ministério de mulheres da Igreja Red.
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Gostaríamos de agradecer ao Igreja Red por fornecer este plano. Para mais informações, visite: https://www.instagram.com/desabafared