15 Dias na carta aos GálatasSample
Paulo usa um exemplo do dia-a-dia para mostrar aos gálatas aquilo que a Lei não faz. Imagina nos dias de hoje alguém escrever um testamento e existirem dois herdeiros, um deles é rico e outro passa por dificuldades. A pessoa que está a escrever o testamento decide deixar a maior parte dos seus bens à pessoa que passa necessidades. Mas no dia a seguir a essa pessoa falecer, o membro da família rico perde quase todos os seus bens. Será que, porque as circunstâncias na família mudaram, isso vai mudar o que está escrito no testamento?
A promessa de Deus a Abraão é uma promessa da Aliança, que não dependia de Abraão, mas apenas de Deus. Deus nunca quebraria a Sua promessa de abençoar Abraão e os seus descendentes, através de um descendente em particular, Jesus. Tendo em mente Génesis 15, Paulo está a chamar a atenção dos gálatas para a impossibilidade de Deus adicionar exigências de obediência à sua promessa da Aliança. Ele próprio tinha garantido que cumpriria a Sua promessa. Paulo quer mostrar que a Lei tem outro propósito que não o de nos tornarmos aceitáveis perante Deus.
Podemos afirmar que a Lei não veio para nos trazer salvação, mas sim para nos mostrar o quão pecadores nós somos e quão incapazes somos de cumprir perfeitamente essa Lei. Mostra-nos que nós não somos a solução porque não conseguimos cumprir a Lei perfeitamente, mas Cristo sim! Só Cristo foi capaz enquanto homem de cumprir perfeitamente a Lei sem pecar. A lei, então, não se opõe à promessa da salvação pela graça por meio de Cristo, mas apoia-a, apontando-nos para a nossa necessidade dela.
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Nestes 15 dias, vai percorrer a carta aos Gálatas, escrita pelo apóstolo Paulo, e descobrir os desafios que os cristãos e a Igreja enfrentavam naquela altura e os desafios que pode estar a enfrentar ainda hoje.
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