15 Dias na carta aos GálatasSample
“Ó gálatas sem juízo!” vemos nesta expressão uma combinação de zanga e amor, misturados com surpresa. Paulo estava incrédulo, mal conseguia acreditar no que os gálatas tinham feito. Estes crentes eram especialmente insensatos (sem juízo) porque tinham sido ensinados de forma tão cuidadosa e completa, tendo em muitas ocasiões ao longo dos anos o privilégio de ouvir e aprender com Paulo, que não ensinava algo que não a graça de Deus.
A palavra Anoētos (insensato/sem juízo) carrega a ideia de preguiça mental e descuido. Os crentes na Galácia não eram estúpidos, eles simplesmente estavam a falhar no uso da sua inteligência espiritual, quando confrontados pelo ensino antibíblico e destruidor do evangelho dos judaizantes. Eles não estavam a pensar corretamente. Esta palavra, no grego, é usada para descrever uma atitude errada de coração, uma falta de fé que obscurece o julgamento.
Quando Paulo escreve no presente fá-lo para enfatizar que as obras do Espírito - mesmo os milagres - ocorrem “porque eu acredito” e não "porque eu acreditei”. O Espírito trabalha quando os cristãos não confiam nas suas próprias obras, mas antes permanecem conscientes em Cristo só, e acreditam que só Cristo é que pode trabalhar para a sua aceitação e plenitude. Timothy Keller afirma: “Paulo liga o Espírito e o Evangelho nos termos mais inseparáveis: o Espírito trabalha conforme aplicamos e usamos o Evangelho.”
Não eram só os gálatas que se esqueciam disto, nós também o fazemos demasiadas vezes nos dias de hoje. Quantas vezes colocamos outro salvador no lugar do Salvador? Quantas vezes confiamos noutras coisas que não em Cristo só?
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Nestes 15 dias, vai percorrer a carta aos Gálatas, escrita pelo apóstolo Paulo, e descobrir os desafios que os cristãos e a Igreja enfrentavam naquela altura e os desafios que pode estar a enfrentar ainda hoje.
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