Apaixonado Por Cristo - UPCExemplo
DIA 01 – PAIXÃO
Texto: “Não reine, portanto, o pecado em vosso corpo mortal, para lhe obedecerdes em suas concupiscências”. (Romanos 6.12)
A paixão é algo difícil de definir; algo complexo de entender como acontece; algo duro de controlar as mudanças que acontecem em nós por conta desse sentimento; algo complicado de explicar o porquê das coisas que fazemos quando estamos apaixonados. Provavelmente a maioria das pessoas possui uma experiência para contar que envolva essa palavra. Mas como a “paixão” pode se encaixar no contexto diário de um cristão? E como pode influenciar a postura do mesmo? Como podemos nos tornar pessoas “apaixonadas” por Cristo? Como a bíblia aborda e define esse sentimento? Como ela pode nos aproximar ou nos afastar de Deus?
Antes de qualquer resposta, não confunda a paixão com o amor. A primeira é um sentimento intenso, marcada pela imensa atração do apaixonado por alguém. E esse sentimento é capaz de alterar aspectos naturais do nosso comportamento e pensamento para o melhor ou para o pior. Normalmente, quando estamos apaixonados, as nossas ideias ficam centradas constantemente na paixão; sofremos de abstinência quando estamos separados e uma grande felicidade no momento em que estamos juntos. É também possível sentirmos isso por objetos ou temas específicos. Nesses casos, é normal apresentarmos um excesso de entusiasmo ao falarmos ou lidarmos com esse algo que gostamos. Alguns psicólogos ainda dizem que, mesmo a paixão sendo uma emoção intensa, essa é considerada efêmera, comumente durando entre dois a três anos. E após esse período, ela pode chegar ao fim ou perdurar por meio do amor, durante um tempo ou o resto da vida.
Na Bíblia, a paixão, de forma geral, é vista de maneira negativa, pois quando acontece, é algo incontrolável e que domina a pessoa. Ela é abordada como um sentimento muito forte, que facilmente pode induzir o “apaixonado” ao pecado, gerando um desejo do mesmo em vislumbrar algo ou alguém que não consiste na realidade essencial, contentando-se em adorar um ideal imaginário. Um dos retratos da paixão, nas Escrituras Sagradas, é epithumia – que ao traduzir, do grego, significa anseio, desejo pelo que é proibido, concupiscência. Epithumia é uma palavra ativa, onde você se empenha, busca e se entrega a paixão. E Romanos 6.12 aborda o sentimento nesse sentido, onde tornamos alguém ou algo um senhor de nossas vidas, reinando na nossa vontade e ações. Com isso, você deixa de ser guiado pelo Espírito de Deus, para obedecer à uma atração que provavelmente será passageira, se tornando um ser irracional, sem lógica.
Então, como o cristão pode controlar a sua paixão, e dessa forma evitar o pecado? A resposta é que ele não consegue, porém Deus pode e age na vida do crente, por meio do Espirito Santo, para evitar esse controle. O desenvolvimento do nosso relacionamento com Ele, fundamentado no amor e na busca por mais intimidade, irá nos levar a ser cada vez mais completos emocionalmente, espiritualmente e pessoalmente. A paixão que antes era voltada para alguém ou um objeto, agora é voltada para Cristo. Dessa maneira, nosso coração não terá espaço para antigas ou novas paixões. Portanto, o amor por Deus é a base sólida para solucionar o problema dessa questão inicial. Se apaixonar é algo emocional e passageiro, como uma chama. E se não desenvolvermos sempre o amor por Cristo e pela sua Palavra, essa chama um dia se apagará. Por isso, precisamos desenvolver o nosso amor por Deus em primeiro lugar, o que posteriormente vai nos levar a ser cada dia mais apaixonados por Ele. E quando o amor e paixão pelo Criador estiverem atrelados, por meio de uma vida dedicada a Ele, irão nos levar constantemente a viver uma vida de devoção, obediência e ação por Cristo.
Concluindo, você não pode permitir-se a ser escravizado por sentimentos mundanas, emoções momentâneas e hormônios humanos. O cristão é livre e deve se voltar ao Deus que nos ama incondicionalmente. Para mantermos acesa à paixão por Cristo, precisamos estudar a Palavra todos os dias e procurarmos aplicá-la a cada instante; necessitamos abrir nosso coração para Deus e entregarmos tudo o que há nele; devemos buscar através do Espírito Santo o entendimento dos propósitos do Criador e a Sua avaliação em relação a tudo o que fazemos. Um apaixonado por Cristo desejará todos os dias fazer loucuras para se aproximar e agradar a Ele, sem pensar nas consequências disso. Dessa forma, as afirmações sobre paixão, do começo do texto, em relação a definição, o entendimento, o controle das mudanças, o porquê de você fazer as coisas se resumirão no centro do que está no seu coração: Jesus Cristo. E você, quem ou o que tem sido o centro da sua vida? Você tem algo diferente que tem ocupado esse espaço central? Você tem sido feliz de viver em função dessa paixão? Os seus pensamentos estão constantemente voltados para isso? Você deseja se libertar desse sentimento que sente por uma pessoa ou objeto? Se a resposta for sim, comece abrindo sua vida para Deus nesse momento, revelando tudo o que tem tirado e atrapalhado o seu foco nEle. O amor, o arrependimento, a sinceridade e o relacionamento íntimo e mútuo com Deus serão as soluções para a prisão que você tem vivido.
As Escrituras
Sobre este Plano
Pelo o que o seu coração arde? O que a Bíblia fala sobre paixão? Quais as consequências de termos um sentimento intenso por alguém ou algo que não é Jesus Cristo? O que tem movido o seu coração? Você está preparado para negar as suas paixões e viver o amor incondicional de Deus?
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Gostaríamos de agradecer ao Primeira Igreja Batista de Curitiba por fornecer esse plano. Para mais informações, visite: https://www.pibcuritiba.org.br/ |