Pai NossoExemplo

Introdução:
Bem-vindos ao nosso segundo dia de estudo sobre o Pai Nosso! Hoje, vamos mergulhar nas primeiras palavras desta oração revolucionária que Jesus nos ensinou. "Pai nosso, que estás nos céus" - uma frase aparentemente simples, mas carregada de significado profundo e transformador.
Nesta lição, exploraremos como Jesus, com estas poucas palavras, redefine completamente nossa relação com Deus e uns com os outros. Veremos como Ele equilibra intimidade com reverência, e como isso muda nossa compreensão de quem Deus é e quem somos nós em relação a Ele.
Prepare-se para uma jornada que desafiará suas percepções, aprofundará sua fé e transformará sua abordagem à oração. Vamos descobrir juntos o poder revolucionário de chamar o Criador do universo de "Pai" e o que isso significa para nossas vidas diárias e nossas relações com os outros.
Que esta lição nos inspire a orar com uma nova perspectiva, reconhecendo tanto a intimidade quanto a majestade do nosso Pai celestial. Vamos começar!
1. Uma Relação Revolucionária
Jesus inicia o Pai Nosso de uma maneira revolucionária para sua época. Chamar Deus de "Pai" era algo incomum e até considerado irreverente por alguns no contexto judaico do primeiro século. No entanto, Jesus nos convida a uma intimidade com Deus que era praticamente inédita.
O termo "Pai" não apenas sugere uma relação familiar, mas evoca ideias de proteção, provisão e amor incondicional. Jesus está redefinindo nossa compreensão de quem Deus é e como Ele se relaciona conosco.
Esta forma de se dirigir a Deus tem implicações profundas. Nos coloca em uma nova posição - a de filhos e filhas. Isso significa que temos acesso direto a Deus, que Ele se preocupa profundamente conosco e que podemos confiar nEle completamente.
Para ilustrar isso, lembremos da parábola do filho pródigo (Lucas 15:11-32). O pai na história corre para receber o filho que retorna, demonstrando um amor e aceitação incondicionais que refletem o coração de nosso Pai celestial.
2. Equilíbrio entre Intimidade e Reverência: Lembre-se Quem Deus É
A frase "que estás nos céus" equilibra a intimidade de "Pai" com um senso de reverência. Este equilíbrio nos ajuda a lembrar quem Deus realmente é - um Pai amoroso, mas também o Criador todo-poderoso do universo.
Jesus não diminui em nada o poder e a majestade de Deus. Ele nos apresenta um Deus que é ao mesmo tempo íntimo e transcendente, próximo e santo. Esta tensão entre intimidade e reverência é fundamental para uma compreensão saudável de quem Deus é.
Lembrar quem Deus é nos ajuda a orar com confiança e humildade. Deus não é um ditador distante e mesquinho, mas um Pai amoroso que deseja se relacionar conosco. Como Jesus ensina em Mateus 7:11, "Se vocês, apesar de serem maus, sabem dar boas dádivas aos seus filhos, quanto mais o Pai de vocês, que está nos céus, dará boas dádivas aos que lhe pedirem!"
Ao mesmo tempo, reconhecer a santidade de Deus nos lembra de nos aproximarmos dele com reverência. Vemos este equilíbrio na vida de oração do próprio Jesus. Em Marcos 14:36, no Getsêmani, Jesus ora: "Aba, Pai, tudo te é possível. Afasta de mim este cálice; contudo, não seja o que eu quero, mas sim o que tu queres." Ele usa o termo íntimo "Aba" (equivalente a "papai"), mas ao mesmo tempo se submete à vontade soberana do Pai.
Lembrar quem Deus é nos ajuda a orar com confiança em Sua bondade e com reverência por Sua santidade. Como Nancy Mairs observou, "Quem se acredita que Deus seja é revelado com mais precisão não em qualquer credo, mas na maneira como se fala com Deus quando ninguém mais está ouvindo."
3. Uma Nova Comunidade: Lembre-se quem você é e Quem somos uns para os outros.
Ao nos ensinar a orar "Pai Nosso", Jesus não está apenas falando sobre nossa relação individual com Deus, mas também sobre nossa identidade e nossa relação uns com os outros.
Lembre-se quem você é: Quando chamamos Deus de Pai, estamos afirmando nossa identidade como Seus filhos e filhas. Isso significa que somos completamente e unicamente amados por Ele. Como o salmista declara em Salmo 103:13, "Como um pai tem compaixão de seus filhos, assim o Senhor tem compaixão dos que o temem."
Esta identidade como filhos amados de Deus muda tudo. Não oramos como escravos temerosos ou como estranhos distantes, mas como filhos amados que têm acesso direto ao Pai. Lembrar desta identidade nos dá confiança em oração e nos ajuda a viver de acordo com quem realmente somos em Cristo.
O texto nos lembra que somos chamados de "santos" na Bíblia, não por causa de nossa competência humana, mas por causa da graça divina. Ser um santo é ter experimentado a bondade de Deus, e recuperamos nossa santidade através da adoração.
Lembre-se quem somos uns para os outros: Se Deus é nosso Pai, então somos todos irmãos e irmãs. Isso deve moldar nossas relações uns com os outros, promovendo unidade e amor mútuo. Não podemos chamar Deus de Pai e tratar nossos irmãos e irmãs em Cristo com indiferença ou desprezo.
Jesus ilustra isso na parábola do servo impiedoso (Mateus 18:21-35). Depois de ser perdoado de uma dívida enorme pelo rei, o servo se recusa a perdoar uma dívida muito menor de um companheiro. Jesus está nos ensinando que nossa relação vertical com Deus deve se refletir em nossas relações horizontais com os outros.
Lembrar quem somos uns para os outros nos desafia a viver em comunidade de uma maneira que reflete o amor e a graça que recebemos de Deus. Como Paulo escreve em Efésios 4:32, "Sejam bondosos e compassivos uns para com os outros, perdoando-se mutuamente, assim como Deus os perdoou em Cristo."
O Poder Transformador da Oração
Ao orarmos "Pai Nosso", somos lembrados de nossa verdadeira identidade como filhos amados de Deus e de nossa responsabilidade de amar e cuidar uns dos outros como membros da família de Deus. Esta oração nos desafia a ver Deus de uma nova maneira, a nos vermos sob uma nova luz, e a enxergar os outros com os olhos de Cristo.
A oração é um convite profundo de Deus, não apenas para os piedosos ou os sortudos, mas para todos nós. É um chamado para uma nova forma de viver, amar e orar, fundamentada em nossa identidade em Cristo e em nossa pertença à família de Deus.
Por fim, somos encorajados a persistir na oração. Jesus nos ensina a "continuar pedindo, continuar buscando, continuar batendo". Mesmo quando as respostas parecem demorar, somos chamados a persistir, confiando no amor e na bondade de nosso Pai celestial.
As Escrituras
Sobre este Plano

Nosso objetivo é que todos na AD Belém Pinda, do mais novo ao mais velho, participem deste movimento de oração. Convidamos você a se juntar a nós nesta aventura de oração. Que 2025 seja um ano de avivamento na nossa vida de oração, de aproximação com Deus e de mudanças em nossas famílias e em nossa cidade. Vamos aprender juntos a "orar sem cessar" e a sentir a presença de Jesus todos os sete dias da semana, 24 horas por dia em nossas vidas.
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Gostaríamos de agradecer ao Igreja Evangélica Assembleia de Deus Ministério Belém em Pindamonhangaba por fornecer este plano. Para mais informações, visite: www.adbelempinda.org.br