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'Causos' de Família - 03Exemplo

'Causos' de Família - 03

DIA 4 DE 7

COMO E QUANDO?

O Senhor resgata a alma dos seus servos, e nenhum dos que nele se refugiam será condenado. - Salmos 34.22

Quando você foi convertido a Cristo? Qual foi o momento na sua vida, em que houve um encontro real seu com Jesus Salvador?

Será que é difícil para as pessoas que já nasceram dentro de uma igreja verdadeiramente cristã, responderem a estas perguntas? Já ouvi muitos responderem que sim! Afinal a gente que sempre viveu perto dos ensinamentos bíblicos e em comunhão com Deus através da família e de uma igreja, como poderia saber a resposta para: Quando? Em que momento?

Eu sei quando aceitei Jesus como meu Salvador. Era ainda um pré-adolescente de onze anos. Eu vivia com meus avós, mas o vovô havia falecido em São Paulo, e eu passei a morar naquele ano de 1958 com tia Zenil e tio Chiquinho.

Ia diariamente ao Curso Preparatório, curso que se usava fazer antes do ginásio. Ia e voltava a pé, uma distância igual a que há entre nossa casa e a casa do Felipe, uns oito quilômetros finalmente, e sempre voltava para casa perto do meio dia. Quando chegava, já havia um prato com o almoço em cima do fogão, e a fome era bem grande... Minha tia trabalhava na Secretaria de Educação, no centro da cidade, e meu tio trabalhava como artesão. Nunca estavam em casa. Naquele dia, verão forte, cheguei suando às bicas e resolvi tomar banho antes de almoçar.

A casa onde morávamos tinha dois chuveiros, um dentro e outro fora. O chuveiro de fora era bem rústico: uma casinha de madeira de no máximo um metro quadrado, sem teto e com um caibro estendido entre as paredes na parte mais alta. Neste caibro havia uma roldana pendurada, e nela uma corda, pela qual a gente levantava um balde cheio de água. Na parte inferior daquele balde havia um pedacinho de cano com registro e, logo abaixo, um crivo por onde a água fluía gostosa. No verão sufocante, aquilo era uma delícia. E mais: podíamos tomar banho olhando para o céu...

Naquele dia, enquanto tomava um banhão refrescante, sem mais nem menos, sem motivo aparente qualquer, tive vontade de orar a Deus. Quando eu era menor, costumava ir à Escola Dominical de uma igrejinha perto da casa de meus avós, no bairro das Três Porteiras. Tinha portanto algum conhecimento da vontade de Deus para a minha vida, sabia que poderia falar com meu Pai em oração e sabia que Ele me amava e responderia a minha fala.

Comecei a orar e senti uma invasão plena em minha alma; uma emoção muito forte tomou conta do meu coração e continuei orando como se estivesse falando, pessoalmente e ao vivo, com Deus Pai... E realmente estava! Nunca sentira aquilo antes, nunca experimentara a emoção da presença de Deus. Após aquela sensação surpreendente, pude me acalmar e em seguida sentir um tipo de paz, “que o mundo não pode dar”. Permaneceu em mim um sentimento transbordante de alegria, que eu não sabia e nem podia explicar. Depois desta experiência comecei a me interessar mais pela igreja e pelas coisas do evangelho. Comecei a ir “religiosamente” à igreja do Reverendo Azor Etz Nogueira, a igreja Presbiteriana Independente de Assis.

Com treze anos mudei-me para Osasco; já estava na segunda série do ginásio, atual sexta série do ensino médio. Agora morava com meus pais, o Vô Zé e a Vó Maria. Vida nova, comecei a fazer novas amizades, curtir novos interesses, buscar novas experiências... Embora frequentasse a igreja visível, aquela da Bela Vista, comecei a me distanciar da verdadeira igreja que é o corpo de Cristo, aquela que é invisível.

Procurei diferentes visões e diversões, quase sempre inocentes, mas que me distanciavam do meu Criador e nunca mais me liguei às coisas do Espírito. Passaram-se os anos, e com dezenove saí de casa para morar sozinho, agora no bairro do Tatuapé. Daí para frente desliguei-me completamente do meu Senhor. Com certeza Ele nunca se desligou de mim.

Hoje tenho certeza disso, pois fui resgatado do jugo do pecado. Meu Senhor não permitiu que a sedução do mundo falasse mais alto ao meu espírito, e foi me buscar, tirando-me da beira do abismo para firmar meus pés sobre uma Rocha Eterna (Salmo 40).

Tatuí, 9 de Setembro de 1998

As Escrituras

Dia 3Dia 5

Sobre este Plano

'Causos' de Família - 03

Este plano faz parte de uma série que vai do número 1 até o número 4. Você vai gostar de saber alguns 'causos' de nossa família. Aproveite para ver todos; cada um tem sete dias...

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Gostaríamos de agradecer ao +1 Capelania Empresarial por fornecer este plano. Para mais informações, visite: https://www.capelaniaempresarial.com.br/