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JESUS, O SENHOR DA CEIA

Antes da Festa da Páscoa, sabendo Jesus que era chegada a sua hora, amou-os até o fim. João 13.1

Era Páscoa; não a prepararam com tempo, foi diferente, casa emprestada, cidade hostil, sem as famílias... Alguns iriam celebrar... No salão, a mesa, um jarro com água e uma toalha; comida frugal, pão e vinho.

Ele falava em enigmas; o que pensar? O que Ele preparava? Uma sublevação que viesse a terminar em sua coroação? Serei amigo do rei? Eu, já tenho uma espada...Seria melhor estar na Galileia, lugar seguro e não aqui, nesta capital corrupta!

Quando será a oportunidade? Como entregá-lo? Trinta moedas é um bom valor! Um pacto seria comemorado! E assim caminhava a ceia, sem sobressaltos, santa. Revelações, exposições, mistérios, corpo e sangue, mas ao mesmo tempo, espírito. Morte, reino e lutas...

- Desejei comê-la antes da minha morte! De novo este anúncio? - Este é o meu corpo dado por vós... Façam em memória... Em memória? Como? O reino vai chegar e ele não estará? Do que ele fala? Sinais confusos e símbolos também. Ele levanta o cálice... Este é o meu sangue! Bebam dele... Um outro pacto? Novo? - Não o tornarei a beber até que venha o Reino... Ah! Acho que o Reino virá logo...

Penso em mim. Melhor é ficar onde estamos acostumados; para que estar na capital? Sim, já pensei em lugares de honra... Resolvo pela força e com espada? E o dinheiro? Adiantará?

Mas sei que preciso fazer “em memória” para não esquecer quem é o Mestre. A cabeça arrebenta em perguntas e o coração não pode conter as emoções encontradas (ancorado em texto de Néstor Míguez).

Ore: Pai ajuda-nos a entender tudo o que a Sua Palavra nos ensina. Amém.