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JESUS, O AMIGO DO PEITO

“Já não vos chamo servos, porque o servo não sabe o que faz o seu senhor; mas chamei-vos amigos, porque tudo quanto ouvi de meu Pai vos dei a conhecer...” João 15.15

Não temos amigos “para sempre”. Amizades são circunstanciais e não permanecem ativas sempre. Trata-se de uma verdade difícil de admitir...

Vejam as amizades feitas durante viagens e acampamentos. Ficamos alguns dias juntos, conversamos e nos divertimos; e com alguns, nos identificamos mais. Parecem amizades certas; planejamos encontros, visitas... Porém, o tempo passa, e essas amizades ficam no passado. O que começara bem, termina sem graça.

E amizades da escola? São tremendas e não admitimos ser de passagem. No último ano do curso, a tristeza permanece no ar; cremos, que iremos perder amigos insubstituíveis. Marcamos jantares e eventos que, depois de um tempo, nem sempre acontecem. Bons amigos são esquecidos, e são raras as exceções.

Mas, as amizades na família... Parece que estas são absolutamente duráveis! Será? Você conhece famílias, onde irmãos não se falam, quando adultos? Lembre um primo, seu amigo na infância, que hoje você já não vê mais... Amizades tendem a morrer com o tempo e as circunstâncias.

Tive um grande amigo, da adolescência à maturidade. As personalidades eram diferentes, mas, pensava eu, seria uma longa amizade, até porque, Jesus era nosso amigo comum. Mas, Deus o chamou no seu tempo. A vida pode ser assim; amigos, mas, até quando?

Jesus nos chama "amigos"; e é Amigo do peito, e com Ele não existem circunstâncias. Amou-nos, morreu por nós, ressuscitou, está vivo e nos dá vida plena. Já somos amigos para sempre, afinal, nada nos separará do amor de Cristo (Romanos 8.25)!

Ore: Deus querido, muito obrigado pelo seu amor incondicional que nos permitiu sermos chamados de ‘amigos’ pelo teu Filho.