40 Dias Com TiagoExemplo
Você costuma pensar bem antes de falar qualquer coisa ou quando viu já falou?
Chegamos hoje ao capítulo 3 de Tiago, onde ele vai falar sobre os pecados que
cometemos com a língua. Tiago já demonstrou sua preocupação com os pecados da
língua. Em 1.19, ele encorajou seus leitores a serem “Tardios para falar”,
enquanto, em 1.26, a ação de refrear a língua é destacada como um dos principais
ingredientes de uma “religião pura”. Agora ele ataca o problema com certa
minuciosidade.
Nessa parte, Tiago traz orientações e correções aos que queriam ser mestres e
denuncia os pecados cometidos com a língua, o principal instrumento de trabalho
dos mestres, exortando-os a mostrar sua sabedoria com obras, e não com discursos
vazios. Tiago nos ensina um princípio valioso se não quisermos pecar com nossa
fala:
Devemos andar atentos com o que falamos.
No versículo 1 Tiago faz uma advertência sobre o ofício de ensinar. Os mestres
tinham um papel fundamental na vida da igreja primitiva. Naturalmente esse
ministério conferia autoridade e destaque (ainda mais em uma sociedade onde
poucos liam), o que poderia levar algumas pessoas a desejarem ensinar sem ter
esse seu dom, ou pior, tendo o dom, mas sem viver o que pregavam.
Podemos perceber que para alguém que ensina será exercido sobre ele maior juízo,
por isso a necessidade daqueles que ensinam de estudar, buscar conhecimento. Por
isso o pastor deve separar um bom tempo da sua agenda para se dedicar ao ensino
da Igreja, ele será cobrado por isso. O rigor de Tiago se dá pela seriedade do
assunto, falsos mestres são capazes de colocar a perder gerações inteiras. Por isso
o Novo Testamento vai exortar tantas vezes sobre o perigo dos falsos mestres.
Quem ensina deve buscar sempre viver o que ensina.
No versículo 2 ele deixa claro que absolutamente todos tropeçamos de muitas
maneiras, inclusive no falar. Por isso devemos andar muito atentos ao que falamos.
Pergunta para reflexão:
Em sua opinião, quando nossa fala se torna um pecado?
Os chamados "pecados da língua" ocupam uma grande parte das listas de
transgressões que aparecem no Novo Testamento.
Podem ser eles:
Falso testemunho, calúnia (Mt 15.18, 19),
Mentira (Ap 21.6; 1 Tm 1.10),
Conversas tolas, gracejos imorais (Ef 5.4),
Malícia, calúnia (Rm 1.29-30),
Falso juramento (1 Tm 1.10).
Quando conseguirmos dominar todos esses pecados da língua seremos perfeitos.
Tiago diz: “Tal homem é perfeito” – ser perfeito tem a ver com a mesma ideia do
Novo Testamento de maturidade e crescimento (cf. Cl 1.28; Hb 13.21; 1 Pe 5.10; 1
Jo 4.12).
Quando falamos sobre pecados da língua geralmente só pensamos na fofoca, mas
devemos andar atentos ao que falamos sobre o outro, sobre o que ensinamos e
sobre o que falamos a respeito de nós mesmos (vanglória).
Esse é um pecado que precisaremos lutar sempre (v.8), não somos perfeitos. O que
não podemos é perder a consciência da nossa luta.
Devemos andar atentos ao que falamos pois depois que falamos não dá para voltar
atrás. “Há três coisas que não regressam: a flecha lançada, a palavra falada e a
oportunidade perdida”. William Barclay
Devemos andar atentos ao que falamos para não perdermos bons amigos: “27 O
homem sem caráter maquina o mal, suas palavras são um fogo devorador. 28
O homem perverso provoca dissensão, e o que espalha boatos afasta bons
amigos”. Provérbios 16:27-28
Devemos andar atentos ao que falamos para edificarmos uns aos outros:
“Nenhuma palavra torpe saia da boca de vocês, mas apenas a que for útil para
edificar os outros, conforme a necessidade, para que conceda graça aos que a
ouvem”. Efésios 4:29
Conclusão:
Deixa eu te perguntar uma coisa: Sobre o que você conversa com as pessoas
geralmente? O que você fala do outro?
Por isso ande atento ao que você fala, de forma que suas palavras abençoem
aqueles que estão a sua volta.
Decida:
Andar atento ao que você fala.
Sobre este Plano
Este devocional desafia os cristãos a irem além da superficialidade em seu relacionamento com Deus, buscando uma conexão mais profunda por meio da Bíblia. Juntos, estudaremos o livro de Tiago, conhecido como o “Provérbios do Novo Testamento”. Ele nos orienta sobre como aplicar o evangelho no cotidiano, com ênfase em ações que refletem a fé. Ao longo dessa jornada, seremos encorajados a fortalecer nossa espiritualidade e a viver de forma coerente com os princípios cristãos.
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Gostaríamos de agradecer ao Ismael Aredes por fornecer este plano. Para mais informações, visite: https://www.batistapalmeiras.com.br