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Viciados em si mesmosExemplo

Viciados em si mesmos

DIA 5 DE 5

A capacidade de escolher

O cristianismo possibilita que qualquer pessoa, independentemente de seus vícios, não apenas obtenha um controle considerável sobre suas tentações particulares, mas também se relacione com um amor divino que flui para os outros a partir de uma natureza altruísta produzida pelo Espírito. É possível que um caminho cristão para auxiliar viciados também os liberte para amar.

É pouco útil dizer a uma pessoa viciada em si mesma, vício enraizado profundamente em todos nós, que pare de fazer escolhas egocêntricas e comece a fazer escolhas altruístas. A resposta não está no legalismo. O melhor que o legalismo pode fazer é conformar as pessoas a um padrão, a uma aparência de altruísmo que continua enraizada no solo do egocentrismo.

A liberdade que Deus nos concedeu está em nossa capacidade de escolher. Robôs programados não podem dar glória a um Deus relacional. Entretanto, quando nos tornamos pecadores, perdemos a liberdade de fazer o certo de acordo com o que Deus define como certo. Fazer o errado se tornou uma escolha tão fácil que nem sequer parece uma escolha. Parece tão natural quanto respirar. Apesar disso, se eu quiser adquirir um mínimo de controle sobre meus impulsos viciantes, ao menos nos estágios iniciais e talvez até o último instante de minha vida, é necessário escolher. A fim de amar o próximo com o amor sacrificial e sofredor de Jesus, ainda que todo cristão maduro tenha o desejo de oferecer esse amor, é necessário fazer uma escolha. Mais uma vez: devemos, de alguma maneira, experimentar a capacidade de escolher e, por meio dela, resgatar a liberdade de escolha.

Sucumbir aos ímpetos pecaminosos, sejam eles comportamentais ou relacionais, significa desfrutar o prazer da maldade. Sim, este é um pensamento repugnante: o prazer da maldade parece mais gratificante para a alma vazia que a verdade vivificante do evangelho. Precisamos, portanto, nos lembrar repetidas vezes de que os prazeres do mal (1) são temporários; (2) danificam nossa alma, nos empurrando para longe da vida em Cristo e, portanto, a menos que nos arrependamos, nos impedem de desfrutar ou de compartilhar o amor de Deus; e (3) são coisas próprias dos filhos do Diabo, não dos filhos de Deus.

Concluo que uma escolha bem fundamentada é uma escolha possível para nós. A verdade nos liberta. Foi o que Jesus disse (veja Jo 8.32). Apesar disso, uma escolha feita livremente por meio da verdade ainda esbarrará na sedução cativante do pecado. Uma escolha bem fundamentada na verdade necessita da dependência do Espírito Santo.

Adaptado do livro Viciados em si mesmos: como a esperança do céu nos liberta do egoísmo. Vida Nova.

Dia 4

Sobre este Plano

Viciados em si mesmos

Desde o Éden, o vício em buscar o próprio bem-estar persiste em cada ser humano. Vivemos para satisfazer desejos incontroláveis, mas esperar pelo céu permite amar verdadeiramente e ajudar outros sem esperar recompensas. Embarque em uma jornada de cinco dias com Larry Crabb e descubra como se libertar desse vício em si mesmo.

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Gostaríamos de agradecer ao Edições Vida Nova por fornecer este plano. Para mais informações, visite: https://www.vidanova.com.br/