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SUPERANDO a ANGÚSTIA

Nova Tradução na Linguagem de Hoje em áudio

<div class="version vid211 iso6393por" data-vid="211" data-iso6393="por">
 <div class="book bkDAN">
 <div class="chapter ch4" data-usfm="DAN.4">
 <div class="label">4</div><div class="s1">Nabucodonosor tem outro sonho</div><div class="p"> 1O rei Nabucodonosor mandou aos povos de todas as na&#231;&#245;es, ra&#231;as e l&#237;nguas a seguinte mensagem:</div><div class="p">&#8212; Felicidade e paz para todos! 2Quero que todos saibam dos maravilhosos milagres que o Deus Alt&#237;ssimo fez em meu favor. 3Grandes s&#227;o os seus milagres, e as coisas que ele fez s&#227;o espantosas! Pois ele &#233; o Rei eterno e reinar&#225; para sempre.</div><div class="p"> 4E continuou:</div><div class="p">&#8212; Eu, Nabucodonosor, vivia sossegado no meu pal&#225;cio, e tudo ia muito bem. 5Mas certa noite tive um sonho que me deixou preocupado. Enquanto dormia, ideias e vis&#245;es horrorosas tomaram conta de mim. 6Por isso, mandei chamar todos os s&#225;bios da Babil&#244;nia, para que eles me explicassem o sonho. 7Vieram ent&#227;o os s&#225;bios, os adivinhos, os astr&#243;logos e os feiticeiros, e eu lhes contei o sonho, mas nenhum deles p&#244;de explic&#225;-lo. 8Finalmente, apresentou-se Daniel, conhecido tamb&#233;m como Beltessazar, nome que recebeu em honra do meu deus. O esp&#237;rito dos santos deuses est&#225; nele, e por isso eu lhe contei o meu sonho. Eu disse: 9&#8220;Beltessazar, chefe dos adivinhos, eu sei que o esp&#237;rito dos santos deuses est&#225; em voc&#234; e que n&#227;o h&#225; mist&#233;rio que voc&#234; n&#227;o possa explicar. Por isso vou lhe contar o sonho e quero que voc&#234; explique o que ele quer dizer. 10Eu estava deitado na cama e, de repente, tive uma vis&#227;o. Nela vi uma &#225;rvore muito alta, plantada no centro da terra. 11A &#225;rvore cresceu e cresceu at&#233; tocar o c&#233;u e era t&#227;o grande, que podia ser vista de qualquer lugar do mundo. 12As suas folhas eram belas, e ela dava tantas frutas, que o mundo todo podia se alimentar delas. Animais selvagens descansavam na sombra da &#225;rvore, as aves faziam ninhos nos seus galhos, e todos os seres vivos se alimentavam das suas frutas. 13Eu ainda estava sonhando, quando, de repente, vi um anjo-vigia que descia do c&#233;u 14e dizia em voz muito alta:</div><div class="b"></div><div class="q">&#8216;Derrubem a &#225;rvore, cortem os seus galhos,</div><div class="q">tirem as folhas e joguem fora as frutas.</div><div class="q">Espantem os animais que est&#227;o descansando na sua sombra</div><div class="q">e as aves que est&#227;o nos seus galhos.</div><div class="q"> 15Mas deixem ficar o toco e as suas ra&#237;zes</div><div class="q">e o amarrem com correntes de ferro e de bronze,</div><div class="q">no meio do capim bravo, no campo.</div><div class="q">Assim o sereno cair&#225; sobre esse toco &#8212; esse homem &#8212;,</div><div class="q">e ele comer&#225; capim como os animais.</div><div class="q"> 16Ele perder&#225; o ju&#237;zo</div><div class="q">e come&#231;ar&#225; a pensar como animal;</div><div class="q">sete anos viver&#225; assim.</div><div class="q"> 17Esta &#233; a senten&#231;a dada pelos anjos,</div><div class="q">pelos anjos-vigias do c&#233;u,</div><div class="q">a fim de que todos saibam</div><div class="q">que o Deus Alt&#237;ssimo domina todos os reinos do mundo.</div><div class="q">Ele d&#225; esses reinos a quem quer,</div><div class="q">mesmo ao mais humilde de todos os homens.&#8217; &#8221;</div><div class="b"></div><div class="p"> 18E Nabucodonosor terminou, dizendo:</div><div class="p">&#8212; Foi esse o sonho que eu tive, e nenhum dos meus s&#225;bios p&#244;de me explicar o que ele quer dizer. Mas voc&#234;, Beltessazar, pode dar a explica&#231;&#227;o porque o esp&#237;rito dos santos deuses est&#225; em voc&#234;. Portanto, explique o que o sonho quer dizer.</div><div class="s1">Daniel explica o sonho</div><div class="p"> 19Ao ouvir isso, Daniel, tamb&#233;m conhecido como Beltessazar, ficou espantado e por alguns instantes n&#227;o sabia o que pensar. O rei lhe disse:</div><div class="p">&#8212; Beltessazar, n&#227;o se preocupe com o sonho nem com o que ele quer dizer.</div><div class="p">Mas Daniel respondeu:</div><div class="p">&#8212; &#211; rei, quem dera que o sonho e a sua mensagem n&#227;o fossem a respeito do senhor, mas a respeito dos seus inimigos! 20O senhor viu uma &#225;rvore que cresceu e cresceu at&#233; tocar o c&#233;u e que era t&#227;o grande, que podia ser vista de qualquer lugar do mundo. 21As suas folhas eram belas, e ela dava tantas frutas, que o mundo todo podia se alimentar delas. Animais selvagens descansavam na sombra da &#225;rvore, e as aves faziam ninhos nos seus galhos.</div><div class="p"> 22&#8212; Aquela &#225;rvore, &#243; rei, &#233; o senhor. Pois o senhor se tornou poderoso, e o seu poder aumentou tanto, que chegou at&#233; o c&#233;u, e o seu dom&#237;nio se estendeu pelo mundo inteiro. 23E o senhor viu tamb&#233;m um anjo-vigia descendo do c&#233;u e dizendo: &#8220;Derrubem a &#225;rvore e quebrem todos os seus galhos, mas deixem ficar o toco e as suas ra&#237;zes e o amarrem com correntes de ferro e de bronze, para que fique no meio do capim bravo, no campo. Assim o sereno cair&#225; sobre esse homem, e ele ter&#225; de comer o que os animais comem. Sete anos ele viver&#225; assim.&#8221;</div><div class="p"> 24E Daniel continuou:</div><div class="p">&#8212; E agora vou dar a explica&#231;&#227;o. Este sonho trata da senten&#231;a do Deus Alt&#237;ssimo contra o senhor, &#243; rei. 25O senhor ser&#225; expulso do meio dos seres humanos e ficar&#225; morando com os animais selvagens. O senhor comer&#225; capim como os bois, dormir&#225; ao ar livre e ficar&#225; molhado pelo sereno. Isso durar&#225; sete anos, at&#233; que o senhor reconhe&#231;a que o Deus Alt&#237;ssimo domina todos os reinos do mundo e coloca como rei o homem que ele quer. 26A ordem do anjo para que deixassem ficar o toco da &#225;rvore com as ra&#237;zes quer dizer que o senhor ser&#225; rei de novo, mas s&#243; quando confessar que Deus domina o mundo inteiro. 27&#211; rei, aceite o meu conselho. Deixe de pecar e fa&#231;a o que &#233; certo; acabe com as suas maldades e ajude os pobres. Assim talvez o senhor possa continuar a viver em paz e felicidade.</div><div class="p"> 28E, de fato, tudo isso aconteceu com o rei Nabucodonosor. 29Doze meses mais tarde, ele estava passeando no terra&#231;o do seu pal&#225;cio na cidade de Babil&#244;nia 30e disse:</div><div class="p">&#8212; Como &#233; grande a cidade de Babil&#244;nia! Com o meu grande poder, eu a constru&#237; para ser a capital do meu reino, a fim de mostrar a todos a minha grandeza e a minha gl&#243;ria.</div><div class="p"> 31O rei ainda estava falando quando veio uma voz do c&#233;u, que disse:</div><div class="p">&#8212; Preste aten&#231;&#227;o, rei Nabucodonosor! Este reino n&#227;o &#233; mais seu. 32Voc&#234; ser&#225; expulso do meio dos seres humanos, ficar&#225; morando com os animais selvagens e comer&#225; capim como os bois. Isso durar&#225; sete anos, at&#233; que voc&#234; reconhe&#231;a que o Deus Alt&#237;ssimo domina todos os reinos do mundo e coloca como rei quem ele quer.</div><div class="p"> 33Naquele mesmo instante, cumpriu-se a senten&#231;a contra Nabucodonosor. Ele foi expulso do meio dos seres humanos e come&#231;ou a comer capim como os bois. Dormia ao ar livre e ficava molhado pelo sereno. O seu cabelo ficou comprido, parecido com penas de &#225;guia, e as suas unhas cresceram tanto, que pareciam garras de um gavi&#227;o.</div><div class="s1">O rei Nabucodonosor louva o Deus Alt&#237;ssimo</div><div class="p"> 34O rei disse:</div><div class="p">&#8212; Depois de passados os sete anos, eu olhei para o c&#233;u, e o meu ju&#237;zo voltou. A&#237; agradeci ao Deus Alt&#237;ssimo e dei louvor e gl&#243;ria &#224;quele que vive para sempre. Eu disse:</div><div class="b"></div><div class="q">&#8220;O poder do Alt&#237;ssimo &#233; eterno;</div><div class="q">o seu reino n&#227;o ter&#225; fim.</div><div class="q"> 35Para ele, os seres humanos n&#227;o t&#234;m nenhum valor;</div><div class="q">ele governa todos os anjos do c&#233;u e todos os moradores da terra.</div><div class="q">N&#227;o h&#225; ningu&#233;m que possa impedi-lo de fazer o que quer;</div><div class="q">n&#227;o h&#225; ningu&#233;m que possa obrig&#225;-lo a explicar o que faz.&#8221;</div><div class="b"></div><div class="p"> 36&#8212; Logo que o meu ju&#237;zo voltou &#8212; continuou Nabucodonosor &#8212;, eu recebi outra vez a minha honra, a minha majestade e a gl&#243;ria do meu reino. Os meus conselheiros e as altas autoridades do meu governo me receberam de volta. Fui rei de novo, com mais poder do que antes. 37Portanto, eu, o rei Nabucodonosor, agrade&#231;o ao Rei do c&#233;u e lhe dou louvor e gl&#243;ria. Tudo o que ele faz &#233; certo e justo, e ele pode humilhar qualquer pessoa orgulhosa.</div>
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<div class="version vid211 iso6393por" data-vid="211" data-iso6393="por">
 <div class="book bkDAN">
 <div class="chapter ch5" data-usfm="DAN.5">
 <div class="label">5</div><div class="s1">O banquete do rei Belsazar</div><div class="p"> 1Certa noite, o rei Belsazar, da Babil&#244;nia, deu um banquete, convidou mil autoridades do pa&#237;s e come&#231;ou a beber vinho com os convidados. 2Depois de beber bastante, mandou que trouxessem os copos de ouro e de prata que Nabucodonosor, o seu pai, havia tirado do Templo de Jerusal&#233;m. Belsazar queria os copos para que ele, os seus convidados de honra, as suas mulheres e as suas concubinas os usassem para beber vinho. 3Trouxeram os copos de ouro e todos come&#231;aram a beber vinho neles 4e a louvar os deuses de ouro, de prata, de bronze, de ferro, de madeira e de pedra.</div><div class="p"> 5De repente, apareceu a m&#227;o de um homem e ela come&#231;ou a escrever na parede branca do sal&#227;o do banquete, num lugar iluminado pela luz do candelabro. Ao ver a m&#227;o, o rei 6n&#227;o sabia o que pensar; ficou p&#225;lido de medo e come&#231;ou a tremer da cabe&#231;a aos p&#233;s. 7Depois, gritando, ordenou que chamassem os adivinhos, os s&#225;bios e os astr&#243;logos. Logo que eles chegaram, Belsazar disse:</div><div class="p">&#8212; Aquele que ler o que est&#225; escrito na parede e me explicar o que quer dizer ser&#225; vestido com roupas de p&#250;rpura, receber&#225; uma corrente de ouro para p&#244;r no pesco&#231;o e ser&#225; a terceira autoridade mais importante no meu reino.</div><div class="p"> 8Todos os s&#225;bios entraram no sal&#227;o, mas nenhum deles p&#244;de ler o que estava escrito na parede, nem explicar ao rei o que aquilo queria dizer. 9O rei se assustou ainda mais, e o seu rosto ficou mais p&#225;lido ainda. E nenhuma das altas autoridades sabia o que fazer.</div><div class="p"> 10Ent&#227;o a rainha-m&#227;e, que tinha ouvido os gritos do rei e dos seus convidados de honra, entrou no sal&#227;o e disse ao rei:</div><div class="p">&#8212; Que o rei viva para sempre! N&#227;o se assuste, nem fique p&#225;lido assim, 11pois aqui no seu reino h&#225; um homem que tem o esp&#237;rito dos santos deuses. Quando Nabucodonosor, o seu pai, era rei, esse homem provou que era ajuizado, inteligente e s&#225;bio, t&#227;o s&#225;bio como os deuses. E o rei Nabucodonosor p&#244;s esse homem como chefe dos s&#225;bios, adivinhos, feiticeiros e astr&#243;logos. 12Pois Daniel, esse homem a quem o rei deu o nome de Beltessazar, pensa com muita clareza; ele &#233; s&#225;bio e inteligente e pode interpretar sonhos, explicar coisas misteriosas e resolver assuntos dif&#237;ceis. Portanto, chame Daniel, e ele explicar&#225; o que est&#225; escrito na parede.</div><div class="s1">Daniel explica as palavras misteriosas</div><div class="p"> 13Levaram Daniel at&#233; a presen&#231;a do rei, e este perguntou:</div><div class="p">&#8212; Voc&#234; &#233; mesmo aquele Daniel, um dos judeus que o meu pai, o rei Nabucodonosor, trouxe de Jud&#225; como prisioneiros? 14J&#225; me disseram que o esp&#237;rito dos deuses est&#225; em voc&#234; e que voc&#234; pensa com muita clareza e &#233; muito inteligente e s&#225;bio. 15H&#225; pouco, estiveram aqui os s&#225;bios e os astr&#243;logos, que eu mandei chamar para que lessem as palavras que est&#227;o escritas na parede e me explicassem o que elas querem dizer. Por&#233;m eles n&#227;o puderam dar nenhuma explica&#231;&#227;o. 16Mas algu&#233;m me disse que voc&#234; pode explicar mist&#233;rios e resolver assuntos dif&#237;ceis. Portanto, se voc&#234; puder ler o que est&#225; escrito e me explicar o que quer dizer, voc&#234; ser&#225; vestido com roupas de p&#250;rpura, receber&#225; uma corrente de ouro para p&#244;r no pesco&#231;o e ser&#225; a terceira autoridade mais importante do meu reino.</div><div class="p"> 17Daniel respondeu:</div><div class="p">&#8212; O senhor pode ficar com os seus presentes ou ent&#227;o d&#225;-los a outra pessoa. Mesmo assim, eu vou ler as palavras que est&#227;o escritas na parede e vou explicar ao senhor o que elas querem dizer. 18&#211; rei, o Deus Alt&#237;ssimo deu o reino ao seu pai, o rei Nabucodonosor, e lhe deu tamb&#233;m poder, gl&#243;ria e majestade. 19O poder que Deus lhe deu era t&#227;o grande, que todos os povos do mundo tremiam de medo na presen&#231;a dele. Se ele queria, matava uma pessoa; ou, se queria, deixava que vivesse. Elevava uns e rebaixava outros. 20Mas ele ficou t&#227;o vaidoso, t&#227;o teimoso e t&#227;o cheio de si, que foi derrubado do poder e perdeu toda a sua gl&#243;ria. 21Foi expulso do meio dos seres humanos, perdeu o ju&#237;zo e agia como um animal. Morava com jumentos selvagens, comia capim como os bois e dormia ao ar livre, ficando molhado pelo sereno. Isso durou at&#233; que ele reconheceu que o Deus Alt&#237;ssimo domina todos os reinos do mundo e coloca como rei quem ele quer.</div><div class="p"> 22&#8212; E o senhor, &#243; rei Belsazar, filho de Nabucodonosor, sabia de tudo isso, mas mesmo assim n&#227;o tem sido humilde. 23Pelo contr&#225;rio, o senhor desafiou o Rei do c&#233;u e mandou trazer os copos que foram tirados do Templo dele, a fim de que o senhor, os seus convidados de honra, as suas mulheres e as suas concubinas bebessem vinho neles. Al&#233;m disso, o senhor deu louvores a deuses de prata, de ouro, de bronze, de ferro, de madeira e de pedra, que n&#227;o veem, n&#227;o ouvem e n&#227;o sabem nada. Mas o senhor n&#227;o deu gl&#243;ria a Deus, aquele que tem o poder de matar ou de deixar viver e que decide tudo o que acontece com o senhor. 24&#201; por isso que ele mandou essa m&#227;o escrever na parede estas palavras: 25&#8220;Mene, Mene, Tequel e Parsim&#8221;.</div><div class="p"> 26&#8212; E agora a explica&#231;&#227;o. Mene#5.26 Mene em aramaico quer dizer &#8220;contado&#8221;. quer dizer que Deus contou o n&#250;mero dos dias do reinado do senhor e resolveu termin&#225;-lo. 27Tequel#5.27 Tequel em aramaico quer dizer &#8220;pesado&#8221;. quer dizer que o senhor foi pesado na balan&#231;a e pesou muito pouco. 28Peres#5.28 Peres em aramaico &#233; a forma singular de Parsim (5.25) e quer dizer &#8220;dividido&#8221;. quer dizer que o seu reino ser&#225; dividido e entregue aos medos#5.28 Povo que morava a nordeste da Babil&#244;nia (pronuncia-se m&#233;dos). A M&#233;dia se tornou parte do imp&#233;rio da P&#233;rsia. e aos persas#5.28 Em aramaico &#8220;persas&#8221; soa parecido com a palavra que quer dizer &#8220;divis&#227;o&#8221;..</div><div class="p"> 29A&#237; o rei Belsazar mandou que vestissem Daniel com roupas de p&#250;rpura, pusessem uma corrente de ouro no seu pesco&#231;o e anunciassem que dali em diante ele seria a terceira autoridade mais importante do Reino da Babil&#244;nia.</div><div class="p"> 30Naquela mesma noite, Belsazar, o rei da Babil&#244;nia, foi morto, 31e Dario, o rei do pa&#237;s da M&#233;dia, que tinha sessenta e dois anos de idade, come&#231;ou a reinar no seu lugar.</div>
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 </div>
</div>

<div class="version vid211 iso6393por" data-vid="211" data-iso6393="por">
 <div class="book bkDAN">
 <div class="chapter ch6" data-usfm="DAN.6">
 <div class="label">6</div><div class="s1">Daniel na cova dos le&#245;es</div><div class="p"> 1O rei Dario resolveu dividir o pa&#237;s em cento e vinte prov&#237;ncias e escolher cento e vinte homens para govern&#225;-las. 2A fim de que tudo corresse bem, e n&#227;o houvesse preju&#237;zo, o rei nomeou tr&#234;s ministros para controlarem os cento e vinte governadores. Um desses ministros era Daniel, 3e ele mostrou logo que era mais competente do que os outros ministros e governadores. Ele tinha tanta capacidade, que o rei pensou em coloc&#225;-lo como a mais alta autoridade do reino. 4A&#237; os outros ministros e os governadores procuraram achar um motivo para acusar Daniel de ser mau administrador, mas n&#227;o encontraram. Daniel era honesto e direito, e ningu&#233;m podia acus&#225;-lo de ter feito qualquer coisa errada. 5Ent&#227;o eles disseram uns aos outros:</div><div class="p">&#8212; Nunca encontraremos motivo para acusar Daniel, a n&#227;o ser que seja alguma coisa que tenha a ver com a religi&#227;o dele.</div><div class="p"> 6Ent&#227;o foram todos juntos falar com o rei e disseram:</div><div class="p">&#8212; Que o rei Dario viva para sempre! 7Todos n&#243;s que ocupamos posi&#231;&#245;es de autoridade no reino, isto &#233;, os ministros, os governadores, os prefeitos e as outras autoridades, nos reunimos e concordamos em pedir ao senhor que d&#234; uma ordem que n&#227;o poder&#225; ser desobedecida. Ordene que durante trinta dias todos fa&#231;am os seus pedidos somente ao senhor. Se durante esse tempo algu&#233;m fizer um pedido a qualquer deus ou a qualquer outro homem, essa pessoa ser&#225; jogada na cova dos le&#245;es. 8Portanto, &#243; rei, d&#234; a ordem e a assine, a fim de que n&#227;o possa ser anulada. De acordo com a lei dos medos#6.8 Ver Dn 5.28, nota f. e dos persas, essa ordem n&#227;o poder&#225; ser anulada.</div><div class="p"> 9O rei concordou; assinou a ordem e mandou que fosse publicada.</div><div class="p"> 10Quando Daniel soube que o rei tinha assinado a ordem, voltou para casa. No andar de cima havia um quarto com janelas que davam para Jerusal&#233;m. Daniel abriu as janelas, ajoelhou-se e orou, dando gra&#231;as ao seu Deus. Ele costumava fazer isso tr&#234;s vezes por dia.</div><div class="p"> 11Os inimigos de Daniel foram juntos at&#233; a casa dele e o encontraram orando ao seu Deus. 12Ent&#227;o foram procurar o rei a fim de falar com ele a respeito da ordem. Eles disseram:</div><div class="p">&#8212; &#211; rei, o senhor assinou uma ordem que pro&#237;be que durante trinta dias se fa&#231;am pedidos a qualquer deus ou a qualquer outro homem, a n&#227;o ser ao senhor. E a ordem diz tamb&#233;m que quem desobedecer ser&#225; jogado na cova dos le&#245;es. N&#227;o &#233; verdade?</div><div class="p">O rei respondeu:</div><div class="p">&#8212; &#201; verdade, e a ordem deve ser obedecida. De acordo com a lei dos medos e dos persas, ela n&#227;o pode ser anulada.</div><div class="p"> 13A&#237; eles disseram ao rei:</div><div class="p">&#8212; Mas Daniel, um dos prisioneiros que vieram da terra de Jud&#225;, n&#227;o respeita o senhor, nem se importa com a ordem, pois ora ao Deus dele tr&#234;s vezes por dia.</div><div class="p"> 14Ao ouvir isso, o rei ficou muito triste e resolveu salvar Daniel. At&#233; o p&#244;r do sol daquele dia, ele fez tudo o que p&#244;de para salv&#225;-lo. 15Os inimigos de Daniel foram falar de novo com o rei e disseram:</div><div class="p">&#8212; O senhor sabe muito bem que, de acordo com a lei dos medos e dos persas, nenhuma ordem ou lei assinada pelo rei pode ser anulada.</div><div class="p"> 16Ent&#227;o o rei mandou que trouxessem Daniel e o jogassem na cova dos le&#245;es. E o rei disse a Daniel:</div><div class="p">&#8212; Espero que o seu Deus, a quem voc&#234; serve com tanta dedica&#231;&#227;o, o salve.</div><div class="p"> 17Trouxeram uma pedra e com ela taparam a boca da cova. O rei selou a pedra com o seu pr&#243;prio anel e com o anel das altas autoridades do reino, para que, mesmo no caso de Daniel, a lei fosse cumprida ao p&#233; da letra. 18O rei voltou para o pal&#225;cio, mas n&#227;o comeu nada, nem se divertiu como de costume. E naquela noite n&#227;o p&#244;de dormir.</div><div class="p"> 19De manh&#227;, cedinho, ele se levantou e foi depressa at&#233; a cova dos le&#245;es. 20Ali, com voz muito triste, ele disse:</div><div class="p">&#8212; Daniel, servo do Deus vivo! Ser&#225; que o seu Deus, a quem voc&#234; serve com tanta dedica&#231;&#227;o, conseguiu salv&#225;-lo dos le&#245;es?</div><div class="p"> 21Daniel respondeu:</div><div class="p">&#8212; Que o rei viva para sempre! 22O meu Deus mandou o seu Anjo, e este fechou a boca dos le&#245;es para que n&#227;o me ferissem. Pois Deus sabe que n&#227;o fiz nada contra ele. E tamb&#233;m n&#227;o cometi nenhum crime contra o senhor.</div><div class="p"> 23O rei, muito alegre, mandou que tirassem Daniel da cova. Assim ele foi tirado, e viram que nenhum mal havia acontecido com ele, pois havia confiado em Deus. 24Em seguida, o rei mandou que trouxessem os homens que tinham acusado Daniel. Todos eles, junto com as suas mulheres e os seus filhos, foram jogados na cova. E, antes mesmo de chegarem ao fundo, os le&#245;es os atacaram e os despeda&#231;aram.</div><div class="p"> 25Ent&#227;o o rei Dario escreveu uma carta para os povos de todas as na&#231;&#245;es, ra&#231;as e l&#237;nguas do mundo. A carta dizia o seguinte:</div><div class="p">&#8220;Felicidade e paz para todos! 26Eu ordeno que todas as pessoas do meu reino respeitem e honrem o Deus que Daniel adora.</div><div class="b"></div><div class="q">Pois ele &#233; o Deus vivo,</div><div class="q">que vive para sempre.</div><div class="q">O seu reino nunca ser&#225; destru&#237;do;</div><div class="q">o seu poder nunca ter&#225; fim.</div><div class="q"> 27Ele socorre e salva;</div><div class="q">no c&#233;u e na terra, ele faz milagres e maravilhas.</div><div class="q">Foi ele quem salvou Daniel,</div><div class="q">livrando-o das garras dos le&#245;es.&#8221;</div><div class="b"></div><div class="p"> 28E Daniel continuou a ser uma alta autoridade no governo durante o reinado de Dario e depois durante o reinado de Ciro, da P&#233;rsia#6.28 Ver Dn 1.21, nota..</div>
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 <div class="book bkDAN">
 <div class="chapter ch7" data-usfm="DAN.7">
 <div class="label">7</div><div class="s1">A vis&#227;o dos quatro monstros</div><div class="p"> 1Certa noite, durante o primeiro ano de Belsazar como rei da Babil&#244;nia, Daniel se deitou na sua cama e sonhou e no sonho teve vis&#245;es. Quando acordou, ele escreveu aquilo que tinha sonhado. 2Aqui est&#225; o que ele escreveu:</div><div class="p">No sonho que tive naquela noite, eu vi os ventos soprando de todas as dire&#231;&#245;es e agitando as &#225;guas do mar imenso#7.2 O oceano que existia no come&#231;o da cria&#231;&#227;o do mundo (ver Gn 1.2). Aqui o oceano representa as for&#231;as do mal.. 3De repente, sa&#237;ram do mar quatro monstros enormes, diferentes uns dos outros.#Ap 13.1; 17.8 4O primeiro parecia um le&#227;o, mas tinha asas de &#225;guia. Enquanto eu olhava, as suas asas foram arrancadas, e ele foi posto de p&#233; para que andasse como homem. E foi dada a ele uma mente humana.</div><div class="p"> 5O segundo monstro era parecido com um urso. Ele se levantou nas patas de tr&#225;s e segurava tr&#234;s costelas na boca. E uma voz lhe dizia: &#8220;V&#225; e coma muita carne.&#8221;</div><div class="p"> 6Depois, vi o terceiro monstro, e este era parecido com um leopardo. Ele tinha quatro cabe&#231;as e nas costas tinha quatro asas, como asas de ave. A este animal foi dada a autoridade para reinar.#Ap 13.2</div><div class="p"> 7O quarto monstro que vi naquela vis&#227;o era terr&#237;vel, espantoso e muito forte. Tinha enormes dentes de ferro e com eles despeda&#231;ava e devorava as suas v&#237;timas; o que sobrava ele esmagava com as patas. Esse monstro era diferente dos outros tr&#234;s e tinha dez chifres.#Ap 12.3; 13.1 8Eu estava olhando os chifres com aten&#231;&#227;o e notei outro chifre, menor, que nasceu entre os outros. Tr&#234;s chifres foram arrancados para dar lugar a esse chifre menor, que tinha olhos, como os de gente, e uma boca que falava com muito orgulho.#Ap 13.5-6</div><div class="s1">A vis&#227;o de Deus</div><div class="p"> 9Continuei olhando e vi que foram postos alguns tronos. Num deles, assentou-se aquele que sempre existiu. A sua roupa era branca como a neve, e os seus cabelos eram brancos como a l&#227;. O trono e as suas rodas pareciam labaredas de fogo,#Ap 20.4; Ap 1.14 10e de um lugar em frente do trono sa&#237;a um rio de fogo. Havia ali milhares de pessoas que adoravam aquele que estava sentado no trono, e muitos milh&#245;es estavam de p&#233; na presen&#231;a dele. Come&#231;ou o julgamento, e foram abertos os livros.#Ap 5.11; Ap 20.12</div><div class="p"> 11Continuei olhando, pois o chifre pequeno ainda estava dizendo palavras orgulhosas. E vi quando o quarto monstro foi morto; e o seu corpo foi despeda&#231;ado e jogado no fogo. 12Quanto aos outros monstros, o poder que tinham foi tirado deles, mas n&#227;o foram mortos; foi dado a eles mais um pouco de tempo para viverem.</div><div class="p"> 13Na mesma vis&#227;o que tive naquela noite, vi um ser parecido com um homem, que vinha entre as nuvens do c&#233;u. Ele foi at&#233; o lugar onde estava aquele que sempre existiu e foi apresentado a ele.#Mt 24.30; 26.64; Mc 13.26; 14.62; Lc 21.27; Ap 1.7,13; 14.14 14Deram-lhe o poder, a honra e a autoridade de rei, a fim de que os povos de todas as na&#231;&#245;es, l&#237;nguas e ra&#231;as o servissem. O seu poder &#233; eterno, e o seu reino n&#227;o ter&#225; fim.#Ap 11.15</div><div class="s1">A explica&#231;&#227;o das vis&#245;es</div><div class="p"> 15As vis&#245;es me espantaram, e eu fiquei preocupado com o que tinha visto. 16Cheguei perto de um dos que estavam ali e pedi que me explicasse o que eu tinha visto. Ent&#227;o ele explicou assim:</div><div class="p"> 17&#8212; Os quatro monstros enormes s&#227;o quatro reis que v&#227;o dominar o mundo. 18Mas o reino ser&#225; dado ao povo do Deus Alt&#237;ssimo, e esse povo reinar&#225; para sempre.#Ap 22.5</div><div class="p"> 19Eu quis saber tamb&#233;m a explica&#231;&#227;o a respeito do quarto monstro, que era diferente dos outros tr&#234;s, que era terr&#237;vel e tinha dentes de ferro e unhas de bronze, que despeda&#231;ava e devorava as suas v&#237;timas e que esmagava com as patas aquilo que sobrava. 20Pedi tamb&#233;m que me explicasse os dez chifres que esse monstro tinha na cabe&#231;a e o outro chifre que havia crescido, derrubando tr&#234;s chifres; esse chifre, que parecia mais forte do que os outros, tinha olhos e uma boca que falava com muito orgulho. 21Enquanto eu olhava, esse chifre come&#231;ou a lutar contra o povo de Deus e estava vencendo,#Ap 13.7 22at&#233; que chegou aquele que sempre existiu. Ele julgou a favor do povo do Deus Alt&#237;ssimo, pois havia chegado o tempo de esse povo come&#231;ar a reinar.#Ap 20.4</div><div class="p"> 23A explica&#231;&#227;o que recebi foi esta:</div><div class="p">&#8212; O quarto monstro &#233; um rei, e o reino dele ser&#225; bem diferente dos outros. Ele conquistar&#225; o mundo inteiro, destruir&#225; todas as na&#231;&#245;es e as deixar&#225; arrasadas. 24Os dez chifres representam dez reis que governar&#227;o esse reino. Depois deles, aparecer&#225; outro rei que ser&#225; diferente dos primeiros; ele derrotar&#225; tr&#234;s reis.#Ap 17.12 25Ele falar&#225; contra Deus e perseguir&#225; o povo do Deus Alt&#237;ssimo. Procurar&#225; mudar a Lei de Deus e os tempos das festas religiosas. O povo de Deus ser&#225; dominado por ele durante tr&#234;s anos e meio.#Ap 12.14; 13.5-6 26Mas depois disso o tribunal o condenar&#225;, e assim ele perder&#225; o seu reino, e o seu poder acabar&#225; para sempre. 27Mas o reino, o poder e a gl&#243;ria ser&#227;o dados ao povo do Deus Alt&#237;ssimo, e eles governar&#227;o o mundo inteiro para sempre; todos os outros povos os servir&#227;o, todos lhes obedecer&#227;o.#Ap 20.4; Ap 22.5</div><div class="p"> 28Aqui termina a explica&#231;&#227;o. Eu continuei muito preocupado com os meus pensamentos, e o meu rosto ficou p&#225;lido. Mas eu n&#227;o disse nada a ningu&#233;m.</div>
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 <div class="book bkDAN">
 <div class="chapter ch8" data-usfm="DAN.8">
 <div class="label">8</div><div class="s1">A vis&#227;o do carneiro e do bode</div><div class="p"> 1No terceiro ano do reinado de Belsazar, eu tive outra vis&#227;o.#8.1 Come&#231;ando com 8.1, o texto do resto do livro vem escrito em hebraico (ver Dn 2.4, nota). 2Parecia que eu estava na beira do rio Ulai, em Sus&#227;, uma cidade cercada de muralhas, que fica na prov&#237;ncia de El&#227;o. 3De repente, vi perto do rio um carneiro que tinha dois chifres compridos. Um deles tinha nascido depois do outro, mas era mais comprido. 4O carneiro estava dando chifradas para o oeste, para o norte e para o sul, e nenhum animal ou pessoa podia resistir ou escapar dos seus ataques. Ele fazia o que queria e ficava cada vez mais poderoso.</div><div class="p"> 5Eu estava pensando nisso quando vi um bode que vinha do oeste, correndo t&#227;o depressa, que as suas patas nem tocavam o ch&#227;o. Ele tinha um chifre s&#243;, bem grande, que ficava entre os olhos. 6Correu at&#233; o lugar onde estava o carneiro que eu tinha visto perto do rio e o atacou com toda a for&#231;a. 7Eu vi o bode, furioso, atacar o carneiro e quebrar os dois chifres dele, pois o carneiro n&#227;o tinha for&#231;a para se defender. O bode jogou o carneiro no ch&#227;o e o pisou com as patas; e ningu&#233;m podia salvar o carneiro da f&#250;ria do bode. 8Ele ficou ainda mais poderoso, mas, quando o seu poder chegou ao m&#225;ximo, o seu chifre foi quebrado, e em lugar dele nasceram quatro chifres compridos, que cresciam para o norte, para o sul, para o leste e para o oeste.</div><div class="p"> 9De um desses chifres nasceu um chifre pequeno, que foi crescendo e se estendendo para o sul, para o leste e para a Terra Prometida. 10Cresceu tanto, que chegou at&#233; o lugar onde est&#225; o ex&#233;rcito do c&#233;u, que s&#227;o as estrelas; jogou na terra algumas delas e as pisou.#Ap 12.4 11Chegou at&#233; a desafiar o comandante desse ex&#233;rcito. Acabou com os sacrif&#237;cios di&#225;rios que eram oferecidos a esse comandante e deixou o seu Templo todo estragado. 12Em vez do sacrif&#237;cio di&#225;rio, foi apresentada uma oferta nojenta. Ele acabou com a verdadeira religi&#227;o, e tudo o que fez deu certo.</div><div class="p"> 13Depois, ouvi dois anjos conversando, e um perguntou ao outro:</div><div class="p">&#8212; Quanto tempo vai durar aquilo que apareceu na vis&#227;o? Por quanto tempo essa oferta nojenta ser&#225; apresentada em lugar do sacrif&#237;cio di&#225;rio? Por quanto tempo ficar&#225; estragado o Templo e derrotado o ex&#233;rcito do c&#233;u?</div><div class="p"> 14E ouvi a resposta:</div><div class="p">&#8212; Tudo isso vai acontecer depois de duas mil e trezentas tardes e manh&#227;s, e durante esse tempo n&#227;o ser&#227;o oferecidos os sacrif&#237;cios. Depois disso o Templo ser&#225; purificado.</div><div class="s1">O anjo Gabriel explica a vis&#227;o</div><div class="p"> 15Eu estava procurando entender o que tinha visto, quando apareceu na minha frente um ser que parecia um homem. 16E ouvi uma voz humana que vinha do rio Ulai e que gritou assim:</div><div class="p">&#8212; Gabriel, explique a vis&#227;o a esse homem.#Lc 1.19,26</div><div class="p"> 17A&#237; Gabriel chegou mais perto de mim, e isso me deixou muito assustado. Eu me ajoelhei e encostei o rosto no ch&#227;o. E ele disse:</div><div class="p">&#8212; Voc&#234;, homem mortal, precisa entender a vis&#227;o, pois ela &#233; a respeito do tempo do fim.</div><div class="p"> 18Ele ainda falava quando desmaiei e ca&#237; de bru&#231;os no ch&#227;o. Mas ele me pegou, me p&#244;s de p&#233; 19e disse:</div><div class="p">&#8212; Eu vou lhe contar o que vai acontecer quando passar a ira de Deus, pois essa vis&#227;o &#233; a respeito do tempo marcado para o fim. 20O carneiro com dois chifres, que voc&#234; viu, representa os reis da M&#233;dia e da P&#233;rsia. 21O bode &#233; o rei da Gr&#233;cia, e o seu chifre grande &#233; o primeiro rei desse pa&#237;s. 22Os quatro chifres que nasceram quando o primeiro chifre foi quebrado representam os quatro reinos em que o pa&#237;s ser&#225; dividido, mas esses reinos n&#227;o ser&#227;o t&#227;o poderosos como o primeiro. 23Quando o fim desses reinos estiver perto, e as suas maldades tiverem chegado ao m&#225;ximo, aparecer&#225; um rei cruel e enganador. 24Ele ficar&#225; cada vez mais poderoso, mas n&#227;o pela sua pr&#243;pria for&#231;a. Causar&#225; destrui&#231;&#245;es terr&#237;veis, acabar&#225; com povos poderosos e tamb&#233;m com o povo de Deus. Far&#225; o que quiser e prosperar&#225; sempre. 25Com a sua presen&#231;a, ele enganar&#225; a todos; ficar&#225; cada vez mais orgulhoso e matar&#225; muitas pessoas &#224; trai&#231;&#227;o. Finalmente, ele desafiar&#225; a Deus, o Rei dos reis, mas ser&#225; destru&#237;do sem o uso de for&#231;a humana.</div><div class="p"> 26E Gabriel terminou assim:</div><div class="p">&#8212; Voc&#234; j&#225; ouviu a verdadeira explica&#231;&#227;o dos sacrif&#237;cios da tarde e da manh&#227;. Mas n&#227;o diga a ningu&#233;m o que quer dizer a vis&#227;o que voc&#234; teve, pois ainda vai demorar muito tempo at&#233; que ela se cumpra.</div><div class="p"> 27Eu, Daniel, passei v&#225;rios dias abatido e doente. Depois, fiquei bom e comecei a tratar dos neg&#243;cios do governo. Mas continuei muito preocupado com a vis&#227;o, pois n&#227;o conseguia entend&#234;-la.</div>
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<div class="version vid211 iso6393por" data-vid="211" data-iso6393="por">
 <div class="book bkDAN">
 <div class="chapter ch9" data-usfm="DAN.9">
 <div class="label">9</div><div class="s1">Daniel ora pelo seu povo</div><div class="p"> 1Dario, filho de Xerxes#9.1 Xerxes em hebraico &#233; &#8220;Assuero&#8221;., do pa&#237;s da M&#233;dia, era rei da Babil&#244;nia. 2No primeiro ano do seu reinado, eu estava estudando os livros sagrados e pensando nos setenta anos que Jerusal&#233;m ficaria arrasada, de acordo com o que o Senhor Deus tinha dito ao profeta Jeremias.#Jr 25.11; 29.10 3Em sinal de tristeza, eu vesti uma roupa feita de pano grosseiro, sentei-me sobre cinzas, deixei de comer e orei com fervor ao Senhor Deus, fazendo-lhe pedidos e s&#250;plicas. 4Orei ao Senhor, meu Deus, e fiz a seguinte confiss&#227;o:</div><div class="p">&#8212; Senhor Deus, tu &#233;s grande e poderoso! Tu guardas a alian&#231;a que fizeste com os que te amam e obedecem aos teus mandamentos e sempre lhes d&#225;s provas do teu amor. 5N&#243;s temos cometido pecados e maldades; fizemos coisas m&#225;s e nos revoltamos contra ti; desobedecemos &#224;s tuas leis e aos teus mandamentos. 6N&#227;o demos aten&#231;&#227;o aos teus servos, os profetas, que falaram em teu nome aos nossos reis, aos nossos l&#237;deres, aos nossos antepassados, sim, a todo o povo de Israel. 7Tu, &#243; Senhor, &#233;s sempre justo; mas agora sentimos vergonha, n&#243;s, o teu povo, tanto os que vivem na Judeia e em Jerusal&#233;m como os que tu espalhaste pelos pa&#237;ses de perto e de longe. Tu fizeste isso porque eles se revoltaram contra ti. 8Os nossos reis, os nossos l&#237;deres, os nossos antepassados, todos n&#243;s temos pecado contra ti, &#243; Senhor, e por isso estamos envergonhados. 9Mas tu &#233;s misericordioso e est&#225;s pronto para nos perdoar, mesmo quando nos revoltamos contra ti. 10Desobedecemos &#224; tua ordem, &#243; Senhor, nosso Deus, e n&#227;o seguimos as leis que nos deste por meio dos teus servos, os profetas. 11Todo o povo de Israel quebrou os teus mandamentos e n&#227;o obedeceu &#224;s tuas ordens. Pecamos contra ti, e por isso fizeste cair sobre n&#243;s as maldi&#231;&#245;es e as desgra&#231;as que est&#227;o escritas na Lei de Mois&#233;s, servo de Deus. 12Tu cumpriste as amea&#231;as que fizeste contra n&#243;s e contra os nossos l&#237;deres e nos castigaste duramente. Nunca, em lugar nenhum, houve uma desgra&#231;a t&#227;o grande como a que caiu sobre Jerusal&#233;m, 13e isso aconteceu de acordo com o que est&#225; escrito na Lei de Mois&#233;s. Mas mesmo assim n&#243;s n&#227;o temos abandonado os nossos pecados, nem temos nos esfor&#231;ado para seguir a tua verdade; n&#227;o fizemos nada para agradar ao Senhor, nosso Deus. 14Portanto, tu, &#243; Senhor, preparaste esse castigo e o fizeste cair sobre n&#243;s. Tu &#233;s o Senhor, nosso Deus; tu &#233;s justo em tudo o que fazes, e n&#243;s n&#227;o temos dado aten&#231;&#227;o &#224;s tuas ordens.</div><div class="p"> 15&#8212; &#211; Senhor, nosso Deus, tu mostraste o teu grande poder quando tiraste o teu povo do Egito, e a fama que ganhaste com isso continua at&#233; hoje. Mas n&#243;s temos pecado e feito o mal. 16&#211; Senhor, tu &#233;s misericordioso; portanto, n&#227;o continues irado e furioso com Jerusal&#233;m, que &#233; a tua cidade e o teu monte santo. Por causa dos nossos pecados e dos pecados dos nossos antepassados, os povos de todos os pa&#237;ses vizinhos zombam de Jerusal&#233;m e do teu povo. 17&#211; nosso Deus, ouve a minha ora&#231;&#227;o, atende a s&#250;plica deste teu servo. Para que todos saibam que tu, Senhor, &#233;s Deus, derrama as tuas b&#234;n&#231;&#227;os sobre o teu Templo, que agora est&#225; abandonado. 18Ouve, &#243; meu Deus, e atende a minha ora&#231;&#227;o. Abre os olhos, v&#234; a nossa desgra&#231;a e olha para a tua cidade. Fazemos os nossos pedidos por causa da tua grande compaix&#227;o e n&#227;o porque sejamos bons e honestos. 19Ouve, &#243; Senhor! Perdoa-nos, Senhor! Atende-nos, Senhor, e vem ajudar-nos. Para que todos saibam que tu &#233;s Deus, n&#227;o demores em nos socorrer, &#243; meu Deus, pois n&#243;s somos o teu povo, e Jerusal&#233;m &#233; a tua cidade.#Ne 1.5-11; 9.6-37</div><div class="s1">Gabriel explica a profecia</div><div class="p"> 20Eu continuei a orar, e a confessar os meus pecados e tamb&#233;m os do meu povo, e a fazer ao Senhor, meu Deus, as minhas s&#250;plicas em favor do seu monte santo. 21Ainda estava orando quando Gabriel, o mesmo anjo que eu j&#225; tinha visto na vis&#227;o, veio voando rapidamente e parou perto de mim. Eram tr&#234;s horas, a hora do sacrif&#237;cio da tarde.#Lc 1.19,26 22Ele disse:</div><div class="p">&#8212; Daniel, eu vim explicar o que quer dizer a vis&#227;o. 23Logo que voc&#234; come&#231;ou a orar, Deus atendeu o seu pedido. Deus o ama muito e por isso me mandou explicar a vis&#227;o a voc&#234;. Portanto, preste aten&#231;&#227;o e procure entender o que vou dizer.</div><div class="p"> 24&#8212; Daniel, o castigo do seu povo e da sua santa cidade vai durar setenta anos vezes sete, at&#233; que termine a revolta, e o pecado acabe. Ent&#227;o o seu povo vai conseguir o perd&#227;o dos seus pecados, e a justi&#231;a eterna de Deus ser&#225; feita. A vis&#227;o e a profecia ser&#227;o cumpridas, e o santo Templo ser&#225; inaugurado de novo. 25Preste aten&#231;&#227;o, Daniel, e compreenda. Depois de ser dada a ordem para reconstruir Jerusal&#233;m, sete anos vezes sete v&#227;o passar at&#233; que chegue o l&#237;der escolhido por Deus. As novas ruas e muralhas de Jerusal&#233;m durar&#227;o sessenta e dois anos vezes sete, mas ser&#225; um tempo de muito sofrimento. 26No fim desse tempo, o l&#237;der escolhido por Deus ser&#225; morto injustamente. Chegar&#225; um rei com o seu ex&#233;rcito e destruir&#225; a cidade e o Templo. O fim vir&#225; como uma enchente, trazendo a guerra e as destrui&#231;&#245;es que Deus resolveu mandar. 27Esse rei far&#225; com muitos povos um acordo que durar&#225; sete anos; mas, quando passar metade desse tempo, ele acabar&#225; com os sacrif&#237;cios de animais e as ofertas de cereais no Templo. &#8220;O grande terror&#8221;#9.27 Um altar dedicado a um deus pag&#227;o. ser&#225; colocado no lugar mais alto do Templo e ali ficar&#225; at&#233; que aquele que fez isso seja destru&#237;do, conforme Deus resolveu.#Dn 11.31; 12.11; Mt 24.15; Mc 13.14</div>
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 <div class="book bkDAN">
 <div class="chapter ch10" data-usfm="DAN.10">
 <div class="label">10</div><div class="s1">A vis&#227;o de Daniel na beira do rio Tigre</div><div class="p"> 1Durante o terceiro ano de Ciro como rei da P&#233;rsia, eu, Daniel, tamb&#233;m chamado de Beltessazar, recebi uma mensagem de Deus. A mensagem era verdadeira, mas muito dif&#237;cil de entender; eu recebi a explica&#231;&#227;o por meio de uma vis&#227;o. 2Naquela ocasi&#227;o, fiquei de luto por tr&#234;s semanas. 3Durante aquele tempo, n&#227;o comi nenhuma comida gostosa nem carne, n&#227;o bebi vinho e n&#227;o penteei o cabelo.</div><div class="p"> 4No dia vinte e quatro do primeiro m&#234;s do ano, eu estava na beira do grande rio Tigre, 5quando, de repente, vi um anjo vestido com roupas de linho e usando um cinto de ouro puro. 6O seu corpo brilhava como pedras preciosas, o rosto parecia um rel&#226;mpago, os olhos eram como tochas acesas, os bra&#231;os e as pernas brilhavam como bronze polido, e a voz soava como o barulho de uma multid&#227;o.#Ap 1.13-15; 2.18; 19.12</div><div class="p"> 7Eu fui o &#250;nico que vi essa vis&#227;o. Os meus companheiros n&#227;o viram nada, mas ficaram apavorados, e fugiram, e se esconderam. 8Eu estava ali sozinho enquanto via essa vis&#227;o impressionante. Fiquei p&#225;lido de medo e perdi as for&#231;as. 9Quando ouvi o anjo falar, desmaiei e ca&#237; de bru&#231;os no ch&#227;o. 10A&#237; a m&#227;o de algu&#233;m me levantou, e eu fiquei de joelhos, apoiando-me nas palmas das m&#227;os. 11E o anjo me disse:</div><div class="p">&#8212; Daniel, Deus o ama muito e me mandou falar com voc&#234;. Fique de p&#233; e preste aten&#231;&#227;o no que vou dizer.</div><div class="p">Ent&#227;o eu fiquei de p&#233;, tremendo dos p&#233;s at&#233; a cabe&#231;a. 12A&#237; ele disse:</div><div class="p">&#8212; N&#227;o fique com medo, Daniel, pois Deus ouviu a sua ora&#231;&#227;o desde a primeira vez que voc&#234; se humilhou na presen&#231;a dele a fim de ganhar sabedoria. Eu vim em resposta &#224; sua ora&#231;&#227;o. 13O anjo protetor do Reino da P&#233;rsia lutou contra mim durante vinte e um dias. Mas Miguel, um dos anjos-chefes, veio me ajudar, pois eu estava lutando sozinho contra os reis da P&#233;rsia. 14Agora, eu vim explicar a voc&#234; o que vai acontecer com o seu povo, pois essa vis&#227;o &#233; a respeito de coisas futuras.</div><div class="p"> 15Enquanto ele me dizia isso, eu fiquei calado, olhando para o ch&#227;o. 16De repente, um ser parecido com um homem tocou nos meus l&#225;bios; a&#237; comecei a falar e disse ao anjo que estava na minha frente:</div><div class="p">&#8212; Meu senhor, essa vis&#227;o me deixou aflito, e estou me sentindo fraco. 17Como &#233; que eu, o seu criado, posso falar com o senhor? Estou completamente sem for&#231;as e quase n&#227;o posso respirar.</div><div class="p"> 18Ent&#227;o ele me tocou de novo, e com isso senti as minhas for&#231;as voltarem.</div><div class="p"> 19Ele disse:</div><div class="p">&#8212; Deus o ama. Portanto, n&#227;o fique com medo. Que a paz de Deus esteja com voc&#234;. Anime-se! Tenha coragem!</div><div class="p">Ent&#227;o eu me senti bem mais forte e respondi:</div><div class="p">&#8212; Fale, pois o senhor me deu novas for&#231;as.</div><div class="p"> 20-21Ele disse:</div><div class="p">&#8212; Sabe por que eu vim falar com voc&#234;? Foi para dizer-lhe o que est&#225; escrito no Livro da Verdade. Mas agora eu preciso ir lutar contra o anjo protetor da P&#233;rsia. Quando a luta acabar, vir&#225; o anjo protetor da Gr&#233;cia. Mas na minha luta contra eles n&#227;o h&#225; ningu&#233;m para me ajudar, a n&#227;o ser Miguel, o anjo protetor de Israel.#Ap 12.7</div>
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<div class="version vid211 iso6393por" data-vid="211" data-iso6393="por">
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 <div class="chapter ch11" data-usfm="DAN.11">
 <div class="label">11</div><div class="p"> 1Ele tem a responsabilidade de me ajudar e defender.</div><div class="s1">Os reinos do Egito e da S&#237;ria</div><div class="p"> 2E o anjo continuou, dizendo:</div><div class="p">&#8212; O que vou lhe dizer &#233; a verdade. A P&#233;rsia ter&#225; mais tr&#234;s reis; depois deles ter&#225; um quarto rei, que ser&#225; o mais rico de todos. Com a sua grande riqueza ele ser&#225; muito poderoso; reunir&#225; todos os seus soldados e atacar&#225; o Reino da Gr&#233;cia. 3Depois, aparecer&#225; outro rei, muito valente. O seu reino ser&#225; imenso, e ele far&#225; o que quiser. 4Mas, quando o seu poder chegar ao m&#225;ximo, o seu reino ser&#225; desfeito e dividido em quatro partes. Os reis que v&#227;o ficar no lugar dele n&#227;o ser&#227;o seus descendentes e n&#227;o ter&#227;o o mesmo poder que ele tinha.</div><div class="p"> 5&#8212; O rei do Egito ser&#225; poderoso, mas um dos seus generais ser&#225; mais poderoso ainda e governar&#225; um reino maior. 6Depois de alguns anos, o rei do Egito e o rei da S&#237;ria far&#227;o um acordo, e o rei do Egito dar&#225; a sua filha em casamento ao rei da S&#237;ria, para garantir a paz entre as duas na&#231;&#245;es. Por&#233;m o plano fracassar&#225;, pois ela, o marido, o filho e os empregados ser&#227;o todos assassinados. 7Mas, pouco depois disso, um parente dela se tornar&#225; rei e marchar&#225; com as suas tropas contra o ex&#233;rcito do rei da S&#237;ria, entrar&#225; na fortaleza dos s&#237;rios e os derrotar&#225;. 8Ele levar&#225; para o Egito as imagens dos deuses da S&#237;ria e objetos de valor feitos de ouro e de prata. Haver&#225; alguns anos de paz entre as duas na&#231;&#245;es, 9mas depois o rei da S&#237;ria procurar&#225; invadir o Egito. Por&#233;m ele ser&#225; derrotado e voltar&#225; para a sua terra.</div><div class="p"> 10&#8212; Os filhos do rei da S&#237;ria se preparar&#227;o para a guerra e organizar&#227;o um ex&#233;rcito poderoso. Um deles sair&#225; com as suas tropas para conquistar o Egito e arrasar&#225; tudo como se fosse uma enchente. Invadir&#225; o Egito e atacar&#225; a fortaleza do rei. 11O rei do Egito ficar&#225; t&#227;o furioso, que sair&#225; com o seu ex&#233;rcito e atacar&#225; os s&#237;rios, que se entregar&#227;o aos eg&#237;pcios. 12O rei do Egito ficar&#225; muito orgulhoso por ter derrotado os s&#237;rios e por ter matado tantos soldados. Mas o seu poder durar&#225; pouco. 13Depois, o rei da S&#237;ria reunir&#225; um ex&#233;rcito ainda maior e, ap&#243;s alguns anos, voltar&#225; com o seu grande ex&#233;rcito bem-armado para atacar o Egito.</div><div class="p"> 14&#8212; A&#237; muitos povos se revoltar&#227;o contra o rei do Egito. Entre eles haver&#225; alguns homens violentos da terra de Israel; eles se revoltar&#227;o, obedecendo a uma vis&#227;o que tiveram, mas ser&#227;o derrotados. 15O rei da S&#237;ria vir&#225; com o seu ex&#233;rcito, construir&#225; rampas de ataque em volta de uma cidade protegida por muralhas e a conquistar&#225;. Nem mesmo os melhores soldados do ex&#233;rcito eg&#237;pcio poder&#227;o impedir o avan&#231;o das tropas s&#237;rias. 16O inimigo far&#225; tudo o que quiser com os soldados eg&#237;pcios, e n&#227;o haver&#225; ningu&#233;m que resista. Ele invadir&#225; a Terra Prometida e a conquistar&#225; completamente.</div><div class="p"> 17&#8212; Ent&#227;o o rei da S&#237;ria por&#225; todo o seu ex&#233;rcito em p&#233; de guerra para lutar contra o Egito. A fim de derrotar o inimigo, ele far&#225; um acordo com o rei do Egito e lhe oferecer&#225; a filha em casamento. Mas n&#227;o ser&#225; bem-sucedido. 18A&#237; ele atacar&#225; as cidades do litoral do mar Mediterr&#226;neo e conquistar&#225; muitas delas. Mas um chefe militar estrangeiro acabar&#225; com o seu orgulho e o deixar&#225; envergonhado. 19O rei da S&#237;ria voltar&#225; para atacar as fortalezas do seu pr&#243;prio pa&#237;s, mas fracassar&#225; e ser&#225; morto; e nunca mais se ouvir&#225; falar dele.</div><div class="p"> 20&#8212; Em lugar dele, reinar&#225; outro rei, que mandar&#225; um oficial para cobrar impostos a fim de enriquecer o seu reino. Logo depois, esse rei ser&#225; morto, mas isso n&#227;o acontecer&#225; no campo de batalha.</div><div class="p"> 21&#8212; O seguinte rei da S&#237;ria ser&#225; um homem muito mau, que n&#227;o ter&#225; direito de ser rei; mas ele disfar&#231;ar&#225; as suas m&#225;s inten&#231;&#245;es e com intrigas conquistar&#225; o poder. 22Ele derrotar&#225; todos os ex&#233;rcitos inimigos e matar&#225; o Grande Sacerdote. 23Enganar&#225; os que fizerem acordos com ele e, mesmo com um pequeno ex&#233;rcito, ele se tornar&#225; cada vez mais poderoso. 24Atacar&#225; de surpresa as prov&#237;ncias mais ricas do pa&#237;s e nelas far&#225; coisas terr&#237;veis, que os seus antepassados nunca fizeram. Repartir&#225; com os seus soldados as riquezas, os bens e os objetos de valor que ca&#237;rem nas suas m&#227;os. E por um pouco de tempo ele far&#225; planos para atacar as fortalezas do pa&#237;s.</div><div class="p"> 25&#8212; Confiando no seu poder e na sua coragem, ele marchar&#225; com o seu grande ex&#233;rcito contra o rei do Egito. Este sair&#225; para a batalha com um ex&#233;rcito grande e poderoso, mas n&#227;o vencer&#225;, pois ser&#225; tra&#237;do 26pelos seus pr&#243;prios conselheiros, que o levar&#227;o &#224; desgra&#231;a. O seu ex&#233;rcito ser&#225; derrotado, e muitos dos seus soldados ser&#227;o mortos. 27Ent&#227;o os dois reis ter&#227;o um encontro e dir&#227;o mentiras, cada um procurando prejudicar o outro. Mas nenhum dos dois levar&#225; vantagem, pois ainda n&#227;o ter&#225; chegado o tempo certo. 28Depois, o rei da S&#237;ria voltar&#225; para o seu pa&#237;s, levando todas as riquezas que tiver conseguido na guerra. Planejar&#225; acabar com a religi&#227;o do povo de Israel e far&#225; contra eles o que quiser. Depois, voltar&#225; para o seu pa&#237;s.</div><div class="p"> 29&#8212; Quando chegar o tempo certo, ele marchar&#225; de novo com os seus soldados contra o Egito, mas desta vez n&#227;o vencer&#225;, como venceu na primeira vez. 30Soldados vir&#227;o do oeste em navios e o atacar&#227;o. Desesperado, ele desistir&#225; da luta e, cheio de f&#250;ria, atacar&#225; novamente o povo de Israel, fazendo com eles o que quiser. Desta vez, ele seguir&#225; o conselho dos judeus que abandonaram a sua religi&#227;o. 31Os seus soldados profanar&#227;o o Templo, acabar&#227;o com os sacrif&#237;cios di&#225;rios e colocar&#227;o no Templo &#8220;o grande terror&#8221;#11.31 Ver Dn 9.27, nota..#Dn 9.27; 12.11; Mt 24.15; Mc 13.14 32Por meio de bajula&#231;&#227;o, o rei ganhar&#225; o apoio dos judeus que abandonaram a sua religi&#227;o; mas aqueles que amam a Deus ficar&#227;o firmes e combater&#227;o o rei. 33Mestres s&#225;bios aconselhar&#227;o o povo, mas por algum tempo ser&#227;o mortos &#224; espada ou no fogo, ou ser&#227;o mandados para fora do pa&#237;s como prisioneiros, ou perder&#227;o todos os seus bens. 34Durante este tempo de persegui&#231;&#227;o, o povo de Deus receber&#225; a ajuda de alguns; mas muitos os ajudar&#227;o s&#243; por interesse pr&#243;prio. 35Alguns dos mestres s&#225;bios ser&#227;o mortos, mas isso ser&#225; um meio de purificar e aperfei&#231;oar o povo de Deus. Isso continuar&#225; at&#233; chegar o fim, no tempo marcado por Deus.</div><div class="p"> 36&#8212; O rei da S&#237;ria far&#225; o que quiser. Ele ser&#225; t&#227;o vaidoso, que pensar&#225; que est&#225; acima de todos os deuses e dir&#225; coisas terr&#237;veis contra o Deus dos deuses. Ele far&#225; tudo isso at&#233; que Deus o castigue; pois Deus o castigar&#225;, de acordo com o que j&#225; decidiu.#2Ts 2.3-4; Ap 13.5-6 37Esse rei n&#227;o adorar&#225; os deuses que os seus antepassados adoravam, nem os deuses que as mulheres preferem, nem qualquer outro deus, pois ele acreditar&#225; que est&#225; acima de todos os deuses. 38Mas ele adorar&#225; o deus protetor das fortalezas. A esse deus, que os seus antepassados n&#227;o conheciam, esse rei oferecer&#225; ouro, prata, pedras preciosas e outros objetos de valor. 39Com a ajuda de pessoas que adoram um deus estrangeiro, ele defender&#225; as suas fortalezas. E todos os que o aceitarem como rei receber&#227;o honrarias, posi&#231;&#245;es de autoridade e terras.</div><div class="p"> 40&#8212; Quando chegar o momento final, o rei do Egito atacar&#225; o rei da S&#237;ria, e este sair&#225; ao seu encontro com todas as suas for&#231;as armadas, isto &#233;, carros de guerra, a cavalaria e muitos navios. Como as &#225;guas de uma enchente, os seus soldados invadir&#227;o o Egito. 41Ele invadir&#225; tamb&#233;m a Terra Prometida e matar&#225; milhares e milhares de pessoas; mas escapar&#227;o os povos de Edom e de Moabe e a maior parte do povo de Amom. 42O seu ex&#233;rcito ocupar&#225; muitos pa&#237;ses; nem mesmo o Egito escapar&#225;. 43Levar&#225; do Egito os tesouros de ouro e de prata e outros objetos de valor. E conquistar&#225; tamb&#233;m a L&#237;bia e a Eti&#243;pia. 44Mas chegar&#227;o not&#237;cias do Leste e do Norte, que o encher&#227;o de medo. Furioso, ele sair&#225; com os seus soldados, resolvido a matar muita gente. 45Armar&#225; o seu acampamento entre o mar Mediterr&#226;neo e o lindo monte sagrado. Mas morrer&#225;, e n&#227;o haver&#225; ningu&#233;m para socorr&#234;-lo.</div>
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 <div class="chapter ch12" data-usfm="DAN.12">
 <div class="label">12</div><div class="s1">O momento final</div><div class="p"> 1E o anjo continuou, dizendo:</div><div class="p">&#8212; Nesse tempo, aparecer&#225; o anjo Miguel, o protetor do povo de Deus. Ser&#225; um tempo de grandes dificuldades, como nunca aconteceu desde que as na&#231;&#245;es existem. Mas nesse tempo ser&#227;o salvos todos os do povo de Deus que tiverem os seus nomes escritos no livro de Deus.#Ap 12.7; Mt 24.21; Mc 13.19; Ap 7.14; 12.7 2Muitos dos que j&#225; tiverem morrido viver&#227;o de novo: uns ter&#227;o a vida eterna, e outros sofrer&#227;o o castigo eterno e a desgra&#231;a eterna.#Is 26.19; Mt 25.46; Jo 5.29 3Os mestres s&#225;bios, aqueles que ensinaram muitas pessoas a fazer o que &#233; certo, brilhar&#227;o como as estrelas do c&#233;u, com um brilho que nunca se apagar&#225;. 4E voc&#234;, Daniel, n&#227;o conte nada disso a ningu&#233;m. Feche o livro com um selo para que fique fechado at&#233; o momento final. Muitos correr&#227;o de c&#225; para l&#225;, procurando ficar mais s&#225;bios.#Ap 22.10</div><div class="p"> 5Ent&#227;o eu vi dois anjos de p&#233; na beira do rio, um de um lado, e o outro do outro. 6Um deles perguntou ao anjo vestido com roupas de linho, que estava rio acima:</div><div class="p">&#8212; Quando &#233; que todas essas coisas maravilhosas v&#227;o acontecer?</div><div class="p"> 7O anjo levantou as m&#227;os para o c&#233;u e em nome de Deus, que vive para sempre, disse:</div><div class="p">&#8212; Eu juro que tudo isso vai acontecer daqui a tr&#234;s anos e meio quando terminar a persegui&#231;&#227;o do povo de Deus.#Ap 10.5; Ap 12.14</div><div class="p"> 8Mas eu n&#227;o entendi bem e por isso perguntei:</div><div class="p">&#8212; Por favor, me diga como &#233; que tudo isso vai acabar.</div><div class="p"> 9E ele respondeu:</div><div class="p">&#8212; Agora, Daniel, voc&#234; pode ir embora, pois tudo isso deve ficar em segredo at&#233; o fim. 10Muitos ser&#227;o postos &#224; prova, e com isso se purificar&#227;o, e se aperfei&#231;oar&#227;o. Os maus continuar&#227;o na sua maldade, e nenhum deles entender&#225; o que est&#225; acontecendo, mas os s&#225;bios entender&#227;o.#Ap 22.11 11Depois que os sacrif&#237;cios di&#225;rios forem suspensos, e o &#8220;grande terror&#8221;#12.11 Ver Dn 9.27, nota. for colocado no Templo, passar&#227;o mil duzentos e noventa dias.#Dn 9.27; 11.31; Mt 24.15; Mc 13.14 12Felizes aqueles que continuarem fi&#233;is a Deus por mil trezentos e trinta e cinco dias!</div><div class="p"> 13&#8212; E voc&#234;, Daniel, continue firme at&#233; o fim. Voc&#234; morrer&#225;, mas no fim ressuscitar&#225; para receber a sua recompensa.</div>
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