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<div class="version vid211 iso6393por" data-vid="211" data-iso6393="por">
 <div class="book bkEZK">
 <div class="chapter ch41" data-usfm="EZK.41">
 <div class="label">41</div><div class="p"> 1Depois, o homem me levou ao sal&#227;o central, o Lugar Santo.</div><div class="p">Ele mediu a passagem que dava para esse sal&#227;o, e tinha tr&#234;s metros de comprimento 2por cinco de largura, com paredes de dois metros e meio de cada lado. E mediu o sal&#227;o, que tinha vinte metros de comprimento por dez de largura.</div><div class="p"> 3Em seguida, ele foi at&#233; o &#250;ltimo sal&#227;o. Mediu a passagem que dava para ele, e tinha um metro de comprimento por tr&#234;s de largura; dos dois lados havia paredes de tr&#234;s metros e meio de grossura. 4Tamb&#233;m mediu o sal&#227;o; era quadrado, com dez metros de cada lado, e ficava adiante do sal&#227;o central. A&#237; o homem me disse:</div><div class="p">&#8212; Este &#233; o Lugar Sant&#237;ssimo.</div><div class="s1">Os c&#244;modos encostados nas paredes do Templo</div><div class="p"> 5O homem mediu a grossura da parede interna do Templo, e era de tr&#234;s metros. Em toda a volta do Templo havia uma por&#231;&#227;o de pequenos c&#244;modos encostados na parede, medindo dois metros de largura cada um. 6Esses c&#244;modos estavam em tr&#234;s andares, trinta c&#244;modos em cada andar. A parede de fora do Templo ia ficando mais estreita em cada andar, e assim os c&#244;modos estavam encostados na parede, mas n&#227;o eram presos nela. 7Portanto, as paredes do Templo, vistas de fora, pareciam ter a mesma grossura de cima abaixo. Havia duas escadarias largas do lado de fora dos c&#244;modos que estavam constru&#237;dos encostados na parede do Templo, em toda a sua volta. Assim, podia-se subir do t&#233;rreo ao andar do meio e ao andar de cima. 8-11A parede de fora desses c&#244;modos tinha dois metros e meio de grossura. Havia uma porta que dava para os c&#244;modos do lado norte do Templo, e uma que dava para os c&#244;modos do lado sul. Vi que em volta do Templo havia um terra&#231;o que media dois metros e meio de largura. Esse terra&#231;o estava a tr&#234;s metros acima do ch&#227;o e ficava no mesmo n&#237;vel do alicerce dos c&#244;modos que estavam ao lado das paredes do Templo. Em volta do Templo, entre o terra&#231;o e os edif&#237;cios usados pelos sacerdotes, havia um espa&#231;o livre de dez metros de largura.</div><div class="s1">O edif&#237;cio do lado oeste</div><div class="p"> 12Do lado oeste, no fim do espa&#231;o livre, havia um edif&#237;cio que dava para o Templo. Tinha trinta e cinco metros de um lado e quarenta e cinco do outro. As suas paredes eram de dois metros e meio de grossura em toda a volta.</div><div class="s1">As medidas totais do Templo</div><div class="p"> 13O homem mediu o lado de fora do Templo: tinha cinquenta metros de comprimento. Do fundo do Templo, atravessando o p&#225;tio at&#233; a ponta do edif&#237;cio do lado oeste, a dist&#226;ncia tamb&#233;m era de cinquenta metros. 14A largura da frente do Templo, junto com o espa&#231;o livre dos dois lados, era de cinquenta metros. 15O homem mediu o comprimento do edif&#237;cio que ficava do lado oeste do Templo, no fim do espa&#231;o livre, e tamb&#233;m os seus corredores de cada lado, e esse comprimento tamb&#233;m era de cinquenta metros.</div><div class="s1">Detalhes do Templo</div><div class="p">O sal&#227;o de entrada do Templo, o Lugar Santo e o Lugar Sant&#237;ssimo 16eram todos forrados de madeira, desde o ch&#227;o at&#233; as janelas. Essas janelas podiam ser cobertas. 17Por dentro, as paredes do Templo, at&#233; o alto das portas, estavam todas cobertas de figuras entalhadas 18de palmeiras e de animais com asas#41.18 Ver Ez 1.5-12.. Vinha primeiro uma palmeira e depois um animal e continuava assim em toda a volta. Cada animal tinha duas caras: 19uma cara de homem, virada para a palmeira de um lado, e uma cara de le&#227;o, virada para a palmeira do outro lado. Era assim em toda a volta da parede, 20desde o ch&#227;o at&#233; o alto das portas. 21Os batentes do Lugar Santo eram quadrados.</div><div class="s1">O altar de madeira</div><div class="p">Na frente da entrada do Lugar Sant&#237;ssimo havia uma coisa que parecia 22um altar de madeira. Tinha um metro e meio de altura por um metro de largura. Os cantos, a base e os lados eram de madeira. O homem me disse:</div><div class="p">&#8212; Esta &#233; a mesa que fica na presen&#231;a de Deus, o Senhor.</div><div class="s1">As portas</div><div class="p"> 23Havia uma porta na ponta da passagem que dava para o Lugar Santo, e outra porta na ponta da passagem que dava para o Lugar Sant&#237;ssimo. 24Eram portas de duas folhas, de abrir no meio. 25Havia figuras de palmeiras e de animais com asas#41.25 Ver Ez 1.5-12. entalhadas nas portas do Lugar Santo, como havia nas paredes. 26Nos lados do Lugar Santo havia janelas, e as paredes eram decoradas com figuras de palmeiras.</div>
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 <div class="chapter ch42" data-usfm="EZK.42">
 <div class="label">42</div><div class="s1">Os dois edif&#237;cios perto do Templo</div><div class="p"> 1Ent&#227;o o homem me fez sair para o p&#225;tio de fora e me levou para o lado norte do Templo, a um edif&#237;cio que n&#227;o ficava longe do edif&#237;cio constru&#237;do na ponta oeste do Templo. 2Esse edif&#237;cio do lado norte media cinquenta metros de comprimento por vinte e cinco de largura. 3De um lado, dava frente para o espa&#231;o de dez metros ao longo do Templo e, do outro lado, dava frente para a cal&#231;ada do p&#225;tio de fora. Tinha tr&#234;s andares, e cada um deles ficava mais para dentro do que o de baixo. 4No lado norte desse edif&#237;cio havia uma passagem de cinco metros de largura por cinquenta de comprimento, com entradas desse lado. 5Os c&#244;modos do andar de cima eram mais estreitos do que os do andar do meio e do t&#233;rreo porque ficavam mais para dentro. 6Nos tr&#234;s andares, os c&#244;modos ficavam em terra&#231;os e n&#227;o eram sustentados por colunas como os outros edif&#237;cios do p&#225;tio. 7-8No andar t&#233;rreo, a parede de fora do edif&#237;cio media cinquenta metros. Numa metade dessa parede havia c&#244;modos; na outra metade n&#227;o havia. Todo o andar de cima era dividido em c&#244;modos. 9-10Na ponta leste do edif&#237;cio, onde come&#231;ava a parede, havia, debaixo dos c&#244;modos, uma entrada que dava para o p&#225;tio de fora.</div><div class="p">No lado sul do Templo havia um edif&#237;cio igual ao anterior, perto do pr&#233;dio que ficava na ponta oeste do Templo. 11Na frente dos c&#244;modos havia uma passagem igual &#224; do lado norte. Tinha as mesmas medidas, o mesmo desenho e o mesmo tipo de entradas. 12Havia, debaixo dos c&#244;modos, uma porta no lado sul do edif&#237;cio, na ponta leste onde come&#231;ava a parede.</div><div class="p"> 13O homem me disse:</div><div class="p">&#8212; Estes dois edif&#237;cios s&#227;o sagrados. Neles, os sacerdotes que entram na presen&#231;a do Senhor comem as coisas sant&#237;ssimas. E, porque os c&#244;modos s&#227;o santos, os sacerdotes colocar&#227;o neles as ofertas sant&#237;ssimas, isto &#233;, as ofertas de cereais e as ofertas feitas para tirar pecados e culpas. 14Quando os sacerdotes estiverem no Templo e quiserem sair para o p&#225;tio de fora, ter&#227;o de deixar nesses c&#244;modos as roupas santas que tiverem usado durante o culto religioso. Eles ter&#227;o de vestir outras roupas antes de sa&#237;rem para o lugar onde o povo se re&#250;ne.</div><div class="s1">As medidas da &#225;rea do Templo</div><div class="p"> 15Quando acabou de medir por dentro a &#225;rea do Templo, o homem me fez sair pelo port&#227;o do lado leste e ent&#227;o mediu a &#225;rea por fora. 16Com a vara de medir, ele mediu o lado leste: tinha duzentos e cinquenta metros. 17-19A&#237; ele mediu os lados norte, sul e oeste, e cada lado tinha a mesma largura, isto &#233;, duzentos e cinquenta metros. 20Assim o muro cercava uma &#225;rea quadrada que tinha duzentos e cinquenta metros de cada lado. O muro servia para separar o que era santo do que n&#227;o era.</div>
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<div class="version vid211 iso6393por" data-vid="211" data-iso6393="por">
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 <div class="chapter ch43" data-usfm="EZK.43">
 <div class="label">43</div><div class="s1">Deus volta ao Templo</div><div class="p"> 1O homem me levou at&#233; o port&#227;o do lado leste, 2e eu vi que daquele lado vinha vindo a gl&#243;ria do Deus de Israel. A voz de Deus parecia o rugido do mar, e a terra ficou iluminada com a sua gl&#243;ria.#Ez 10.3-4,18-19; 11.22-23; Ap 1.15 3Essa vis&#227;o foi parecida com aquela que eu tive quando Deus veio para destruir Jerusal&#233;m. Tamb&#233;m foi parecida com aquela que eu tive na beira do rio Quebar. Ent&#227;o ca&#237; de comprido no ch&#227;o. 4A gl&#243;ria do Senhor passou pelo port&#227;o do lado leste e entrou no Templo.</div><div class="p"> 5Ent&#227;o o Esp&#237;rito de Deus me levantou e me levou at&#233; o p&#225;tio de dentro, e eu vi que o Templo estava cheio da gl&#243;ria do Senhor. 6O homem ficou ali ao meu lado, e eu ouvi o Senhor me dizer de dentro do Templo:</div><div class="p"> 7&#8212; Homem mortal, o meu trono est&#225; neste lugar. Vou morar aqui no meio do povo de Israel e vou govern&#225;-lo para sempre. O povo de Israel e os seus reis nunca mais tornar&#227;o impuro o meu santo nome, adorando outros deuses, nem sepultando perto do Templo os corpos dos seus reis. 8Os reis constru&#237;ram a entrada e os pilares do seu pal&#225;cio encostados na entrada e nos pilares do meu Templo, e assim entre n&#243;s ficou apenas uma parede. Eles profanaram o meu santo nome por causa de todas as coisas vergonhosas que fizeram, e por isso na minha ira eu os destru&#237;. 9Agora, eles que deixem de adorar outros deuses e levem para longe os corpos dos seus reis. Se fizerem isso, eu viverei no meio deles para sempre.</div><div class="p"> 10E o Senhor continuou:</div><div class="p">&#8212; Homem mortal, fale com o povo de Israel a respeito do Templo, para que eles estudem a sua planta. Fa&#231;a com que fiquem envergonhados por causa dos seus pecados. 11Se eles ficarem com vergonha do que t&#234;m feito, explique a planta do Templo para eles, isto &#233;, o seu modelo, as entradas e sa&#237;das, as formas, o modo como tudo est&#225; arrumado e todas as leis e regulamentos. Escreva todas essas coisas para que eles possam ver como tudo est&#225; arrumado e para que cumpram todos os regulamentos. 12Esta &#233; a lei do Templo: todo o terreno que fica em volta dele no alto da montanha &#233; santo e sagrado.</div><div class="s1">O altar</div><div class="p"> 13Seguem as medidas do altar, usando-se as mesmas que foram usadas para medir o Templo. Na base do altar, em toda a volta, havia uma valeta de meio metro de fundura por meio metro de largura. Do lado de fora havia uma beirada de vinte e cinco cent&#237;metros de altura. 14A parte mais baixa do altar tinha um metro de altura. A parte do meio media dois metros de altura e estava afastada meio metro da beirada, em toda a volta. A parte de cima tamb&#233;m estava afastada meio metro da beirada, em toda a volta. 15Essa parte de cima tamb&#233;m tinha dois metros de altura, e sobre ela eram queimados os sacrif&#237;cios. Os quatro cantos dessa parte eram salientes e virados para cima. 16A parte de cima do altar era quadrada, medindo seis metros de cada lado. 17A parte do meio tamb&#233;m era quadrada, medindo sete metros de cada lado. Em volta dela havia uma beirada de vinte e cinco cent&#237;metros de altura. A valeta media meio metro de largura. Os degraus do altar ficavam no lado leste.#&#202;x 27.1-2; 2Cr 4.1</div><div class="s1">A consagra&#231;&#227;o do altar</div><div class="p"> 18O Senhor Deus me disse:</div><div class="p">&#8212; Homem mortal, escute o que estou lhe dizendo. Quando o altar estiver constru&#237;do, voc&#234; vai consagr&#225;-lo, queimando sacrif&#237;cios em cima dele e borrifando nele o sangue dos animais que forem sacrificados. 19S&#243; os sacerdotes da tribo de Levi que s&#227;o descendentes de Zadoque poder&#227;o vir at&#233; a minha presen&#231;a para me servir. Eu, o Senhor Deus, ordeno isso. Voc&#234; lhes dar&#225; um touro novo para oferecerem como sacrif&#237;cio para tirar pecados. 20Voc&#234; pegar&#225; um pouco do sangue desse touro e por&#225; nas pontas da parte de cima do altar e nas pontas da parte do meio do altar e em toda a volta das suas beiradas. Dessa maneira, voc&#234; purificar&#225; o altar e o consagrar&#225;. 21Voc&#234; pegar&#225; o touro que for oferecido como sacrif&#237;cio para tirar pecados e o queimar&#225; no lugar marcado, fora da &#225;rea do Templo. 22No dia seguinte, voc&#234; pegar&#225; um bode sem defeito e o oferecer&#225; como sacrif&#237;cio para tirar pecados. Purifique o altar com o sangue dele, do mesmo modo que voc&#234; tiver feito com o sangue do touro. 23Quando terminar essa parte, pegue um touro novo e um carneirinho, os dois sem defeito, 24e traga-os para mim, o Senhor. Depois de matarem os animais, os sacerdotes espalhar&#227;o sal sobre eles e os queimar&#227;o como oferta para mim. 25Sete dias em seguida, voc&#234; oferecer&#225; um bode, um touro e um carneirinho como sacrif&#237;cios para tirar pecados. Esses animais n&#227;o devem ter nenhum defeito. 26Durante sete dias, os sacerdotes consagrar&#227;o o altar e o aprontar&#227;o para ser usado. 27Depois dessa semana, os sacerdotes come&#231;ar&#227;o a oferecer sobre o altar as ofertas que ser&#227;o completamente queimadas e as ofertas de paz trazidas pelo povo. Ent&#227;o ficarei contente com todos voc&#234;s. Eu, o Senhor Deus, falei.#&#202;x 29.35-37</div>
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 <div class="chapter ch44" data-usfm="EZK.44">
 <div class="label">44</div><div class="s1">O port&#227;o do leste</div><div class="p"> 1O homem me levou at&#233; o port&#227;o de fora, no lado leste da &#225;rea do Templo. O port&#227;o estava fechado. 2Ent&#227;o o Senhor me disse:</div><div class="p">&#8212; Este port&#227;o ficar&#225; fechado; nunca ser&#225; aberto. Ningu&#233;m poder&#225; us&#225;-lo, porque eu, o Senhor, o Deus de Israel, entrei por ele. Deve ficar sempre fechado, 3mas o rei poder&#225; ir l&#225; para comer uma refei&#231;&#227;o santa na minha presen&#231;a. Ele entrar&#225; e sair&#225; pelo sal&#227;o interno desse port&#227;o.</div><div class="s1">Leis para entrar no Templo</div><div class="p"> 4Ent&#227;o o homem me fez passar pelo port&#227;o do norte e me levou para a frente do Templo. Olhei e vi que o Templo estava cheio da gl&#243;ria do Senhor. Eu me atirei de comprido no ch&#227;o. 5Ent&#227;o o Senhor me disse:</div><div class="p">&#8212; Homem mortal, preste aten&#231;&#227;o em tudo o que voc&#234; vir e ouvir. Eu vou lhe dar as leis e regulamentos do Templo. Note bem quais as pessoas que t&#234;m permiss&#227;o para entrar no Templo e as que n&#227;o t&#234;m.</div><div class="p"> 6&#8212; Diga a esses israelitas rebeldes que eu, o Senhor Deus, n&#227;o vou tolerar mais as coisas vergonhosas que eles est&#227;o fazendo. 7Eles t&#234;m profanado o meu Templo, deixando estrangeiros que n&#227;o foram circuncidados, gente que n&#227;o me conhece, entrar no p&#225;tio do Templo quando a gordura e o sangue dos sacrif&#237;cios est&#227;o sendo oferecidos a mim. Assim, fazendo todas essas coisas vergonhosas, o meu povo tem quebrado a minha alian&#231;a. 8Eles deixaram que estrangeiros realizassem no meu Templo as cerim&#244;nias sagradas, em vez de eles mesmos fazerem isso.</div><div class="p"> 9&#8212; Eu, o Senhor Deus, afirmo que nenhum estrangeiro que n&#227;o foi circuncidado, que n&#227;o me obedece, entrar&#225; no p&#225;tio do meu Templo, nem mesmo o estrangeiro que esteja vivendo no meio do povo de Israel.</div><div class="p"> 10&#8212; Os levitas me abandonaram juntamente com o resto do povo de Israel, e adoraram &#237;dolos, e por isso est&#227;o sendo castigados. 11Eles podem me servir tomando conta dos port&#245;es e fazendo os servi&#231;os do Templo; podem matar os animais que o povo traz como ofertas para serem completamente queimadas e como sacrif&#237;cios. E ficar&#227;o no meio do povo prontos para servir. 12Eles se encarregaram do culto de &#237;dolos para o povo de Israel e assim fizeram os israelitas pecarem; por isso, eu, o Senhor Deus, juro solenemente que ser&#227;o castigados. 13Eles n&#227;o me servir&#227;o como sacerdotes, nem chegar&#227;o perto de nada que seja santo para mim, nem entrar&#227;o no Lugar Sant&#237;ssimo. O castigo pelas coisas vergonhosas que eles fizeram &#233; este: 14eu os encarrego de guardar o Templo e de fazer todos os servi&#231;os dele.</div><div class="s1">Os sacerdotes</div><div class="p"> 15O Senhor Deus disse:</div><div class="p">&#8212; Por&#233;m, quando todo o resto do povo de Israel se afastou de mim, os sacerdotes da tribo de Levi que s&#227;o descendentes de Zadoque continuaram a me servir fielmente no Templo. Agora, eles me servir&#227;o e vir&#227;o at&#233; a minha presen&#231;a para me oferecer a gordura e o sangue dos sacrif&#237;cios. 16Somente eles entrar&#227;o no meu Templo, servir&#227;o no meu altar e se encarregar&#227;o do culto no Templo. 17Quando entrarem pelo port&#227;o do p&#225;tio de dentro do Templo, dever&#227;o vestir roupas de linho. Quando estiverem de servi&#231;o no p&#225;tio de dentro ou no Templo, n&#227;o dever&#227;o usar nada que seja feito de l&#227;. 18Dever&#227;o usar turbantes de linho e cal&#231;as de linho; mas, para n&#227;o suarem, n&#227;o usar&#227;o cinto.#&#202;x 28.39-43; Lv 16.4 19Antes de sa&#237;rem para o p&#225;tio de fora, onde o povo est&#225;, dever&#227;o primeiro tirar as roupas que usaram ao servirem no Templo, deixando-as nas salas sagradas. Eles dever&#227;o vestir outra roupa a fim de evitar que a sua roupa sagrada prejudique o povo#44.19 As pessoas que Deus n&#227;o havia escolhido para lidarem com os objetos sagrados corriam o perigo de morrer se tocassem neles..#Lv 16.23</div><div class="p"> 20&#8212; Os sacerdotes n&#227;o devem rapar a cabe&#231;a, nem deixar o cabelo ficar comprido, mas devem cort&#225;-lo com dec&#234;ncia.#Lv 21.5 21Os sacerdotes n&#227;o beber&#227;o vinho antes de entrar no p&#225;tio de dentro.#Lv 10.9 22O sacerdote n&#227;o poder&#225; casar nem com vi&#250;va nem com mulher divorciada, mas somente com uma virgem israelita ou com a vi&#250;va de um sacerdote.#Lv 21.7,13-14</div><div class="p"> 23&#8212; Os sacerdotes ensinar&#227;o ao meu povo a diferen&#231;a entre o que &#233; santo e o que n&#227;o &#233; e entre o que &#233; puro e o que &#233; impuro.#Lv 10.10 24Quando houver uma quest&#227;o legal, os sacerdotes decidir&#227;o o caso de acordo com as minhas leis. Eles comemorar&#227;o as festas religiosas de acordo com as minhas leis e regulamentos e manter&#227;o santos os s&#225;bados.</div><div class="p"> 25&#8212; O sacerdote n&#227;o dever&#225; tocar num morto porque, se fizer isso, ficar&#225; impuro. Mas poder&#225; tocar no cad&#225;ver do pai ou da m&#227;e, ou de um filho, ou de um irm&#227;o, ou de uma irm&#227; solteira.#Lv 21.1-4 26Depois que ele se purificar de novo, dever&#225; esperar sete dias; 27ent&#227;o entrar&#225; no p&#225;tio de dentro do Templo e oferecer&#225; um sacrif&#237;cio pela sua purifica&#231;&#227;o, para que assim possa servir de novo no Templo. Sou eu, o Senhor Deus, quem est&#225; falando.</div><div class="p"> 28&#8212; Os sacerdotes ter&#227;o uma heran&#231;a: eu sou a sua heran&#231;a. Eles n&#227;o ter&#227;o propriedades em Israel: eu sou a sua propriedade.#Nm 18.20 29As ofertas de cereais e as ofertas feitas para tirar pecados ou culpas ser&#227;o o alimento dos sacerdotes, e tudo o que for separado para mim em Israel ser&#225; deles. 30Os sacerdotes receber&#227;o o melhor de todas as primeiras colheitas e de tudo mais que for oferecido a mim. Toda vez que as pessoas assarem p&#227;o, dar&#227;o aos sacerdotes o primeiro p&#227;o como oferta, e assim a minha b&#234;n&#231;&#227;o ficar&#225; sobre as suas casas.#Nm 18.8-19 31Os sacerdotes n&#227;o dever&#227;o comer nenhum p&#225;ssaro ou animal que tenha tido morte natural ou que tenha sido morto por outro animal.#Lv 22</div>
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 <div class="chapter ch45" data-usfm="EZK.45">
 <div class="label">45</div><div class="s1">A parte da terra separada para Deus</div><div class="p"> 1Quando a terra for dividida entre as tribos, uma parte dever&#225; ser separada para Deus, o Senhor. Essa parte medir&#225; doze quil&#244;metros e meio por dez quil&#244;metros e ser&#225; santa. 2Nessa &#225;rea, ser&#225; reservado para o Templo um terreno quadrado, de duzentos e cinquenta metros de cada lado. Em volta desse terreno haver&#225; um espa&#231;o livre de vinte e cinco metros de largura. 3Da &#225;rea total ser&#225; separado um terreno de doze quil&#244;metros e meio de comprimento por cinco de largura. Ali ficar&#225; o Templo, que &#233; o lugar mais sagrado de todos. 4Esta ser&#225; a parte santa da terra de Israel, separada para os sacerdotes que servem o Senhor no seu Templo. Ali eles ter&#227;o as suas casas, e ali ficar&#225; a &#225;rea sagrada do Templo. 5Al&#233;m disso, haver&#225; outro terreno de doze quil&#244;metros e meio de comprimento por cinco de largura, separado para ser propriedade dos levitas, que fazem o servi&#231;o no Templo. Ali haver&#225; cidades para eles morarem. 6Ao lado da &#225;rea santa haver&#225; outra &#225;rea de doze quil&#244;metros e meio por dois e meio, separada para ser uma cidade em que qualquer israelita poder&#225; morar.</div><div class="s1">Terra para o rei</div><div class="p"> 7Uma parte da terra de Israel ser&#225; do rei. Partindo da &#225;rea santa e dos terrenos da cidade, a parte do rei ir&#225; na dire&#231;&#227;o oeste at&#233; o mar Mediterr&#226;neo, e a leste at&#233; a divisa oriental. De leste a oeste, ter&#225; o mesmo comprimento de uma das &#225;reas das tribos de Israel. 8Esta ser&#225; a parte que o rei ter&#225; na terra de Israel; assim ele nunca mais explorar&#225; o povo, por&#233;m deixar&#225; que o resto do pa&#237;s perten&#231;a &#224;s tribos de Israel.</div><div class="s1">Pesos e medidas</div><div class="p"> 9O Senhor Deus diz:</div><div class="p">&#8212; Autoridades de Israel, parem de pecar! Deixem a viol&#234;ncia! Deixem de explorar o povo! Fa&#231;am o que &#233; direito e justo! Nunca mais expulsem o meu povo da terra deles! Sou eu, o Senhor Deus, quem est&#225; dizendo isso.</div><div class="p"> 10&#8212; Todos devem usar medidas e pesos certos.#Lv 19.36</div><div class="p"> 11&#8212; O efa, para medir cereais, dever&#225; ser igual ao bato, que mede l&#237;quidos. O padr&#227;o &#233; o &#244;mer#45.11 Medida de volume igual a cento e setenta e cinco litros; assim, o efa e o bato valiam dezessete litros e meio.. Um &#244;mer ser&#225; igual a dez efas ou dez batos.</div><div class="p"> 12&#8212; O peso de um siclo#45.12 Um siclo pesava quase onze gramas e meio. ser&#225; igual ao de vinte geras. Uma mina ser&#225; igual a sessenta siclos.</div><div class="p"> 13-14&#8212; As suas ofertas dever&#227;o ser feitas nas seguintes bases: do trigo que voc&#234;s colherem, entreguem uma parte em sessenta; da cevada, a mesma coisa; do azeite, uma parte em cem do que as suas &#225;rvores produzirem. Usem o bato como medida. Dez batos s&#227;o iguais a um &#244;mer ou a um coro. 15Das ovelhas dos pastos de Israel, entreguem uma de cada duzentas.</div><div class="p">&#8212; Voc&#234;s trar&#227;o as ofertas de cereais, os animais para serem completamente queimados e os animais para as ofertas de paz a fim de que assim os pecados de voc&#234;s sejam perdoados. Eu, o Senhor Deus, ordeno isso.</div><div class="p"> 16&#8212; Todo o povo do pa&#237;s dever&#225; levar essas ofertas ao rei de Israel. 17Em favor de toda a na&#231;&#227;o de Israel, o rei ter&#225; o dever de apresentar os animais que ser&#227;o completamente queimados, as ofertas de cereais e as ofertas de vinho. Ele far&#225; isso nas Festas da Lua Nova, nos s&#225;bados e em todas as outras festas. O rei apresentar&#225; as ofertas para tirar pecados, as ofertas de cereais, as ofertas a serem completamente queimadas e as ofertas de paz para que os pecados do povo de Israel sejam perdoados.</div><div class="s1">A P&#225;scoa</div><div class="r"> &#202;xodo 12.1-20</div><div class="p"> 18O Senhor Deus disse:</div><div class="p">&#8212; No primeiro dia do primeiro m&#234;s, voc&#234;s oferecer&#227;o como sacrif&#237;cio um touro sem nenhum defeito e purificar&#227;o o Templo. 19O sacerdote pegar&#225; uma parte do sangue do animal apresentado como oferta para tirar pecados e por&#225; esse sangue nos batentes da porta do Templo, nas quatro pontas do altar e nos batentes dos port&#245;es do p&#225;tio de dentro. 20No s&#233;timo dia do m&#234;s, ele far&#225; a mesma coisa em favor de qualquer pessoa que tenha cometido algum pecado sem inten&#231;&#227;o ou por ignor&#226;ncia. Assim voc&#234;s conservar&#227;o santo o Templo.</div><div class="p"> 21&#8212; No dia catorze do primeiro m&#234;s, voc&#234;s come&#231;ar&#227;o a comemorar a Festa da P&#225;scoa. Durante sete dias, todos comer&#227;o p&#227;o sem fermento.#Nm 28.16-25 22No primeiro dia da Festa, o rei oferecer&#225; um touro como sacrif&#237;cio para tirar os seus pecados e os pecados do povo. 23Em cada um dos sete dias da Festa, ele oferecer&#225; como sacrif&#237;cio ao Senhor Deus sete touros e sete carneiros sem defeito e os queimar&#225; completamente. E todos os dias tamb&#233;m oferecer&#225; como sacrif&#237;cio um bode como oferta para tirar pecados. 24Para cada touro e cada carneiro que for oferecido em sacrif&#237;cio, haver&#225; uma oferta de dezessete litros e meio de cereais e tr&#234;s litros de azeite.</div><div class="s1">A Festa das Barracas</div><div class="r"> Lev&#237;tico 23.33-43</div><div class="p"> 25&#8212; Na Festa das Barracas, que come&#231;a no dia quinze do s&#233;timo m&#234;s, o rei oferecer&#225; em cada um dos sete dias o mesmo sacrif&#237;cio para tirar pecados, as mesmas ofertas que ser&#227;o completamente queimadas e as mesmas ofertas de cereais e de azeite.#Lv 23.33-36; Nm 29.12-38</div>
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 <div class="chapter ch46" data-usfm="EZK.46">
 <div class="label">46</div><div class="s1">O rei e as festas</div><div class="p"> 1O Senhor Deus diz:</div><div class="p">&#8212; O port&#227;o do leste que d&#225; para o p&#225;tio de dentro dever&#225; ficar fechado nos seis dias &#250;teis, mas ser&#225; aberto no s&#225;bado e na Festa da Lua Nova. 2O rei ir&#225; do p&#225;tio de fora para o sal&#227;o do port&#227;o e ficar&#225; ao lado do port&#227;o. Enquanto isso, os sacerdotes oferecer&#227;o os sacrif&#237;cios que ser&#227;o completamente queimados e tamb&#233;m as ofertas de paz. Ali o rei dever&#225; prestar culto e depois sair. O port&#227;o dever&#225; ficar aberto at&#233; a tarde. 3No s&#225;bado e na Festa da Lua Nova, todo o povo tamb&#233;m se curvar&#225; e adorar&#225; o Senhor na frente do port&#227;o. 4No s&#225;bado, o rei dever&#225; apresentar ao Senhor, como sacrif&#237;cios que dever&#227;o ser completamente queimados, um carneiro e seis carneirinhos, todos sem defeito. 5Para cada carneiro que ele trouxer, dar&#225; a Deus uma oferta de dezessete litros e meio de cereais. E, junto com cada carneirinho que for oferecido em sacrif&#237;cio, ele dar&#225; o que quiser. Para cada dezessete litros e meio de oferta de cereais, ele dever&#225; trazer tr&#234;s litros de azeite. 6Na Festa da Lua Nova, ele oferecer&#225; um touro novo, um carneiro e seis carneirinhos, todos sem defeito. 7Junto com o touro novo e com o carneiro haver&#225; uma oferta de dezessete litros e meio de cereais; e junto com os carneirinhos o rei dar&#225; o que quiser. Para cada dezessete litros e meio de cereais, ser&#227;o oferecidos tr&#234;s litros de azeite. 8O rei dever&#225; voltar do port&#227;o, passando pelo sal&#227;o, como fez para entrar.</div><div class="p"> 9&#8212; Quando o povo prestar culto ao Senhor em qualquer festa, os que entrarem pelo port&#227;o do norte sair&#227;o pelo port&#227;o do sul, depois que acabarem de adorar. Aqueles que entrarem pelo port&#227;o do sul sair&#227;o pelo port&#227;o do norte. Ningu&#233;m sair&#225; pelo mesmo port&#227;o pelo qual entrou, mas pelo port&#227;o do lado contr&#225;rio. 10O rei entrar&#225; quando o povo entrar e sair&#225; quando o povo sair. 11Nos dias de festa e de comemora&#231;&#245;es solenes, a oferta de cereais ser&#225; de dezessete litros e meio por touro ou carneiro. E junto com cada carneirinho o adorador dar&#225; o que quiser. Para cada dezessete litros e meio de cereais, ser&#227;o oferecidos tr&#234;s litros de azeite.</div><div class="p"> 12&#8212; Quando o rei tiver vontade de dar uma oferta ao Senhor, seja uma oferta que dever&#225; ser completamente queimada ou uma oferta de paz, o port&#227;o do leste que d&#225; para o p&#225;tio de dentro ser&#225; aberto para ele. Ele far&#225; a oferta do mesmo modo que faz no s&#225;bado, e, depois que ele sair, o port&#227;o dever&#225; ser fechado.</div><div class="s1">A oferta di&#225;ria</div><div class="p"> 13O Senhor diz:</div><div class="p">&#8212; Todas as manh&#227;s, dever&#225; ser oferecido ao Senhor um carneirinho de um ano, sem defeito. Essa oferta dever&#225; ser feita todos os dias. 14Tamb&#233;m ser&#225; feita todas as manh&#227;s a oferta de um quilo e meio de farinha e, junto com ela, um litro de azeite para misturar com a farinha. As leis para essa oferta ao Senhor dever&#227;o ser obedecidas para sempre. 15O carneirinho, a farinha e o azeite dever&#227;o ser oferecidos ao Senhor todas as manh&#227;s, para sempre.</div><div class="s1">O rei e a terra</div><div class="p"> 16O Senhor Deus diz o seguinte:</div><div class="p">&#8212; Se o rei der de presente uma parte das suas terras a um dos seus filhos, essa terra ser&#225; do filho como parte da propriedade da sua fam&#237;lia. 17Mas, se o rei der de presente uma parte das suas terras a um dos seus servidores, essa terra voltar&#225; a ser do rei quando chegar o Ano da Liberta&#231;&#227;o#46.17 De cinquenta em cinquenta anos, os israelitas tinham de p&#244;r em liberdade qualquer patr&#237;cio que se tivesse tornado escravo por causa de d&#237;vidas. Tamb&#233;m tinham de devolver ao dono original ou &#224; sua fam&#237;lia qualquer terra herdada dos antepassados que tivesse sido vendida por causa de d&#237;vidas (ver Lv 25.8-55).. A terra ser&#225; dele e depois ser&#225; dos seus filhos.#Lv 25.10 18O rei n&#227;o dever&#225; tomar nenhuma propriedade do povo. Das suas pr&#243;prias terras &#233; que ele dar&#225; terras aos seus filhos; assim ele n&#227;o explorar&#225; ningu&#233;m do meu povo, tomando a sua terra.</div><div class="s1">As cozinhas do Templo</div><div class="p"> 19Depois disso, o homem me levou para a entrada dos c&#244;modos de perto do port&#227;o, que ficavam de frente para o norte. S&#227;o esses os c&#244;modos santos dos sacerdotes. Ele me mostrou um lugar no lado oeste dos c&#244;modos 20e disse:</div><div class="p">&#8212; Este &#233; o lugar onde os sacerdotes ir&#227;o cozinhar a carne oferecida como sacrif&#237;cio para tirar pecados ou culpas e onde assar&#227;o as ofertas de farinha. Assim nenhuma coisa santa ser&#225; levada para o p&#225;tio de fora, onde poderia prejudicar o povo#46.20 Ver Ez 44.19, nota..</div><div class="p"> 21-22Ent&#227;o ele me levou para o p&#225;tio de fora e me mostrou que em cada uma das &#225;reas dos quatro cantos havia um p&#225;tio menor, com vinte metros de comprimento por quinze de largura. 23Cada p&#225;tio era cercado por um muro de pedra, e, encostados nesses muros, havia fog&#245;es. 24O homem me disse:</div><div class="p">&#8212; S&#227;o estas as cozinhas onde os servidores do Templo ir&#227;o cozinhar os sacrif&#237;cios que o povo oferece.</div>
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 <div class="chapter ch47" data-usfm="EZK.47">
 <div class="label">47</div><div class="s1">Um riacho no Templo</div><div class="p"> 1O homem me levou de volta at&#233; a entrada do Templo. Debaixo da entrada, sa&#237;a &#225;gua que corria na dire&#231;&#227;o do leste, pois o Templo dava frente para esse lado. A &#225;gua corria por baixo do lado sul do Templo, ao sul do altar.#Zc 14.8; Jo 7.38; Ap 22.1 2Ent&#227;o o homem me fez sair da &#225;rea do Templo pelo port&#227;o norte e me levou pelo lado de fora at&#233; o port&#227;o que d&#225; para o leste. Um riacho sa&#237;a do lado sul do port&#227;o. 3Com a sua vara de medir, o homem mediu quinhentos metros na dire&#231;&#227;o da correnteza, para o leste. Ele me fez atravessar o riacho ali, e a &#225;gua chegou aos meus tornozelos. 4Em seguida, ele mediu mais quinhentos metros, e a &#225;gua subiu at&#233; os meus joelhos. Mais quinhentos metros, e a &#225;gua chegou at&#233; a minha cintura. 5Finalmente, mediu mais quinhentos metros, e o rio era t&#227;o fundo, que eu n&#227;o podia atravessar. Era fundo demais para ser atravessado, a n&#227;o ser a nado. 6A&#237; ele me disse:</div><div class="p">&#8212; Homem mortal, preste muita aten&#231;&#227;o em tudo isso!</div><div class="p">Ent&#227;o o homem me levou de novo para a margem. 7Quando cheguei l&#225;, vi que havia muitas &#225;rvores nos dois lados. 8Ent&#227;o ele me disse:</div><div class="p">&#8212; Esta &#225;gua corre para o leste e desce at&#233; o rio Jord&#227;o e at&#233; o mar Morto. Quando entra neste mar, ela faz com que a &#225;gua salgada do mar vire &#225;gua doce. 9Em todo lugar por onde esse rio passar, haver&#225; todo tipo de animais e de peixes. O rio far&#225; com que as &#225;guas do mar Morto fiquem boas e ele trar&#225; vida por onde passar. 10Desde a Fonte de Gedi at&#233; a de Eglaim haver&#225; pescadores na praia do mar, e ali eles estender&#227;o as suas redes para secarem. Haver&#225; ali muito peixe e muitas esp&#233;cies de peixes, como no mar Mediterr&#226;neo. 11Mas nos brejos e nos charcos a &#225;gua n&#227;o ficar&#225; boa. Essa &#225;gua servir&#225; para a produ&#231;&#227;o de sal. 12Nas duas margens do rio, crescer&#227;o &#225;rvores frut&#237;feras de todo tipo. As suas folhas nunca murchar&#227;o, e as &#225;rvores nunca deixar&#227;o de dar frutas. Dar&#227;o frutas novas todos os meses, pois s&#227;o regadas pelo rio que vem do Templo. As frutas servir&#227;o de alimento, e as folhas, de rem&#233;dio.#Ap 22.2</div><div class="s1">As fronteiras do pa&#237;s</div><div class="p"> 13O Senhor Deus disse:</div><div class="p">&#8212; S&#227;o estes os limites da terra que ser&#225; dividida entre as doze tribos, sendo que a tribo de Jos&#233; receber&#225; duas partes#47.13 Jos&#233; teve dois filhos, Manass&#233;s e Efraim, e por isso a sua tribo foi dividida em duas. Assim as tribos de Manass&#233;s e de Efraim receberam uma parte cada.. 14Eu jurei aos antepassados de voc&#234;s que daria esta terra a eles para ser sua propriedade. Agora dividam entre voc&#234;s a terra em partes iguais.</div><div class="p"> 15&#8212; Ao norte, a fronteira vai para o leste, do mar Mediterr&#226;neo at&#233; a cidade de Hetlom, at&#233; a subida de Hamate, at&#233; as cidades de Zedade, 16Berota e Sibraim (que ficam entre o territ&#243;rio do Reino de Damasco e o do Reino de Hamate) e a cidade de Haticom (que est&#225; na fronteira do Reino de Haur&#227;). 17Ao norte, a fronteira vai para o leste, do mar Mediterr&#226;neo at&#233; a cidade de Enom, ficando ao norte as regi&#245;es das fronteiras de Damasco e Hamate.</div><div class="p"> 18&#8212; A leste, a fronteira vai para o sul, de um lugar entre o territ&#243;rio de Damasco e o de Haur&#227;, sendo que o rio Jord&#227;o forma a divisa entre a terra de Israel, a oeste, e Gileade, a leste, at&#233; a cidade de Tamar, no mar Morto.</div><div class="p"> 19&#8212; Ao sul, a fronteira vai na dire&#231;&#227;o do sudoeste, de Tamar at&#233; o o&#225;sis de Cades Merib&#225;, e da&#237; na dire&#231;&#227;o noroeste ao longo da divisa do Egito at&#233; o mar Mediterr&#226;neo.</div><div class="p"> 20&#8212; A oeste, a divisa &#233; formada pelo Mediterr&#226;neo e vai para o norte at&#233; um lugar a oeste da subida de Hamate.</div><div class="p"> 21&#8212; Dividam essa terra entre as suas tribos; 22ela ser&#225; de voc&#234;s como propriedade permanente. Quando voc&#234;s dividirem a terra, os estrangeiros que estiverem vivendo no meio de voc&#234;s e que tiverem tido filhos nascidos aqui receber&#227;o tamb&#233;m a parte deles. Eles ser&#227;o tratados como cidad&#227;os israelitas e tirar&#227;o sorte para receber a sua parte junto com as tribos de Israel. 23Cada estrangeiro que estiver morando em Israel receber&#225; a sua parte junto com o povo da tribo no meio da qual estiver vivendo. Eu, o Senhor Deus, falei.</div>
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 <div class="chapter ch48" data-usfm="EZK.48">
 <div class="label">48</div><div class="s1">A divis&#227;o do pa&#237;s entre as tribos</div><div class="p"> 1-7Ao norte, a fronteira vai para o leste, do mar Mediterr&#226;neo at&#233; a cidade de Hetlom, at&#233; a subida de Hamate, at&#233; a cidade de Enom e at&#233; a divisa entre os reinos de Damasco e Hamate. Cada tribo dever&#225; receber terras que ir&#227;o desde a fronteira do leste at&#233; o mar Mediterr&#226;neo, a oeste, na seguinte ordem do norte para o sul: D&#227;, Aser, Naftali, Manass&#233;s, Efraim, R&#250;ben e Jud&#225;.</div><div class="s1">Terras para Deus</div><div class="p"> 8Ao lado do territ&#243;rio de Jud&#225;, ficar&#225; a terra separada para uso especial. De norte a sul, ter&#225; doze quil&#244;metros e meio de largura e de leste a oeste ter&#225; o mesmo comprimento dos territ&#243;rios dados &#224;s tribos. O Templo ficar&#225; nessa &#225;rea.</div><div class="p"> 9No centro dessas terras haver&#225; uma &#225;rea dedicada ao Senhor, com doze quil&#244;metros e meio por dez. 10Os sacerdotes ter&#227;o uma parte dessa terra sagrada. Nos lados norte e sul, dever&#225; medir doze quil&#244;metros e meio e nos lados leste e oeste dever&#225; medir cinco. O Templo do Senhor ficar&#225; no meio. 11Essa &#225;rea sagrada ser&#225; para os sacerdotes descendentes de Zadoque. Eles me serviram fielmente e n&#227;o se juntaram com o resto dos israelitas para fazer o mal, como os outros membros da tribo de Levi fizeram. 12Por isso, eles ter&#227;o uma &#225;rea especial perto da &#225;rea dos levitas, e ser&#225; a &#225;rea mais santa de todas. 13Os levitas tamb&#233;m ter&#227;o uma &#225;rea de terra que far&#225; limite com a dos sacerdotes. Ter&#225; doze quil&#244;metros e meio por cinco. 14A terra dedicada ao Senhor &#233; a melhor de todas, e nenhuma parte dela poder&#225; ser vendida, nem trocada, nem transferida para ningu&#233;m. &#201; santa e pertence a Deus.</div><div class="p"> 15A &#225;rea que sobrar, de doze quil&#244;metros e meio por dois e meio, n&#227;o &#233; santa, mas ser&#225; para uso geral do povo. Eles poder&#227;o morar ali e aproveitar a terra. A cidade ficar&#225; no centro 16e ser&#225; quadrada, medindo dois mil duzentos e cinquenta metros de cada lado. 17Em toda a volta da cidade, de cada lado, haver&#225; um espa&#231;o livre de cento e vinte e cinco metros de largura. 18A terra que sobrar depois de constru&#237;da a cidade nas terras ao lado da &#225;rea sagrada &#8212; cinco quil&#244;metros por dois e meio para o leste e cinco quil&#244;metros por dois e meio para o oeste &#8212; essa terra ser&#225; usada pela gente que mora na cidade, para nela fazerem planta&#231;&#245;es. 19Quem trabalhar na cidade, seja de que tribo for, poder&#225; cultivar essa terra.</div><div class="p"> 20Assim a &#225;rea toda ser&#225; quadrada, medindo doze quil&#244;metros e meio de cada lado, e incluir&#225; as terras ocupadas pela cidade.</div><div class="s1">Terras para o rei</div><div class="p"> 21-22Depois que a &#225;rea do Templo, as terras dos sacerdotes e dos levitas e a terra para a cidade forem tiradas dessa por&#231;&#227;o de doze quil&#244;metros e meio, toda a terra que sobrar dos dois lados, a leste e a oeste, ser&#225; do rei. A leste, a terra do rei chegar&#225; at&#233; a fronteira leste e a oeste ir&#225; at&#233; o mar Mediterr&#226;neo. Ao norte, o limite &#233; o territ&#243;rio da tribo de Jud&#225; e ao sul &#233; o da tribo de Benjamim.</div><div class="s1">Terras para as outras tribos</div><div class="p"> 23-27Ao sul dessa por&#231;&#227;o especial, cada uma das outras tribos receber&#225; uma por&#231;&#227;o de terra que ir&#225; da fronteira leste na dire&#231;&#227;o oeste at&#233; o mar Mediterr&#226;neo, na seguinte ordem, de norte a sul: Benjamim, Sime&#227;o, Issacar, Zebulom e Gade.</div><div class="p"> 28Na parte sul do territ&#243;rio da tribo de Gade, a fronteira ir&#225; na dire&#231;&#227;o sudoeste, desde a cidade de Tamar at&#233; o o&#225;sis de Cades, e da&#237;, para o noroeste, seguindo a fronteira do Egito at&#233; o mar Mediterr&#226;neo.</div><div class="p"> 29O Senhor Deus disse:</div><div class="p">&#8212; &#201; assim que o pa&#237;s ser&#225; dividido em partes, que ser&#227;o das tribos de Israel e que passar&#227;o para os seus descendentes.</div><div class="s1">Os port&#245;es de Jerusal&#233;m</div><div class="p"> 30-34Haver&#225; doze entradas na cidade de Jerusal&#233;m. Cada muralha medir&#225; dois mil duzentos e cinquenta metros e ter&#225; tr&#234;s port&#245;es, cada um com o nome de uma tribo. Os port&#245;es da muralha do norte receber&#227;o os nomes de R&#250;ben, Jud&#225; e Levi. Os da muralha do leste receber&#227;o os nomes de Jos&#233;, Benjamim e D&#227;. Os da muralha do sul receber&#227;o os nomes de Sime&#227;o, Issacar e Zebulom. E os da muralha do oeste receber&#227;o os nomes de Gade, Aser e Naftali.#Ap 21.12-13 35O comprimento total da muralha em volta da cidade toda ser&#225; de nove quil&#244;metros. O nome da cidade daqui em diante ser&#225;: &#8220;O Senhor est&#225; aqui.&#8221;</div>
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 <div class="book bkDAN">
 <div class="chapter ch1" data-usfm="DAN.1">
 <div class="label">1</div><div class="s1">Os jovens israelitas na corte de Nabucodonosor</div><div class="p"> 1No terceiro ano de Jeoaquim como rei de Jud&#225;, o rei Nabucodonosor, da Babil&#244;nia, atacou Jerusal&#233;m, e os seus soldados cercaram a cidade.#2Rs 24.1; 2Cr 36.5-7 2Deus deixou que Nabucodonosor conquistasse a cidade e tamb&#233;m que pegasse alguns objetos de valor que estavam no Templo. Nabucodonosor levou esses objetos para a Babil&#244;nia e mandou coloc&#225;-los no templo do seu deus, na sala do tesouro.</div><div class="p"> 3O rei Nabucodonosor chamou Aspenaz, o chefe dos servi&#231;os do pal&#225;cio, e mandou que escolhesse entre os prisioneiros israelitas alguns jovens da fam&#237;lia do rei e tamb&#233;m das fam&#237;lias nobres. 4Todos eles deviam ter boa apar&#234;ncia e n&#227;o ter nenhum defeito f&#237;sico; deviam ser inteligentes, instru&#237;dos e ser capazes de servir no pal&#225;cio. E precisariam aprender a l&#237;ngua e estudar os escritos dos babil&#244;nios.#2Rs 20.17-18; 24.10-16; 2Cr 36.10; Is 39.7-8 5O rei mandou tamb&#233;m que os jovens israelitas recebessem todos os dias a mesma comida e o mesmo vinho que ele, o rei, comia e bebia. Depois de tr&#234;s anos de preparo, esses jovens deviam come&#231;ar o seu servi&#231;o no pal&#225;cio. 6Entre os que foram escolhidos estavam Daniel, Ananias, Misael e Azarias, todos da tribo de Jud&#225;. 7Aspenaz lhes deu outros nomes, isto &#233;, Beltessazar, Sadraque, Mesaque e Abede-Nego.</div><div class="p"> 8Daniel resolveu que n&#227;o iria ficar impuro por comer a comida e beber o vinho que o rei dava; por isso, foi pedir a Aspenaz que o ajudasse a cumprir o que havia resolvido. 9Deus fez com que Aspenaz fosse bondoso com Daniel e tivesse boa vontade para com ele. 10Mas Aspenaz tinha medo do rei e por isso disse a Daniel:</div><div class="p">&#8212; Foi o rei, o meu senhor, quem resolveu o que voc&#234;s devem comer e beber. Se ele notar que voc&#234;s est&#227;o menos fortes e sadios do que os outros jovens, ele ser&#225; capaz de me matar, e voc&#234;s ser&#227;o os culpados.</div><div class="p"> 11A&#237; Daniel foi falar com o guarda a quem Aspenaz havia encarregado de cuidar dele, de Ananias, de Misael e de Azarias. Daniel disse a ele:</div><div class="p"> 12&#8212; Quero pedir que o senhor fa&#231;a uma experi&#234;ncia com a gente. Durante dez dias, d&#234;-nos somente legumes para comer e &#225;gua para beber. 13No fim dos dez dias, fa&#231;a uma compara&#231;&#227;o entre n&#243;s e os jovens que comem a comida do rei. Ent&#227;o, dependendo de como estivermos, o senhor far&#225; com a gente o que quiser.</div><div class="p"> 14O guarda concordou e durante dez dias fez a experi&#234;ncia com eles. 15Passados os dez dias, os quatro jovens israelitas estavam mais sadios e mais fortes do que os jovens que comiam a comida do rei. 16A&#237; o guarda tirou a comida e o vinho que deviam ser servidos aos quatro jovens e s&#243; lhes dava legumes para comer.</div><div class="p"> 17Deus deu aos quatro jovens um conhecimento profundo dos escritos e das ci&#234;ncias dos babil&#244;nios, mas a Daniel deu tamb&#233;m o dom de explicar vis&#245;es e sonhos.</div><div class="p"> 18No fim dos tr&#234;s anos de preparo que o rei Nabucodonosor tinha marcado, Aspenaz levou todos os jovens at&#233; a presen&#231;a do rei. 19Este falou com eles, e entre todos n&#227;o havia quem se comparasse com Daniel, Ananias, Misael e Azarias. Por isso, ficaram trabalhando no pal&#225;cio. 20Todas as vezes que o rei fazia perguntas a respeito de qualquer assunto que exigisse intelig&#234;ncia ou conhecimento, descobria que os quatro eram dez vezes mais inteligentes do que todos os s&#225;bios e adivinhos de toda a Babil&#244;nia.</div><div class="p"> 21E Daniel ficou no pal&#225;cio real at&#233; o ano em que o rei Ciro come&#231;ou a governar a Babil&#244;nia#1.21 O rei Ciro, da P&#233;rsia, conquistou a cidade de Babil&#244;nia no ano 539 antes de Cristo e nesse ano come&#231;ou a reinar como rei da Babil&#244;nia..</div>
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<div class="version vid211 iso6393por" data-vid="211" data-iso6393="por">
 <div class="book bkDAN">
 <div class="chapter ch2" data-usfm="DAN.2">
 <div class="label">2</div><div class="s1">O sonho de Nabucodonosor</div><div class="p"> 1No segundo ano de Nabucodonosor como rei da Babil&#244;nia, ele teve uns sonhos que o deixaram t&#227;o preocupado, que n&#227;o podia dormir. 2Ent&#227;o mandou chamar os s&#225;bios, os adivinhos, os feiticeiros e os astr&#243;logos, para que eles explicassem os sonhos. Quando chegaram e se apresentaram diante do rei, 3ele lhes disse:</div><div class="p">&#8212; Tive um sonho que me deixou muito preocupado e n&#227;o vou ficar sossegado enquanto n&#227;o souber o que ele quer dizer.</div><div class="p"> 4Eles disseram ao rei na l&#237;ngua aramaica#2.4 Daqui at&#233; o fim do cap&#237;tulo 7, o texto vem escrito em aramaico, em vez de hebraico.:</div><div class="p">&#8212; Que o rei viva para sempre! Pedimos que o senhor nos conte o sonho e a&#237; n&#243;s lhe diremos o que ele quer dizer.</div><div class="p"> 5Mas o rei respondeu:</div><div class="p">&#8212; Eu j&#225; resolvi que voc&#234;s t&#234;m de me contar o sonho e tamb&#233;m explicar o que ele quer dizer. Se n&#227;o puderem fazer isso, voc&#234;s ser&#227;o todos cortados em peda&#231;os, e as suas casas ser&#227;o completamente arrasadas. 6Mas, se me contarem o sonho e explicarem o que ele quer dizer, eu lhes darei presentes, pr&#234;mios e muitas honras. Portanto, digam o que foi que eu sonhei e o que o sonho quer dizer.</div><div class="p"> 7E todos os s&#225;bios disseram de novo:</div><div class="p">&#8212; Conte o senhor o sonho, e a&#237; n&#243;s lhe diremos o que ele quer dizer.</div><div class="p"> 8Mas o rei insistiu:</div><div class="p">&#8212; Eu sei o que voc&#234;s est&#227;o fazendo. Est&#227;o &#233; procurando ganhar tempo porque sabem que j&#225; resolvi 9que, se voc&#234;s n&#227;o me contarem o sonho, vou dar a todos o mesmo castigo. Voc&#234;s j&#225; combinaram me enganar com mentiras e falsidades, esperando que a situa&#231;&#227;o mude. Contem-me o sonho, e ent&#227;o eu saberei que tamb&#233;m poder&#227;o explicar o que ele quer dizer.</div><div class="p"> 10Os s&#225;bios deram ao rei esta resposta:</div><div class="p">&#8212; N&#227;o h&#225; ningu&#233;m no mundo que seja capaz de fazer o que o senhor quer. Nunca houve nenhum rei, por mais forte e poderoso que fosse, que tivesse exigido uma coisa dessas dos seus s&#225;bios, adivinhos ou astr&#243;logos. 11O que o senhor est&#225; querendo &#233; imposs&#237;vel. N&#227;o existe quem possa atender o seu pedido, a n&#227;o ser os deuses, e eles n&#227;o moram com a gente aqui na terra.</div><div class="p"> 12O rei ficou t&#227;o furioso, que mandou matar todos os s&#225;bios da Babil&#244;nia. 13A ordem foi publicada, e ent&#227;o foram buscar Daniel e os seus companheiros para que eles tamb&#233;m fossem mortos.</div><div class="s1">Deus revela a Daniel o que o sonho quer dizer</div><div class="p"> 14Daniel foi procurar Arioque, o chefe da guarda do rei, que tinha recebido ordem para matar todos os s&#225;bios da Babil&#244;nia. Com muito jeito e cuidado, 15Daniel perguntou a Arioque:</div><div class="p">&#8212; Por que foi que o rei deu uma ordem t&#227;o dura assim?</div><div class="p">Arioque explicou o que havia acontecido. 16Ent&#227;o Daniel foi falar com o rei, e este concordou em esperar, a fim de dar tempo a Daniel para explicar o sonho.</div><div class="p"> 17Depois, Daniel foi para casa e contou tudo aos seus amigos Ananias, Misael e Azarias. 18Daniel disse que orassem ao Deus do c&#233;u, pedindo que tivesse pena deles e lhes mostrasse o que aquele sonho misterioso queria dizer, a fim de que Daniel e os seus amigos n&#227;o morressem junto com os outros s&#225;bios da Babil&#244;nia. 19Naquela noite, Daniel teve uma vis&#227;o, e nela Deus mostrou o que o sonho queria dizer. Ent&#227;o Daniel agradeceu a Deus, 20dizendo:</div><div class="b"></div><div class="q">&#8220;Que o nome de Deus seja louvado para sempre,</div><div class="q">pois dele s&#227;o a sabedoria e o poder!</div><div class="q"> 21&#201; ele quem faz mudar os tempos e as esta&#231;&#245;es;</div><div class="q">&#233; ele quem p&#245;e os reis no poder e os derruba;</div><div class="q">&#233; ele quem d&#225; sabedoria aos s&#225;bios</div><div class="q">e intelig&#234;ncia aos inteligentes.</div><div class="q"> 22Ele explica mist&#233;rios e segredos</div><div class="q">e conhece o que est&#225; escondido na escurid&#227;o,</div><div class="q">pois com ele mora a luz.</div><div class="q"> 23&#211; Deus dos meus antepassados,</div><div class="q">eu te agrade&#231;o e te louvo,</div><div class="q">pois me deste sabedoria e poder.</div><div class="q">Tu respondeste &#224; nossa ora&#231;&#227;o,</div><div class="q">nos mostrando o que o rei quer saber.&#8221;</div><div class="s1">Daniel explica o sonho ao rei</div><div class="p"> 24A&#237; Daniel foi procurar Arioque, o oficial que tinha recebido ordem do rei para matar os s&#225;bios da Babil&#244;nia. Daniel disse:</div><div class="p">&#8212; Arioque, n&#227;o mate os s&#225;bios. Leve-me para falar com o rei, e eu explicarei o sonho que ele teve.</div><div class="p"> 25Arioque levou Daniel depressa para o lugar onde o rei estava e lhe disse:</div><div class="p">&#8212; Est&#225; aqui comigo um dos judeus que trouxemos como prisioneiros e ele vai explicar o sonho que o senhor teve.</div><div class="p"> 26O rei perguntou a Daniel, que tamb&#233;m era chamado de Beltessazar:</div><div class="p">&#8212; Voc&#234; pode contar o meu sonho e explicar o que ele quer dizer?</div><div class="p"> 27Daniel respondeu:</div><div class="p">&#8212; N&#227;o h&#225; s&#225;bios, adivinhos, feiticeiros nem astr&#243;logos que possam dar a explica&#231;&#227;o que o senhor est&#225; exigindo. 28Mas h&#225; um Deus no c&#233;u, que explica mist&#233;rios. Foi por meio do sonho que ele fez o senhor saber o que vai acontecer no futuro. E agora, &#243; rei, eu vou explicar o sonho e as vis&#245;es que o senhor teve enquanto dormia.</div><div class="p"> 29&#8212; O senhor estava deitado na sua cama e come&#231;ou a pensar a respeito do futuro. E aquele que explica mist&#233;rios mostrou ao senhor o que vai acontecer. 30E eu recebi a explica&#231;&#227;o do mist&#233;rio, n&#227;o porque seja o mais s&#225;bio de todos os homens, mas a fim de que o senhor saiba o sentido do sonho que teve e o que querem dizer os pensamentos que passaram pela sua mente, &#243; rei.</div><div class="p"> 31&#8212; O senhor teve uma vis&#227;o na qual viu uma est&#225;tua enorme, de p&#233;, bem na sua frente. A est&#225;tua era brilhante, mas metia medo. 32A cabe&#231;a era de ouro puro, o peito e os bra&#231;os eram de prata, a barriga e os quadris eram de bronze, 33as pernas eram de ferro, e os p&#233;s eram metade de ferro e metade de barro. 34Enquanto o senhor estava olhando, uma pedra se soltou de uma montanha, sem que ningu&#233;m a tivesse empurrado. A pedra caiu em cima dos p&#233;s da est&#225;tua e os despeda&#231;ou. 35Imediatamente, o ferro, o barro, o bronze, a prata e o ouro viraram p&#243;, como o p&#243; que se v&#234; no ver&#227;o quando se bate o trigo para separ&#225;-lo da palha. O vento levou tudo embora, sem deixar nenhum sinal. Mas a pedra cresceu e se tornou uma grande montanha, que cobriu o mundo inteiro.</div><div class="p"> 36&#8212; Foi este o sonho, e agora vou explic&#225;-lo para o senhor. 37&#211; rei, o senhor &#233; o mais poderoso de todos os reis, e foi o Deus do c&#233;u quem o fez rei; ele lhe deu poder, autoridade e honra. 38Ele deu ao senhor o dom&#237;nio em todo o mundo sobre os seres humanos, os animais e as aves. O senhor &#233; a cabe&#231;a feita de ouro. 39Depois do seu reino haver&#225; outro, que n&#227;o ser&#225; t&#227;o poderoso como o seu; e depois desse reino haver&#225; ainda outro, um reino de bronze, que dominar&#225; o mundo inteiro. 40Depois, vir&#225; um quarto reino, e este ser&#225; forte como o ferro, que quebra e despeda&#231;a tudo. E assim como o ferro quebra tudo, esse reino destruir&#225; completamente todos os outros reinos do mundo. 41Na est&#225;tua que o senhor viu, os p&#233;s e os dedos dos p&#233;s eram metade de ferro e metade de barro. Isso quer dizer que esse reino ser&#225; dividido, mas ter&#225; alguma coisa da for&#231;a do ferro; pois, como o senhor viu, o ferro estava misturado com barro. 42Os dedos dos p&#233;s eram metade de ferro e metade de barro; isso quer dizer que o reino, por um lado, ser&#225; forte, mas, por outro, ser&#225; fraco. 43O senhor, &#243; rei, viu que o ferro estava misturado com barro, e isso quer dizer que os reis procurar&#227;o unir os seus reinos por meio de casamentos. Mas como o ferro e o barro n&#227;o se unem, assim tamb&#233;m esses reinos n&#227;o ficar&#227;o unidos. 44No tempo desses reis, o Deus do c&#233;u far&#225; aparecer um reino que nunca ser&#225; destru&#237;do, nem ser&#225; conquistado por outro reino. Pelo contr&#225;rio, esse reino acabar&#225; com todos os outros e durar&#225; para sempre. 45&#201; isso o que quer dizer a pedra que o rei viu soltar-se da montanha, sem que ningu&#233;m a tivesse empurrado, e que despeda&#231;ou a est&#225;tua feita de ferro, bronze, prata, barro e ouro. O Grande Deus est&#225; revelando ao senhor o que vai acontecer no futuro. Foi este o sonho que o senhor teve, e esta &#233; a explica&#231;&#227;o certa.</div><div class="s1">A recompensa de Daniel</div><div class="p"> 46Ent&#227;o o rei Nabucodonosor se ajoelhou diante de Daniel, e encostou o rosto no ch&#227;o, e depois ordenou que fossem apresentados a Daniel sacrif&#237;cios e incenso. 47E ele disse a Daniel:</div><div class="p">&#8212; O Deus que voc&#234;s adoram &#233;, de fato, o mais poderoso de todos os deuses e &#233; o Senhor de todos os reis. Eu sei que &#233; ele quem explica mist&#233;rios, pois voc&#234; me explicou este sonho misterioso.</div><div class="p"> 48Em seguida, o rei colocou Daniel como alta autoridade do reino e lhe deu tamb&#233;m muitos presentes de valor. Ele p&#244;s Daniel como governador da prov&#237;ncia da Babil&#244;nia e o fez chefe de todos os s&#225;bios do pa&#237;s. 49A pedido de Daniel, o rei p&#244;s Sadraque, Mesaque e Abede-Nego como administradores da prov&#237;ncia da Babil&#244;nia; mas Daniel ficou na corte real.</div>
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<div class="version vid211 iso6393por" data-vid="211" data-iso6393="por">
 <div class="book bkDAN">
 <div class="chapter ch3" data-usfm="DAN.3">
 <div class="label">3</div><div class="s1">A est&#225;tua de ouro</div><div class="p"> 1O rei Nabucodonosor mandou fazer uma est&#225;tua que media vinte e sete metros de altura por dois metros e setenta de largura e ordenou que a pusessem na plan&#237;cie de Dur&#225;, na prov&#237;ncia da Babil&#244;nia. 2Depois, ordenou que todos os governadores regionais, os prefeitos, os governadores das prov&#237;ncias, os ju&#237;zes, os tesoureiros, os magistrados, os conselheiros e todas as outras autoridades viessem &#224; cerim&#244;nia de inaugura&#231;&#227;o da est&#225;tua. 3Todos eles vieram e ficaram de p&#233; em frente da est&#225;tua para a cerim&#244;nia de inaugura&#231;&#227;o. 4A&#237; o encarregado de anunciar o come&#231;o da cerim&#244;nia disse em voz alta:</div><div class="p">&#8212; Povos de todas as na&#231;&#245;es, ra&#231;as e l&#237;nguas! 5Quando ouvirem o som das trombetas, das flautas, das c&#237;taras, das liras, das harpas e dos outros instrumentos musicais, ajoelhem-se todos e adorem a est&#225;tua de ouro que o rei Nabucodonosor mandou fazer. 6Quem n&#227;o se ajoelhar e n&#227;o adorar a est&#225;tua ser&#225; jogado na mesma hora numa fornalha acesa.</div><div class="p"> 7Assim, logo que os instrumentos come&#231;aram a tocar, todas as pessoas que estavam ali se ajoelharam e adoraram a est&#225;tua de ouro.</div><div class="s1">A desobedi&#234;ncia dos amigos de Daniel</div><div class="p"> 8Foi nessa hora que alguns astr&#243;logos aproveitaram a ocasi&#227;o para acusar os judeus. 9Eles disseram ao rei Nabucodonosor:</div><div class="p">&#8212; Que o rei viva para sempre! 10O senhor deu a seguinte ordem: &#8220;Quando ouvirem o som dos instrumentos musicais, todos se ajoelhar&#227;o e adorar&#227;o a est&#225;tua de ouro. 11Quem desobedecer a essa ordem ser&#225; jogado numa fornalha acesa.&#8221; 12Ora, o senhor p&#244;s como administradores da prov&#237;ncia da Babil&#244;nia alguns judeus. Esses judeus &#8212; Sadraque, Mesaque e Abede-Nego &#8212; n&#227;o respeitam o senhor, n&#227;o prestam culto ao deus do senhor, nem adoram a est&#225;tua de ouro que o senhor mandou fazer.</div><div class="p"> 13Ao ouvir isso, Nabucodonosor ficou furioso e mandou chamar Sadraque, Mesaque e Abede-Nego. Eles foram levados para o lugar onde o rei estava, 14e ele lhes disse:</div><div class="p">&#8212; &#201; verdade que voc&#234;s n&#227;o prestam culto ao meu deus, nem adoram a est&#225;tua de ouro que eu mandei fazer? 15Pois bem! Ser&#225; que agora voc&#234;s est&#227;o dispostos a se ajoelhar e a adorar a est&#225;tua, logo que os instrumentos musicais come&#231;arem a tocar? Se n&#227;o, voc&#234;s ser&#227;o jogados na mesma hora numa fornalha acesa. E quem &#233; o deus que os poder&#225; salvar?</div><div class="p"> 16Sadraque, Mesaque e Abede-Nego responderam assim:</div><div class="p">&#8212; &#211; rei, n&#243;s n&#227;o vamos nos defender. 17Pois, se o nosso Deus, a quem adoramos, quiser, ele poder&#225; nos salvar da fornalha e nos livrar do seu poder, &#243; rei. 18E mesmo que o nosso Deus n&#227;o nos salve, o senhor pode ficar sabendo que n&#227;o prestaremos culto ao seu deus, nem adoraremos a est&#225;tua de ouro que o senhor mandou fazer.</div><div class="s1">Os tr&#234;s mo&#231;os na fornalha acesa</div><div class="p"> 19Ao ouvir isso, Nabucodonosor ficou furioso com os tr&#234;s jovens e, vermelho de raiva, mandou que se esquentasse a fornalha sete vezes mais do que de costume. 20Depois, mandou que os seus soldados mais fortes amarrassem Sadraque, Mesaque e Abede-Nego e os jogassem na fornalha. 21Os tr&#234;s jovens, completamente vestidos com os seus mantos, capas, chap&#233;us e todas as outras roupas, foram amarrados e jogados na fornalha. 22A ordem do rei tinha sido cumprida, e a fornalha estava mais quente do que nunca; por isso, as labaredas mataram os soldados que jogaram os tr&#234;s jovens l&#225; dentro. 23E, amarrados, Sadraque, Mesaque e Abede-Nego ca&#237;ram na fornalha.</div><div class="p"> 24De repente, Nabucodonosor se levantou e perguntou, muito espantado, aos seus conselheiros:</div><div class="p">&#8212; N&#227;o foram tr&#234;s os homens que amarramos e jogamos na fornalha?</div><div class="p">&#8212; Sim, senhor! &#8212; responderam eles.</div><div class="p"> 25&#8212; Como &#233;, ent&#227;o, que estou vendo quatro homens andando soltos na fornalha? &#8212; perguntou o rei. &#8212; Eles est&#227;o passeando l&#225; dentro, sem sofrerem nada. E o quarto homem parece um anjo.</div><div class="p"> 26A&#237; o rei chegou perto da porta da fornalha e gritou:</div><div class="p">&#8212; Sadraque, Mesaque e Abede-Nego, servos do Deus Alt&#237;ssimo, saiam da&#237; e venham c&#225;!</div><div class="p">Os tr&#234;s sa&#237;ram da fornalha, 27e todas as autoridades que estavam ali chegaram perto deles e viram que o fogo n&#227;o havia feito nenhum mal a eles. As labaredas n&#227;o tinham chamuscado nem um cabelo da sua cabe&#231;a, as suas roupas n&#227;o estavam queimadas, e eles n&#227;o estavam com cheiro de fuma&#231;a. 28O rei gritou:</div><div class="p">&#8212; Que o Deus de Sadraque, Mesaque e Abede-Nego seja louvado! Ele enviou o seu Anjo e salvou os seus servos, que confiam nele. Eles n&#227;o cumpriram a minha ordem; pelo contr&#225;rio, escolheram morrer em vez de se ajoelhar e adorar um deus que n&#227;o era o deles. 29Por isso, ordeno que qualquer pessoa, seja qual for a sua ra&#231;a, na&#231;&#227;o ou l&#237;ngua, que insultar o nome do Deus de Sadraque, Mesaque e Abede-Nego seja cortada em peda&#231;os e que a sua casa seja completamente arrasada. Pois n&#227;o h&#225; outro Deus que possa salvar como este.</div><div class="p"> 30Ent&#227;o o rei Nabucodonosor colocou os tr&#234;s jovens em cargos ainda mais importantes na prov&#237;ncia da Babil&#244;nia.</div>
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