A Esperança Do NatalExemplo

O Grande Rei

César Augusto era o homem mais poderoso do mundo. Assentava-se no trono de Roma, possuía um grande império em suas mãos. Povos de várias línguas e raças submetiam-se à sua soberania. Por sua palavra, governadores subiam ao poder, guerras eram declaradas, leis eram expedidas e impostos cobrados.

Naqueles dias o imperador convocou todos seus súditos para um recenseamento. Desobedecer jamais seria uma opção. Ainda que para isso um homem precisasse encarar uma longa viagem com sua jovem esposa prestes a dar a luz. José e Maria provavelmente percorreram cerca de 150 quilômetros, talvez montados num jumentinho; um trajeto que levava três ou quatro dias.

A cidade estava cheia. O único lugar onde encontraram abrigo para passar a noite foi numa estrebaria, onde os hóspedes deixavam seus animais. Foi ali que Jesus nasceu. A mãe o envolveu com faixas de pano e o deitou numa manjedoura, o cocho onde os animais comiam.

Quem era aquele bebê? O apóstolo Paulo nos responde: “Ele é a imagem do Deus invisível, o primogênito de toda a criação, pois nele foram criadas todas as coisas nos céus e na terra, as visíveis e as invisíveis, sejam tronos ou soberanias, poderes ou autoridades; todas as coisas foram criadas por ele e para ele”. E ainda nos diz: “Ele é o bendito e único Soberano, o Rei dos reis e Senhor dos senhores”.

O grande rei não estava no palácio de Roma, nem está nas sedes dos governos atuais. Seu berço foi uma simples manjedoura, e hoje Ele se assenta no alto e sublime trono. O Natal nos lembra de que Jesus é o Rei dos reis, soberano sobre tudo. A Ele devemos toda submissão e adoração.