Pais e Filhos AdultosExemplo

Ninho vazio — vidas cheias

"... tempo de chorar e tempo de rir; tempo de prantear e tempo de saltar de alegria..." (v. 4).

E chega o dia em que o ninho está vazio! Dia de tristeza e de alegria. É difícil separar-se de alguém que amamos e tivemos conosco por tantos anos. É um luto.

Nesse tempo de choro, ter suportes, ter “as mãos de Arão e Hur” nos ajudando é essencial. Quando aceitamos que estamos de luto podemos dar a ele o devido tempo e receber amparo até que o tempo de alegria possa voltar. Nesse período é muito importante você ter cuidado com mentiras que, frequentemente, aparecem nos pensamentos: “Eu não tenho mais valor agora que meus filhos se foram”; “Eu não sou boa o suficiente”; “Eu poderia ter feito tanta coisa melhor”.

Lembre-se: nenhum outro nos compreende tão bem como Deus. Ele sabe exatamente como nos sentimos, pois ele mesmo conhece a dor da separação dos seus filhos: todos eles se afastam e andam nos seus próprios caminhos, e mesmo escolhendo a vida nova e conexão com Deus através de Jesus, ainda vivem diariamente no ciclo de aproximar-se e afastar-se dele. Quem há como ele, que tão amorosa e incondicionalmente pode confortar você e trazer a paz, alegria e propósito de volta?

Com o ninho vazio, a vida volta ao começo e agora são dois novamente! Esse é o tempo de voltar a dedicar-se a seu casamento, reparar os desacertos que se acumularam pelo caminho, voltar a fazer planos, sonhar, falar de sentimentos, usufruir de ter mais tempo. Cuidar desse jardim do relacionamento. Há lugar vazio, tempo vazio, possibilidades novas.

Permita que o Espírito Santo lhe mostre qual é a nova missão que ele tem para você, agora que completou a de criar filhos. Ele espera, há muito tempo, para encher sua vida e estar com você! "Eis que faço uma coisa nova. Agora mesmo ela está saindo à luz. Será que vocês não o percebem? Eis que porei um caminho no deserto e rios nos lugares áridos" (Isaías 43.19).

Você pode fazer desse texto a sua oração!

Devocional disponível no Orando em Família, Editora Esperança.
Escrito por Christine Boll.