E pediu para si a morteExemplo

Sendo assim, para se enfrentar a depressão, muitas vezes se faz necessário admitirmos a necessidade de ajuda, deixando aquela imagem ideal que temos de nós mesmos de lado. Precisamos entender que a nossa vida é mais importante do que a nossa função, e que somos mais do que aquilo que fazemos. Não somos somente os números que produzimos. Precisamos tomar consciência de que “trabalhar em ritmo frenético, desprezando os cuidados básicos consigo mesmo como alimentação, sono, lazer e descanso, simplesmente por que não se dá conta de suas próprias necessidades”, não é algo do qual devemos nos orgulhar, mas termos vergonha a fim de mudarmos.
Do mesmo modo, precisamos entender que compartilharmos nossa carga não é um defeito ou uma fraqueza, mas um privilégio. E, no caso da função pastoral, não devemos viver numa lógica de competição, mas de cooperação, vendo a existência de outros pastores como algo bom, que permite que nem todo o peso caia sobre nós, e que possamos dividir a responsabilidade.
Tomando consciência de seus limites e entendendo que a escolha dos 70 líderes foi uma provisão divina pela qual Deus cuidou de sua vida, Moisés pôde ver a descida do Espírito de Deus sobre eles e o seu exercício de profecia como algo bom. Assim, diferentemente de Josué, que ficou preocupado que estes novos profetas tirassem o poder de Moisés, o próprio Moisés lhe disse: “Você está com ciúmes por mim? Que bom seria se todos do povo do Senhor fossem profetas e se o Senhor colocasse seu Espírito sobre todos eles!” (Nm 11.29).
Ou seja, ao invés de se afirmar como o único que era amigo de Deus, ou se irar porque outros tomavam seu espaço, Moisés entendeu que a divisão da função não somente era importante como era necessária. Ele, que estava guiando o povo há tanto tempo, precisava da ajuda de pessoas ao seu redor.
Tal como Moisés, que contou com 70 pessoas para o apoiarem, todo pastor também precisa ter pessoas em quem possa confiar e com quem possa contar. Assim como médicos precisam de médicos, pastores também precisam de pastores, e de bons amigos, diga-se de passagem! Pois “pessoas de confiança são imprescindíveis nas horas difíceis, diante das lutas da vida que parecem invencíveis”. E, se até mesmo Jesus Cristo, ao enfrentar um momento difícil de profundo sofrimento, pediu que Seus discípulos mais próximos estivessem com Ele, quem somos nós para querermos passar por tudo sozinhos!?
Fica aqui mais um aviso: quando se fizer necessário, pastores também podem precisar de especialistas que cuidem de seu aspecto psicológico ou mesmo psiquiátrico. Afinal, ninguém está isento de poder precisar de amparo médico, mesmo no que diz respeito ao campo psiquiátrico, por mais difícil que possa ser para nós, pastores, admitirmos isso! Pois é mais importante recuperarmos nossa vida, na sua plenitude, do que mantermos uma imagem irreal idealizada sobre nós mesmos.
Escritura
Sobre este plano

Para além dos casos de suicídio na Bíblia, há também os casos de prevenção ao suicídio: pessoas que quase desistiram, chegando ao ponto de pedirem para si a morte, mas que foram amparadas e cuidadas por Deus. Este plano de leitura traz a história de Moisés e fala sobre o cuidado de Deus na vida deste grande homem. Comece agora!
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