Totalmente pela graçaExemplo
Sei que, para mim, a maior maravilha que ouvi até hoje é que Deus deva me justificar. Sem Seu todo-poderoso amor, sinto-me um monte de indignidade, uma massa de corrupção e uma pilha de pecados. Sei, com plena certeza, que sou justificado pela fé que está em Cristo Jesus, tratado como se tivesse sido perfeitamente justo e feito herdeiro de Deus e coerdeiro com Cristo; contudo, por natureza, preciso ocupar meu lugar entre os maiores pecadores. Eu, que sou totalmente não merecedor, sou tratado como se fosse merecedor.
Sou amado com tanto amor quanto se sempre tivesse sido piedoso, embora antes fosse ímpio. Quem pode evitar ficar surpreso diante disso? A gratidão por tal favor está envolvida de espanto.
Ora, embora essa verdade seja muito surpreendente, quero que você perceba o quanto ela torna o evangelho disponível para você e para mim. Se Deus justifica o ímpio, então, querido amigo, Ele pode justificar você. Não é exatamente esse o tipo de pessoa que você é? Se você não é convertido neste momento, é uma descrição muito adequada de você, pois viveu sem Deus, foi o oposto de piedoso. Assim, em uma palavra, você foi e é ímpio. Talvez você nem tenha ido a um local de culto aos domingos, mas viveu em desrespeito ao dia, à casa e à Palavra de Deus — isso prova que você foi ímpio. Mais triste ainda: pode ser que você tenha até tentado duvidar da existência de Deus e chegado a dizer que o fez. Você viveu nesta bela Terra, que está repleta dos sinais da presença de Deus e, nesse tempo todo, fechou os olhos para as claras evidências de Seu poder e divindade. Você viveu como se Deus não existisse. De fato, você teria ficado muito satisfeito se houvesse conseguido estabelecer a si mesmo uma certeza de que Deus não existe. Possivelmente, você já viveu muitos anos dessa maneira, de modo que, agora, está muito bem acomodado em seus caminhos, mas Deus não está em qualquer um deles. Se você fosse rotulado de ímpio, isso também o descreveria da mesma forma como se o mar fosse rotulado de água salgada. Não é verdade?
As Escrituras
Sobre este Plano
Um dos principais escritos do “Príncipe dos pregadores” do século 19, Charles H. Spurgeon. Enfatiza a maravilhosa verdade de que não há moeda de troca que possamos oferecer nem mérito humano na busca e conquista da imerecida salvação. É exclusivamente pela graça de Deus que somos salvos. Ela, sim, é a causa da nossa redenção em Cristo Jesus.
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