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Fazendo o certo mesmo que nos prejudique

C.S. Lewis, grande teólogo e escritor irlandês, nos alertou: “Se você está à procura de uma religião que o deixe confortável, definitivamente eu não lhe recomendaria o cristianismo”. Mais do que uma religião, o cristianismo é um estilo de vida que nos confronta com os erros e nos coloca contra a parede para evidenciar nossas falhas, de modo que procuremos nos consertar.

O evangelho de Cristo é mudança de vida. Quando você o tem gravado no seu coração, torna-se impossível pecar em paz. Novas criaturas ainda pecam, mas não vivem de forma permanente em pecado. Em outras palavras, não têm pecados de estimação (aqueles pecados que ainda não foram confessados, tratados e abandonados).

Com a nossa fé em Cristo, devemos causar um impacto no mundo. É o que Jesus nos ensinou no Sermão do Monte ao dizer que “Vocês são o sal da terra. Mas se o sal perder o seu sabor, como restaurá-lo? Não servirá para nada, exceto para ser jogado fora e pisado pelos homens” (Mateus 5.13).

No passado, o sal tinha funções mais amplas do que apenas temperar a comida. Ele ajudava a conservar os alimentos, já que não havia geladeiras naquele período, e até mesmo era usado para tratar feridas.

O texto prossegue afirmando que “vocês são a luz do mundo”. Esta é uma afirmação com implicações muito sérias para nós. Refletimos a luz de Cristo e, por causa disso, não podemos ocultar a imagem dele em nós, o caráter dele em nós e nem a transformação de vida que temos quando entregamos nosso coração a ele. Alguém em Cristo é nitidamente alguém diferente. Essa diferença é verdadeira, sincera e nada egoísta porque aponta para o próprio Cristo. É por isso que, quando temos atitudes de luz, refletimos aquele que nos alcançou.

Se temos feito a mesma coisa que os outros, há algo de errado em nós. Devemos fazer o certo, o que aponta a presença de Cristo em nossa vida, mesmo que isso nos custe coisas muito valiosas. Esta não é uma lição fácil, mas ela é modeladora de caráter.