A Arte Da Guerra Espiritual: Parte 2Exemplo

ARMADILHAS DO INIMIGO

(7) ESCRAVIDÃO E CATIVEIRO: 1 Samuel 30:1-20

Satanás extrai mais vantagens ao nos manter prisioneiros do que ao nos destruir. Um filho de Deus aprisionado dá mau testemunho e envergonha a tropa dos valentes do Altíssimo.

Existem duas formas de prisão: a escravidão e o cativeiro. Toda a humanidade foi feita escrava do pecado, até que Cristo nos libertou da dívida que tínhamos com o diabo. Mesmo livres, o inimigo continua mantendo parte dos soldados de Cristo debaixo do cativeiro da carnalidade. Quem está prisioneiro de vícios e maus hábitos paga pesados tributos ao diabo para satisfazer temporariamente seus desejos.

Após voltar de uma campanha de guerra, Davi se deparou com um cenário devastador. Sua cidade havia sido ferida e queimada e todas as mulheres e filhos foram levados cativos. É isso que acontece quando cedemos à carne: nossa vida se torna uma terra arrasada. O caso foi tão grave que os soldados de Davi falaram até em apedrejá-lo.

Davi não se rendeu ao inimigo, nem às críticas dos amigos. Ele se reanimou no Senhor. Com a orientação divina, Davi perseguiu os amalequitas e só voltou a Ziclague depois de recuperar tudo que havia sido tomado. Não há cativeiro que resista ao poder do Senhor dos Exércitos. Não desista de lutar até tomar posse da liberdade para a qual Cristo o libertou!

(8) MEDO: Êxodo 4:1-15

Se a fé funciona como escudo de defesa, os medos são os soldados que Satanás enfileira na frente da batalha, para evitar que alcancemos nossos objetivos. Pode parecer inicialmente que estamos jogando seguro, mas, aos poucos, o medo vai fechando seu cerco e nos impedindo de avançar.

Os medos surgem na forma de questionamentos e dúvidas, que colocam em prova a palavra de Deus sobre nossa vida. Moisés foi salvo da morte quando bebê, adotado pela filha de Faraó e educado no palácio por sua mãe. Ele tinha todos os motivos para ser um corajoso guerreiro nas mãos de Deus, mas, após uma decepção, ele fugiu do Egito e passou a viver uma vida monótona e vazia.

Quando o Senhor o chamou para libertar Israel de seus opressores, ele teve medo da retaliação de Faraó, da opinião dos israelitas e de sua incapacidade e, por isso, acabou questionando o plano do Senhor. Deus precisou mostrar a ele que, ainda que as circunstâncias não estivessem a seu favor, o grande Eu Sou o havia enviado. Quando o General toca a trombeta nos convocando para a batalha, precisamos atentar para Sua voz acima dos sons do medo!