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Os portões do templo: à espera da reentrada de Deus

Quando o rei davi escreveu o salmo 24, o monte do Templo servia como eira para debulhar trigo, e o templo ainda não havia sido construído sobre seu cume. O “monte do Senhor” ao qual Davi se referiu era a cidade de Jerusalém. Ele escreveu: “Quem pode subir o monte do Senhor? Quem pode permanecer em seu santo lugar? Somente os que têm as mãos puras e o coração limpo” (Sl 24.3-4, NVT).

A pergunta profunda do monarca e sua resposta se aplicam a nós ainda hoje. Quem se qualifica para subir até a presença de Deus? Somente pessoas santas, ou seja, ninguém. Jesus confirmou: “Apenas Deus é verdadeiramente bom” (Lc 18.19, NVT). Subir a santa colina de Deus por meio de uma vida de boas obras é tarefa impossível. A única maneira de subir a colina do Senhor se dá pelo meio fornecido por Deus: a fé em seu Filho, que morreu como pagamento por nossos pecados.

O templo de Deus foi construído e reconstruído três vezes no monte do Templo: o primeiro foi construído por Salomão, o segundo por Zorobabel, depois de os judeus voltarem do exílio, e por fim a reconstrução por Herodes, o Grande. Um santuário muçulmano está ali hoje, há mais de 1.300 anos. O portão a leste do monte do Templo, chamado de Porta Dourada, está fechado com tijolos. Uma tradição sugere que, depois do aparecimento do Messias, ele entrará em Jerusalém através desse portão. Os otomanos construíram um cemitério na frente desse portão, como tentativa de impedir a entrada do Messias.

Davi declarou: “Abram-se, portões da cidade! Abram-se, antigos portais, para que entre o Rei da glória” (Sl 24.7, NVT). Quando Jesus retornar para entrar em Jerusalém, nenhum portão bloqueado por tijolos o impedirá. Do mesmo modo, nenhum pecado impedirá aqueles que vão a Deus pela graça mediante a fé em Jesus, o Messias. Através dele, eles podem entrar na presença divina. O único portão pelo qual ele não entrará é o coração que o mantém do lado de fora.

Adaptado da Bíblia de Estudo Swindoll, publicado pela Editora Mundo Cristão.