Isaías 29:1-24
Isaías 29:1-24 Nova Versão Internacional - Português (NVI)
Ai de Ariel! Ariel, a cidade onde acampou Davi. Acrescentem um ano a outro e deixem seguir o seu ciclo de festas. Mas eu sitiarei Ariel, que vai chorar e lamentar‑se, e para mim será como uma fornalha de altar. Acamparei ao seu redor; eu a cercarei de torres e construirei contra você as minhas obras de cerco. Lançada ao chão, de lá você falará; do pó virão em murmúrio as suas palavras. Fantasmagórica, subirá a sua voz da terra; um sussurro vindo do pó será a sua voz. Mas os seus muitos inimigos se tornarão como o pó fino; as multidões cruéis, como palha levada pelo vento. Repentinamente, em um instante, o SENHOR dos Exércitos virá com trovões, terremoto e estrondoso ruído; com tempestade, furacão e chamas de um fogo devorador. Então, as multidões de todas as nações que lutam contra Ariel, que investem contra ela e contra a sua fortaleza e a sitiam, serão como acontece em um sonho, em uma visão noturna, como quando um homem faminto sonha que está comendo, mas acorda e a sua fome continua; como quando um homem sedento sonha que está bebendo, mas acorda enfraquecido, sem ter saciado a sede. Assim será com as multidões de todas as nações que lutam contra o monte Sião. Pasmem e fiquem atônitos! Ceguem a vocês mesmos e continuem cegos! Estão bêbados, embora não de vinho; cambaleiam, mas não pela bebida fermentada. O SENHOR trouxe sobre vocês um sono profundo: fechou os olhos de vocês, os profetas; cobriu a cabeça de vocês, os videntes. Para vocês, toda esta visão não passa de palavras seladas em um livro. Se vocês derem o livro a alguém que saiba ler e lhe disserem: “Leia, por favor”, ele responderá: “Não posso; está selado”. Ou, se vocês derem o livro a alguém que não saiba ler e lhe disserem: “Leia, por favor”, ele responderá: “Não sei ler”. O Senhor diz: “Este povo se aproxima de mim com a boca e me honra com os lábios, mas o seu coração está longe de mim. A adoração que me prestam é feita apenas de mandamentos ensinados por homens. Por isso, uma vez mais deixarei atônito este povo com maravilha e mais maravilha; a sabedoria dos sábios perecerá, e a inteligência dos inteligentes se desvanecerá”. Ai daqueles que descem às profundezas para esconder os seus planos do SENHOR, que agem nas trevas e pensam: “Quem nos vê? Quem ficará sabendo?”. Vocês viram as coisas pelo avesso! Como se fosse possível imaginar que o oleiro é igual ao barro! Acaso o objeto formado pode dizer àquele que o formou: “Ele não me fez”? Pode o vaso dizer do oleiro: “Ele nada sabe”? Acaso o Líbano não será logo transformado em campo fértil, e não se pensará que o campo fértil é uma floresta? Naquele dia, os surdos ouvirão as palavras do livro, e, livres das trevas e da escuridão, os olhos dos cegos tornarão a ver. Mais uma vez os humildes se alegrarão no SENHOR, e os necessitados exultarão no Santo de Israel. Será o fim do cruel, o zombador desaparecerá e todos os de olhos inclinados para o mal serão eliminados, os quais com uma palavra tornam réu o inocente, no tribunal trapaceiam contra o defensor e com testemunho falso impedem que se faça justiça ao inocente. Por isso, o SENHOR, que redimiu Abraão, diz à descendência de Jacó: “Jacó não será mais humilhado, nem o seu rosto voltará a empalidecer. Quando ele vir os seus filhos, a obra das minhas mãos, no meio deles, proclamará o meu santo nome; reconhecerá a santidade do Santo de Jacó e, no temor do Deus de Israel, permanecerá. Os desorientados de espírito obterão entendimento, e os queixosos aceitarão instrução”.
Isaías 29:1-24 Almeida Revista e Atualizada (ARA)
Ai da Lareira de Deus, cidade-lareira de Deus, em que Davi assentou o seu arraial! Acrescentai ano a ano, deixai as festas que completem o seu ciclo; então, porei a Lareira de Deus em aperto, e haverá pranto e lamentação; e ela será para mim verdadeira Lareira de Deus. Acamparei ao derredor de ti, cercar-te-ei com baluartes e levantarei tranqueiras contra ti. Então, lançada por terra, do chão falarás, e do pó sairá afogada a tua fala; subirá da terra a tua voz como a de um fantasma; como um cochicho, a tua fala, desde o pó. Mas a multidão dos teus inimigos será como o pó miúdo, e a multidão dos tiranos, como a palha que voa; dar-se-á isto, de repente, num instante. Do SENHOR dos Exércitos vem o castigo com trovões, com terremotos, grande estrondo, tufão de vento, tempestade e chamas devoradoras. Como sonho e visão noturna será a multidão de todas as nações que hão de pelejar contra a Lareira de Deus, como também todos os que pelejarem contra ela e contra os seus baluartes e a puserem em aperto. Será também como o faminto que sonha que está a comer, mas, acordando, sente-se vazio; ou como o sequioso que sonha que está a beber, mas, acordando, sente-se desfalecido e sedento; assim será toda a multidão das nações que pelejarem contra o monte Sião. Estatelai-vos e ficai estatelados, cegai-vos e permanecei cegos; bêbados estão, mas não de vinho; andam cambaleando, mas não de bebida forte. Porque o SENHOR derramou sobre vós o espírito de profundo sono, e fechou os vossos olhos, que são os profetas, e vendou a vossa cabeça, que são os videntes. Toda visão já se vos tornou como as palavras de um livro selado, que se dá ao que sabe ler, dizendo: Lê isto, peço-te; e ele responde: Não posso, porque está selado; e dá-se o livro ao que não sabe ler, dizendo: Lê isto, peço-te; e ele responde: Não sei ler. O Senhor disse: Visto que este povo se aproxima de mim e com a sua boca e com os seus lábios me honra, mas o seu coração está longe de mim, e o seu temor para comigo consiste só em mandamentos de homens, que maquinalmente aprendeu, continuarei a fazer obra maravilhosa no meio deste povo; sim, obra maravilhosa e um portento; de maneira que a sabedoria dos seus sábios perecerá, e a prudência dos seus prudentes se esconderá. Ai dos que escondem profundamente o seu propósito do SENHOR, e as suas próprias obras fazem às escuras, e dizem: Quem nos vê? Quem nos conhece? Que perversidade a vossa! Como se o oleiro fosse igual ao barro, e a obra dissesse do seu artífice: Ele não me fez; e a coisa feita dissesse do seu oleiro: Ele nada sabe. Porventura, dentro em pouco não se converterá o Líbano em pomar, e o pomar não será tido por bosque? Naquele dia, os surdos ouvirão as palavras do livro, e os cegos, livres já da escuridão e das trevas, as verão. Os mansos terão regozijo sobre regozijo no SENHOR, e os pobres entre os homens se alegrarão no Santo de Israel. Pois o tirano é reduzido a nada, o escarnecedor já não existe, e já se acham eliminados todos os que cogitam da iniquidade, os quais por causa de uma palavra condenam um homem, os que põem armadilhas ao que repreende na porta, e os que sem motivo negam ao justo o seu direito. Portanto, acerca da casa de Jacó, assim diz o SENHOR, que remiu a Abraão: Jacó já não será envergonhado, nem mais se empalidecerá o seu rosto. Mas, quando ele e seus filhos virem a obra das minhas mãos no meio deles, santificarão o meu nome; sim, santificarão o Santo de Jacó e temerão o Deus de Israel. E os que erram de espírito virão a ter entendimento, e os murmuradores hão de aceitar instrução.
Isaías 29:1-24 Bíblia Sagrada, Nova Versão Transformadora (NVT)
“Que aflição espera Ariel, a cidade de Davi! Ano após ano celebram suas festas. Contudo, trarei calamidade sobre vocês; haverá muito choro e tristeza. Ariel se tornará exatamente o que significa seu nome: um altar coberto de sangue. Serei seu inimigo, cercarei Jerusalém e atacarei seus muros. Levantarei torres de cerco e a destruirei. Então, das profundezas da terra, você falará; suas palavras virão do pó. Sua voz sussurrará do chão, como um fantasma chamado da sepultura. “De repente, porém, seus inimigos cruéis serão esmagados como o mais fino pó. Seus muitos agressores serão expulsos como palha ao vento. De repente, num instante, eu, o SENHOR dos Exércitos, entrarei em ação com trovão, terremoto e grande estrondo, com vendaval, tempestade e fogo consumidor. Todas as nações que lutam contra Ariel desaparecerão como um sonho. Os que atacam seus muros sumirão como uma visão noturna. O faminto sonha que está comendo, mas ao acordar ainda sente fome. O sedento sonha que está bebendo, mas ao amanhecer ainda sente sede. Assim será com seus muitos inimigos, aqueles que atacam o monte Sião”. Estão espantados? Não acreditam? Continuem cegos, se quiserem. Estão entorpecidos, mas não é pelo vinho; cambaleiam, mas não é por bebida forte. É porque o SENHOR derramou sobre vocês um espírito de sono profundo; fechou os olhos de seus profetas e videntes. Para eles, todos os acontecimentos futuros desta visão são um livro selado. Quando você o entregar aos que sabem ler, dirão: “Não podemos ler, pois está selado”. Quando o entregar aos que não sabem ler, dirão: “Não sabemos ler”. Portanto, o Senhor diz: “Este povo fala que me pertence; honra-me com os lábios, mas o coração está longe de mim. A adoração que me prestam não passa de regras ensinadas por homens. Por isso, mais uma vez deixarei este povo maravilhado com obras maravilhosas. A sabedoria dos sábios passará, e a inteligência dos inteligentes desaparecerá”. Que aflição espera os que procuram esconder seus planos do SENHOR, que realizam seus atos perversos na escuridão! Dizem: “O SENHOR não nos vê; não sabe o que se passa”. Como são tolos! Ele é o oleiro e certamente é maior que vocês, o barro. Pode o objeto criado dizer sobre aquele que o criou: “Ele não me fez”? Pode o vaso dizer: “O oleiro não sabe o que faz”? Logo, em pouco tempo, os bosques do Líbano se tornarão campo fértil, e o campo fértil produzirá colheitas fartas. Naquele dia, os surdos ouvirão as palavras lidas de um livro, e os cegos verão no meio da escuridão e das trevas. Os humildes ficarão cheios de alegria do SENHOR, e os pobres exultarão no Santo de Israel. O opressor já não existirá, o arrogante desaparecerá, e os que tramam o mal serão destruídos. Os que condenam os inocentes com testemunhos falsos desaparecerão. O mesmo acontecerá aos que trapaceiam para perverter a justiça e contam mentiras para destruir os inocentes. Por isso o SENHOR, que resgatou Abraão, diz ao povo de Israel: “Meu povo não será mais envergonhado, nem ficará pálido de medo. Quando virem seus muitos filhos e todas as bênçãos que lhes dei, reconhecerão a santidade do Santo de Jacó e temerão o Deus de Israel. Os que se desviam terão discernimento, e os que se queixam aceitarão instrução.”
Isaías 29:1-24 Nova Bíblia Viva Português (NBV-P)
Ai de Jerusalém! Jerusalém, a cidade onde viveu Davi! Ano após ano seus moradores realizam festas religiosas nas datas marcadas, mas eu vou mandar um terrível castigo sobre ela! Todos vão chorar e lamentar muito. Jerusalém será exatamente o que significa o seu nome — Ariel — um altar coberto de fogo. Eu mesmo serei seu inimigo. Cercarei Jerusalém: vou levantar torres à sua volta, para destruir você. Quando você tiver sido derrubada e misturada com a poeira, a sua voz se fará ouvir como se fossem espíritos, cochichando e murmurando como fantasmas. De repente, num instante, os seus inimigos vão desaparecer como o pó soprado pelo vento. Eles são muitos, mas vão sumir como palha carregada pelo vento, num instante. Porque eu, o SENHOR Todo-poderoso, cairei em cima deles com trovões, terremotos, furacões, chuva forte e fogo. Todos os povos que vão atacar Jerusalém e todos os exércitos que estiverem cercando a cidade com rampas de ataque desaparecerão de repente como um sonho que acaba, como numa visão noturna, como um homem com muita fome sonha que está comendo, mas acorda ainda com o estômago vazio; como um homem morrendo de sede sonha que está bebendo, mas acorda sem forças, sem ter saciado a sua sede. Assim será com os inimigos que vão sonhar com uma grande vitória contra o monte Sião, mas isso não passará de um sonho. Isso os deixa espantados? Vocês não conseguem acreditar? Então continuem de olhos fechados, fiquem cegos para sempre, se quiserem! Vocês andam tontos, tropeçando como bêbados, mas não é porque beberam muito vinho! É porque o SENHOR derramou sobre vocês um sono profundo! Os seus profetas, os olhos da nação, não podem mais ver! Os que tinham visões do futuro, os que tomavam decisões, não conseguem mais pensar direito! Todas essas coisas que, segundo a visão, vão acontecer daqui para a frente, são como um livro selado, que ninguém consegue compreender. Se vocês derem o livro a alguém que sabe ler, ele dirá: “Não consigo ler, está selado”. Se você pedir a um outro que leia o livro, ele responderá: “Não sei ler”. O Senhor diz: “Esse povo se aproxima de mim com a boca e me honra com os lábios, mas o seu coração está longe de mim. Em vão me adoram; seus ensinamentos não passam de regras ensinadas por homens. Por isso uma vez mais eu vou continuar a fazer uma obra maravilhosa no meio deste povo, uma obra maravilhosa e coisas estranhas; a sabedoria dos seus sábios se desvanecerá, e o entendimento dos que são instruídos se esconderá”. Ai dos que procuram esconder os seus planos de Deus, que tentam fazer tudo no escuro, pensando consigo mesmos: “Quem vai nos ver? Quem ficará sabendo?” Como vocês estão errados! Como são tolos! Será que o oleiro que faz os jarros é igual ao barro? Será que uma obra de arte poderia dizer ao artista que a criou: “Não foi você que me fez”? Por acaso o vaso poderá dizer do oleiro: “Você não sabe o que está fazendo”? Acaso as matas virgens do Líbano não serão transformadas num campo fértil? E o campo fértil não será transformado num bosque? Naquele dia os surdos ouvirão as palavras do livro, e os cegos, livres da tristeza da escuridão, verão os meus planos. Os mansos terão grande felicidade no SENHOR, e os necessitados da terra vibrarão de alegria no Santo de Israel. Os que exploram outras pessoas perderão todo o seu poder; os zombadores vão desaparecer, e os que vivem planejando maldades serão eliminados, homens violentos que brigavam à toa, que planejavam atacar à traição o juiz que os condenou e que procuravam qualquer desculpa para prejudicar os inocentes. Por isso, o SENHOR, que libertou Abraão, diz à descendência de Israel: “O meu povo não será mais envergonhado; e o seu rosto não mais se empalidecerá. Quando eles virem as obras das minhas mãos, vão me respeitar, proclamarão o meu santo nome, santificarão o Santo de Israel e temerão o Deus de Israel. Os que viviam no pecado compreenderão a verdade, e os que se revoltavam contra mim aceitarão a instrução”.
Isaías 29:1-24 Nova Almeida Atualizada (NAA)
Ai de Ariel! Ariel, cidade onde Davi acampou! Acrescentem ano a ano, deixem que as festas completem o seu ciclo; no entanto, porei Ariel em aperto, e haverá pranto e lamentação; e ela será para mim como Ariel. Acamparei ao redor de você, vou cercá-la de trincheiras e levantarei rampas de ataque contra você. Então, lançada por terra, do chão você falará, e do pó sairá afogada a sua fala. A sua voz subirá da terra como se fosse a de um fantasma; a sua fala será como um cochicho vindo do pó. Mas a multidão dos seus inimigos será como o pó fino, e a multidão dos tiranos, como a palha que voa. E isso acontecerá de repente, num instante. Do SENHOR dos Exércitos vem o castigo com trovões, com terremotos, grande estrondo, tufão de vento, tempestade e labaredas de um fogo devorador. Como sonho e visão noturna será a multidão de todas as nações que lutam contra Ariel, bem como todos os que lutam contra ela e contra a sua fortaleza e a põem em aperto. Será também como o faminto que sonha que está comendo, mas que, ao acordar, sente-se vazio; ou como a pessoa sedenta que sonha estar bebendo água, mas que, ao acordar, sente-se fraca e ainda com sede. Assim será toda a multidão das nações que lutam contra o monte Sião. Fiquem espantados e continuem assim! Fiquem cegos e continuem sem ver! Eles estão bêbados, mas não de vinho; andam cambaleando, mas não por causa de bebida forte. Porque o SENHOR derramou sobre vocês o espírito de profundo sono; ele fechou os olhos de vocês, que são os profetas, e cobriu a cabeça de vocês, que são os videntes. Para vocês, toda visão já se tornou como as palavras de um livro selado. Se derem o livro a alguém que sabe ler, dizendo: “Leia isto, por favor”, ele responderá: “Não posso, porque está selado.” E, se derem o livro a quem não sabe ler, dizendo: “Leia isto, por favor”, ele responderá: “Não sei ler.” O Senhor disse: “Visto que este povo se aproxima de mim e com a sua boca e com os seus lábios me honra, mas o seu coração está longe de mim, e o seu temor para comigo consiste só em mandamentos ensinados por homens, continuarei a fazer obra maravilhosa no meio deste povo. Sim, farei obra maravilhosa e um prodígio, de maneira que a sabedoria dos seus sábios será destruída, e o entendimento dos seus entendidos desaparecerá.” Ai dos que escondem profundamente o seu propósito do SENHOR! Ai dos que fazem as suas próprias obras às escuras, e dizem: “Quem nos vê? Quem sabe o que estamos fazendo?” Como vocês invertem as coisas! Será que o oleiro é igual ao barro? Pode a obra dizer ao seu artífice: “Ele não me fez”? Pode a coisa feita dizer do seu oleiro: “Ele não sabe nada”? Não é fato que, dentro de muito pouco tempo, o Líbano se tornará pomar, e o pomar será tido por bosque? Naquele dia, os surdos ouvirão as palavras do livro, e os cegos, livres da escuridão e das trevas, as verão. Os mansos voltarão a se alegrar no SENHOR, e os pobres do meio do povo exultarão no Santo de Israel. Pois o tirano será reduzido a nada, o zombador já não existirá, e serão eliminados todos os que buscam o mal, os quais com uma palavra condenam o inocente, põem armadilhas ao que repreende no tribunal, e sem motivo negam ao justo o seu direito. Portanto, a respeito da casa de Jacó, o SENHOR, que remiu Abraão, diz o seguinte: “Jacó não será mais envergonhado, nem mais ficará pálido o seu rosto. Pois, quando ele e os seus filhos virem a obra das minhas mãos no meio deles, santificarão o meu nome; sim, santificarão o Santo de Jacó e temerão o Deus de Israel. E os desencaminhados de espírito virão a ter entendimento, e os murmuradores hão de aceitar instrução.”
Isaías 29:1-24 Nova Tradução na Linguagem de Hoje (NTLH)
Ai de Jerusalém, o altar de Deus, a cidade onde o rei Davi armou o seu acampamento! Deixem passar alguns anos com as suas festas religiosas, e então Deus castigará a cidade que se chama “O Altar de Deus”. Os seus moradores chorarão e se lamentarão; a cidade ficará parecendo um altar coberto de sangue. Deus enviará um exército para atacar a cidade; os soldados inimigos a cercarão e levantarão rampas de ataque contra as muralhas. A cidade será arrasada, e os seus moradores ficarão caídos no chão; falarão como se fossem espíritos, cochichando e murmurando como fantasmas. Mas, de repente, num instante, o SENHOR Todo-Poderoso atacará os inimigos, aquela multidão de estrangeiros. Com trovões, terremotos e estrondos, com ventanias, tempestades e fogo devorador, ele fará os inimigos virarem um pó fino; eles serão como a palha que o vento carrega. Aí todos os inimigos que estiverem atacando “O Altar de Deus”, todos os exércitos que estiverem cercando a cidade com rampas de ataque desaparecerão como se fossem um sonho ou uma visão. Todas as nações que atacarem o monte Sião serão como um homem faminto que sonha que está comendo e acorda ainda com fome; serão como uma pessoa sedenta que sonha que está bebendo água e acorda ainda com sede. Continuem sendo tolos, se quiserem! Continuem cegos, se preferirem! E, sem terem tomado vinho ou cerveja, fiquem bêbados e andem por aí tontos. Pois o SENHOR Deus fez com que vocês caíssem num sono profundo; ele cobriu as cabeças de vocês e fechou os seus olhos. As cabeças e os olhos são os profetas, que não veem as visões que Deus envia. Agora, para vocês, todas as visões são como se fossem uma mensagem escrita num livro fechado e lacrado. Se levarem o livro para alguém que sabe ler e pedirem que leia a mensagem, a pessoa dirá: “Não posso; o livro está lacrado.” E, se pedirem a alguém que não sabe ler, a pessoa dirá: “Não sei ler.” O Senhor diz: “Esse povo ora a mim com a boca e me louva com os lábios, mas o seu coração está longe de mim. A religião que eles praticam não passa de doutrinas e ensinamentos humanos que eles só sabem repetir de cor. Por isso, mais uma vez vou deixar esse povo espantado com as coisas estranhas e terríveis que farei no meio dele. Com toda a sua sabedoria, os seus sábios não poderão explicá-las, e o conhecimento dos que são instruídos não adiantará nada.” Ai dos que escondem os seus planos do SENHOR, que fazem as suas maldades na escuridão e dizem: “Ninguém nos pode ver! Ninguém sabe o que estamos fazendo!” Vocês invertem as coisas, como se o barro valesse mais do que o oleiro! O pote não vai dizer ao homem que o fez: “Você não me fez.” Uma vasilha não dirá ao oleiro: “Você não sabe o que está fazendo.” Daqui a pouco, as matas virgens vão virar jardins, e os jardins voltarão a ser mato. Naquele dia, os surdos ouvirão a mensagem que será lida no livro fechado e lacrado, e os cegos ficarão livres da escuridão e poderão ver. O SENHOR dará alegria aos necessitados, o Santo Deus de Israel fará com que os pobres fiquem alegres. Pois Deus acabará com os que exploram o seu povo; os que zombam de Deus serão destruídos, e os que fazem planos para prejudicar os outros desaparecerão. Deus acabará com os que acusam os outros falsamente; acabará com os que procuram enganar os juízes e com os que, por meio de mentiras, conseguem que os inocentes sejam condenados. Portanto, o SENHOR, que livrou Abraão de perigos, diz o seguinte a respeito do povo de Israel: “O meu povo não ficará desiludido outra vez, eles nunca mais sentirão vergonha. Pois, quando virem o que vou fazer no meio deles, confessarão que o meu nome é santo, reconhecerão que eu sou o Santo Deus de Israel e me temerão. Então os que perderam o juízo se tornarão sábios, e os que se revoltaram contra mim aceitarão os meus ensinamentos.”
Isaías 29:1-24 Almeida Revista e Corrigida (ARC)
Ai de Ariel, da cidade de Ariel, em que Davi assentou o seu arraial! Acrescentai ano a ano, e sucedam-se as festas. Contudo, porei a Ariel em aperto, e haverá pranto e tristeza; e ela será para mim como Ariel. Porque te cercarei com o meu arraial, e te sitiarei com baluartes, e levantarei trincheiras contra ti. Então, serás abatida, falarás de debaixo da terra, e a tua fala desde o pó sairá fraca, e será a tua voz debaixo da terra como a de um feiticeiro, e a tua fala assobiará desde o pó. E a multidão dos teus inimigos será como o pó miúdo, e a multidão dos tiranos, como a pragana que passa; em um momento repentino, isso acontecerá. Do SENHOR dos Exércitos serás visitada com trovões, e com terremotos, e grande ruído, e com tufão de vento, e tempestade, e labareda de fogo consumidor. E como o sonho e uma visão da noite será a multidão de todas as nações que hão de pelejar contra Ariel, como também todos os que pelejarem contra ela e contra os seus muros e a puserem em aperto. Será também como o faminto que sonha que está comendo, mas, acordando, sente a sua alma vazia; ou como o sequioso que sonha que está bebendo, mas, acordando, eis que ainda desfalecido se acha, e a sua alma, com sede; assim será toda a multidão das nações que pelejarem contra o monte Sião. Tardai, e maravilhai-vos, e folgai, e clamai; bêbados estão, mas não de vinho; andam titubeando, mas não de bebida forte. Porque o SENHOR derramou sobre vós um espírito de profundo sono e fechou os vossos olhos, os profetas; e vendou os vossos líderes, os videntes. Pelo que toda visão vos é como as palavras de um livro selado que se dá ao que sabe ler, dizendo: Ora, lê isto; e ele dirá: Não posso, porque está selado. Ou dá-se o livro ao que não sabe ler, dizendo: Ora, lê isto; e ele dirá: Não sei ler. Porque o Senhor disse: Pois que este povo se aproxima de mim e, com a boca e com os lábios, me honra, mas o seu coração se afasta para longe de mim, e o seu temor para comigo consiste só em mandamentos de homens, em que foi instruído; eis que continuarei a fazer uma obra maravilhosa no meio deste povo; uma obra maravilhosa e um assombro, porque a sabedoria dos seus sábios perecerá, e o entendimento dos seus prudentes se esconderá. Ai dos que querem esconder profundamente o seu propósito do SENHOR! Fazem as suas obras às escuras e dizem: Quem nos vê? E quem nos conhece? Vós tudo perverteis, como se o oleiro fosse ao barro, e a obra dissesse do seu artífice: Não me fez; e o vaso formado dissesse do seu oleiro: Nada sabe. Porventura, não se converterá o Líbano, em um breve momento, em campo fértil? E o campo fértil não se reputará por um bosque? E, naquele dia, os surdos ouvirão as palavras do livro, e, dentre a escuridão e dentre as trevas, as verão os olhos dos cegos. E os mansos terão regozijo sobre regozijo no SENHOR; e os necessitados entre os homens se alegrarão no Santo de Israel. Porque o tirano é reduzido a nada, e se consome o escarnecedor, e todos os que se dão a iniquidade são desarraigados, os que fazem culpado ao homem em uma causa, os que armam laços ao que repreende na porta e os que põem de parte o justo, sem motivo. Portanto, assim diz o SENHOR, que remiu a Abraão, acerca da casa de Jacó: Jacó não será, agora, envergonhado, nem, agora, se descorará a sua face. Mas, quando vir a seus filhos a obra das minhas mãos, no meio dele, santificarão o meu nome, e santificarão o Santo de Jacó, e temerão ao Deus de Israel. E os errados de espírito virão a ter entendimento, e os murmuradores aprenderão doutrina.