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Lucas 23:13-43

Lucas 23:13-43 NTLH

Pilatos reuniu os chefes dos sacerdotes, os líderes judeus e o povo e disse: — Vocês me trouxeram este homem e disseram que ele estava atiçando o povo para fazer uma revolta. Pois eu já lhe fiz várias perguntas diante de todos vocês, mas não encontrei nele nenhuma culpa dessas coisas de que vocês o acusam. Herodes também não encontrou nada contra ele e por isso o mandou de volta para nós. Assim, é claro que este homem não fez nada que mereça a pena de morte. Eu vou mandar que ele seja chicoteado e depois o soltarei. [Na Festa da Páscoa, Pilatos tinha o costume de soltar algum preso, a pedido do povo.] Aí toda a multidão começou a gritar: — Mata esse homem! Solta Barrabás para nós! Barrabás tinha sido preso por causa de uma revolta na cidade e por assassinato. Então Pilatos, querendo soltar Jesus, falou outra vez com a multidão. Mas eles gritavam mais ainda: — Crucifica! Crucifica! E Pilatos disse pela terceira vez: — Mas qual foi o crime dele? Não vejo neste homem nada que faça com que ele mereça a pena de morte. Vou mandar que ele seja chicoteado e depois o soltarei. Porém eles continuaram a gritar bem alto, pedindo que Jesus fosse crucificado; e a gritaria deles venceu. Pilatos condenou Jesus à morte, como pediam. E soltou o homem que eles queriam — aquele que havia sido preso por causa de revolta e de assassinato. E entregou Jesus para fazerem com ele o que quisessem. Então os soldados levaram Jesus. No caminho, eles encontraram um homem chamado Simão, da cidade de Cirene, que vinha do campo. Agarraram Simão e o obrigaram a carregar a cruz, seguindo atrás de Jesus. Uma grande multidão o seguia. Nela havia algumas mulheres que choravam e se lamentavam por causa dele. Jesus virou-se para elas e disse: — Mulheres de Jerusalém, não chorem por mim, mas por vocês e pelos seus filhos! Porque chegarão os dias em que todos vão dizer: “Felizes as mulheres que nunca tiveram filhos, que nunca deram à luz e que nunca amamentaram!” Chegará o tempo em que todos vão dizer às montanhas: “Caiam em cima de nós!” E dirão também aos montes: “Nos cubram!” Porque, se isso tudo é feito quando a lenha está verde, o que acontecerá, então, quando ela estiver seca? Levaram também dois criminosos para serem mortos com Jesus. Quando chegaram ao lugar chamado “A Caveira”, ali crucificaram Jesus e junto com ele os dois criminosos, um à sua direita e o outro à sua esquerda. [Então Jesus disse: — Pai, perdoa esta gente! Eles não sabem o que estão fazendo.] Em seguida, tirando a sorte com dados, os soldados repartiram entre si as roupas de Jesus. O povo ficou ali olhando, e os líderes judeus zombavam de Jesus, dizendo: — Ele salvou os outros. Que salve a si mesmo, se é, de fato, o Messias que Deus escolheu! Os soldados também zombavam de Jesus. Chegavam perto dele e lhe ofereciam vinho comum e diziam: — Se você é o rei dos judeus, salve a você mesmo! Na cruz, acima da sua cabeça, estavam escritas as seguintes palavras: “Este é o Rei dos Judeus”. Um dos criminosos que estavam crucificados ali insultava Jesus, dizendo: — Você não é o Messias? Então salve a você mesmo e a nós também! Porém o outro o repreendeu, dizendo: — Você não teme a Deus? Você está debaixo da mesma condenação que ele recebeu. A nossa condenação é justa, e por isso estamos recebendo o castigo que nós merecemos por causa das coisas que fizemos; mas ele não fez nada de mau. Então disse: — Jesus, lembre de mim quando o senhor vier como Rei! Jesus respondeu: — Eu afirmo a você que isto é verdade: hoje você estará comigo no paraíso.