Lucas 23:13-43
Lucas 23:13-43 Nova Versão Internacional - Português (NVI)
Pilatos reuniu os chefes dos sacerdotes, as autoridades e o povo, dizendo‑lhes: ― Vocês me trouxeram este homem como alguém que estava incitando o povo à rebelião. Eu o interroguei na presença de vocês e não achei nenhuma base para as acusações que fazem contra ele, tampouco Herodes, pois ele o mandou de volta para nós. Como podem ver, ele nada fez que mereça a morte. Portanto, eu o castigarei e depois o soltarei. No entanto, eles gritaram a uma só voz: ― Acaba com ele! Solta‑nos Barrabás! Barrabás havia sido lançado na prisão por causa de uma insurreição na cidade e por assassinato. Desejando soltar Jesus, Pilatos dirigiu‑se a eles novamente. No entanto, eles continuaram gritando: ― Crucifica‑o! Crucifica‑o! Pela terceira vez, ele lhes falou: ― Por quê? Que crime este homem cometeu? Não encontrei nele nada para condená‑lo à morte. Vou mandar castigá‑lo e depois o soltarei. Eles, porém, pediam insistentemente, com fortes gritos, que ele fosse crucificado; e a gritaria prevaleceu. Então, Pilatos decidiu atender ao pedido deles. Soltou o homem que havia sido lançado na prisão por insurreição e assassinato, aquele a quem haviam pedido, e entregou Jesus à vontade deles. Enquanto o levavam, agarraram Simão de Cirene, que estava chegando do campo, e colocaram a cruz nas costas dele, fazendo‑o carregá‑la atrás de Jesus. Um grande número de pessoas o seguia, entre as quais mulheres que lamentavam e choravam por ele. Jesus voltou‑se e disse: ― Filhas de Jerusalém, não chorem por mim; chorem por vocês mesmas e pelos seus filhos! Pois chegará a hora em que vocês dirão: “Bem-aventuradas as estéreis, os ventres que nunca geraram e os seios que nunca amamentaram!”. Então, “dirão às montanhas: ‘Caiam sobre nós!’ e às colinas: ‘Cubram‑nos!’ ”. Pois, se fazem isto com a árvore verde, o que acontecerá quando ela estiver seca? Dois outros homens, ambos criminosos, também foram levados com ele, para serem executados. Quando chegaram ao lugar chamado Caveira, ali o crucificaram com os criminosos, um à sua direita e outro à sua esquerda. Jesus disse: ― Pai, perdoa‑lhes, pois não sabem o que fazem. Então, dividiram as roupas dele, lançando sortes. O povo ficou observando, e as autoridades o ridicularizavam. ― Salvou os outros — diziam —; deixe‑o salvar a si mesmo, se é o Cristo de Deus, o Escolhido. Os soldados, aproximando‑se, também zombavam dele. Oferecendo‑lhe vinagre, disseram: ― Se você é o rei dos judeus, salve a você mesmo. Havia uma inscrição acima dele que dizia: Este é o Rei dos Judeus. Um dos criminosos que ali estavam dependurados lançava‑lhe insultos: ― Você não é o Cristo? Salve a você mesmo e a nós! O outro criminoso, porém, o repreendeu, dizendo: ― Você não teme a Deus, nem mesmo estando sob a mesma sentença? Somos punidos justamente, pois estamos recebendo o que os nossos atos merecem. Mas este homem não cometeu nenhum crime. Então, ele disse: ― Jesus, lembra‑te de mim quando entrares no teu reino. Jesus lhe respondeu: ― Em verdade lhe digo que hoje você estará comigo no paraíso.
Lucas 23:13-43 Almeida Revista e Atualizada (ARA)
Então, reunindo Pilatos os principais sacerdotes, as autoridades e o povo, disse-lhes: Apresentastes-me este homem como agitador do povo; mas, tendo-o interrogado na vossa presença, nada verifiquei contra ele dos crimes de que o acusais. Nem tampouco Herodes, pois no-lo tornou a enviar. É, pois, claro que nada contra ele se verificou digno de morte. Portanto, após castigá-lo, soltá-lo-ei. [E era-lhe forçoso soltar-lhes um detento por ocasião da festa.] Toda a multidão, porém, gritava: Fora com este! Solta-nos Barrabás! Barrabás estava no cárcere por causa de uma sedição na cidade e também por homicídio. Desejando Pilatos soltar a Jesus, insistiu ainda. Eles, porém, mais gritavam: Crucifica-o! Crucifica-o! Então, pela terceira vez, lhes perguntou: Que mal fez este? De fato, nada achei contra ele para condená-lo à morte; portanto, depois de o castigar, soltá-lo-ei. Mas eles instavam com grandes gritos, pedindo que fosse crucificado. E o seu clamor prevaleceu. Então, Pilatos decidiu atender-lhes o pedido. Soltou aquele que estava encarcerado por causa da sedição e do homicídio, a quem eles pediam; e, quanto a Jesus, entregou-o à vontade deles. E, como o conduzissem, constrangendo um cireneu, chamado Simão, que vinha do campo, puseram-lhe a cruz sobre os ombros, para que a levasse após Jesus. Seguia-o numerosa multidão de povo, e também mulheres que batiam no peito e o lamentavam. Porém Jesus, voltando-se para elas, disse: Filhas de Jerusalém, não choreis por mim; chorai, antes, por vós mesmas e por vossos filhos! Porque dias virão em que se dirá: Bem-aventuradas as estéreis, que não geraram, nem amamentaram. Nesses dias, dirão aos montes: Caí sobre nós! E aos outeiros: Cobri-nos! Porque, se em lenho verde fazem isto, que será no lenho seco? E também eram levados outros dois, que eram malfeitores, para serem executados com ele. Quando chegaram ao lugar chamado Calvário, ali o crucificaram, bem como aos malfeitores, um à direita, outro à esquerda. Contudo, Jesus dizia: Pai, perdoa-lhes, porque não sabem o que fazem. Então, repartindo as vestes dele, lançaram sortes. O povo estava ali e a tudo observava. Também as autoridades zombavam e diziam: Salvou os outros; a si mesmo se salve, se é, de fato, o Cristo de Deus, o escolhido. Igualmente os soldados o escarneciam e, aproximando-se, trouxeram-lhe vinagre, dizendo: Se tu és o rei dos judeus, salva-te a ti mesmo. Também sobre ele estava esta epígrafe [em letras gregas, romanas e hebraicas]: ESTE é O REI DOS JUDEUS. Um dos malfeitores crucificados blasfemava contra ele, dizendo: Não és tu o Cristo? Salva-te a ti mesmo e a nós também. Respondendo-lhe, porém, o outro, repreendeu-o, dizendo: Nem ao menos temes a Deus, estando sob igual sentença? Nós, na verdade, com justiça, porque recebemos o castigo que os nossos atos merecem; mas este nenhum mal fez. E acrescentou: Jesus, lembra-te de mim quando vieres no teu reino. Jesus lhe respondeu: Em verdade te digo que hoje estarás comigo no paraíso.
Lucas 23:13-43 Bíblia Sagrada, Nova Versão Transformadora (NVT)
Então Pilatos reuniu os principais sacerdotes e outros líderes religiosos, juntamente com o povo, e anunciou seu veredicto: “Vocês me trouxeram este homem acusando-o de liderar uma revolta. Eu o interroguei minuciosamente a esse respeito na presença de vocês e vejo que não há nada que o condene. Herodes chegou à mesma conclusão e o enviou de volta a nós. Nada do que ele fez merece a pena de morte. Portanto, ordenarei que seja açoitado e o soltarei”. (Era necessário libertar-lhes um prisioneiro durante a festa da Páscoa.) Um grande clamor se levantou da multidão, e a uma só voz gritavam: “Mate-o! Solte-nos Barrabás!”. Esse Barrabás estava preso por ter participado de uma revolta em Jerusalém contra o governo e ter cometido assassinato. Pilatos discutiu com eles, pois desejava soltar Jesus. Eles, porém, continuaram gritando: “Crucifique-o! Crucifique-o!”. Pela terceira vez, ele perguntou: “Por quê? Que crime ele cometeu? Não encontrei motivo para condená-lo à morte. Portanto, ordenarei que seja açoitado e o soltarei”. A multidão gritava cada vez mais alto, exigindo que Jesus fosse crucificado, e seu clamor prevaleceu. Então Pilatos condenou Jesus à morte, conforme exigiam. A pedido deles, libertou Barrabás, o homem preso por revolta e assassinato. Depois, entregou-lhes Jesus para fazerem com ele o que quisessem. Enquanto levavam Jesus, um homem chamado Simão, de Cirene, vinha do campo. Os soldados o agarraram, puseram a cruz sobre ele e o obrigaram a carregá-la atrás de Jesus. Uma grande multidão os seguia, incluindo muitas mulheres aflitas que choravam por ele. Mas Jesus, dirigindo-se a elas, disse: “Filhas de Jerusalém, não chorem por mim; chorem por si mesmas e por seus filhos. Pois estão chegando os dias em que dirão: ‘Felizes as mulheres que nunca tiveram filhos e os seios que nunca amamentaram!’. Suplicarão aos montes: ‘Caiam sobre nós!’ e pedirão às colinas: ‘Soterrem-nos!’. Pois, se fazem estas coisas com a árvore verde, o que acontecerá com a árvore seca?”. Dois outros homens, ambos criminosos, foram levados com ele a fim de também serem executados. Quando chegaram ao lugar chamado Caveira, o pregaram na cruz. Os criminosos também foram crucificados, um à sua direita e outro à sua esquerda. Jesus disse: “Pai, perdoa-lhes, pois não sabem o que fazem”. E os soldados tiraram sortes para dividir entre si as roupas de Jesus. A multidão observava, e os líderes zombavam. “Salvou os outros, salve a si mesmo, se é o Cristo, o escolhido de Deus”, diziam. Os soldados também zombavam dele, oferecendo-lhe vinagre para beber. Diziam: “Se você é o Rei dos judeus, salve a si mesmo!”. Uma tabuleta presa acima dele dizia: “Este é o Rei dos Judeus”. Um dos criminosos, dependurado ao lado dele, zombava: “Então você é o Cristo? Salve a si mesmo e a nós também!”. Mas o outro criminoso o repreendeu: “Você não teme a Deus, nem mesmo ao ser condenado à morte? Nós merecemos morrer por nossos crimes, mas este homem não cometeu mal algum”. Então ele disse: “Jesus, lembre-se de mim quando vier no seu reino”. E Jesus lhe respondeu: “Eu lhe asseguro que hoje você estará comigo no paraíso”.
Lucas 23:13-43 Nova Bíblia Viva Português (NBV-P)
Então Pilatos reuniu os sacerdotes principais e as outras autoridades judaicas, juntamente com o povo, e anunciou sua sentença: “Vocês me trouxeram este homem acusando-o de provocar uma revolta contra o governo. Eu o interroguei na presença de vocês e não encontro nenhuma base para as acusações que fazem contra ele. Herodes chegou à mesma conclusão e o devolveu a nós. Nada do que este homem tem feito merece a pena de morte. Portanto, eu mandarei açoitá-lo e o soltarei”. Na Festa da Páscoa, Pilatos tinha o costume de soltar um preso, a pedido do povo. Mas nesse momento um poderoso clamor levantou-se da multidão, como se fosse uma só voz: “Mate-o, e solte-nos Barrabás!” Barrabás estava na prisão por ter começado em Jerusalém uma revolta contra o governo e por ter praticado um assassinato. Pilatos discutia com eles, porque queria soltar Jesus. Porém eles continuavam gritando: “Crucifique! Crucifique!” Pela terceira vez, ele perguntou: “Por quê? Que crime ele cometeu? Eu não achei razão nenhuma para condená-lo. Portanto, será castigado e solto”. Porém eles gritavam cada vez mais alto pedindo a morte de Jesus. E o pedido deles prevaleceu. Portanto, Pilatos sentenciou Jesus à morte conforme a vontade daquelas pessoas. E soltou Barrabás, o homem preso por revolta e assassinato, a pedido deles. Mas entregou-lhes Jesus, para fazerem com ele o que quisessem. Enquanto a multidão estava levando Jesus para a morte, Simão de Cirene, que estava naquela hora chegando do campo, foi obrigado a carregar a cruz de Jesus. Grandes multidões o seguiam, e muitas mulheres, que lamentavam e choravam por ele. Mas Jesus voltou-se e lhes disse: “Filhas de Jerusalém, não chorem por mim, mas por vocês mesmas e por seus filhos. Porque estão chegando dias em que vocês dirão: ‘Felizes as mulheres que não tiverem filhos, os ventres que nunca geraram e os seios que nunca amamentaram’. Nesses dias, ‘todos dirão às montanhas: “Caiam em cima de nós!” e dirão às colinas: “Cubram-nos!” ’ Pois, se fazem estas coisas à árvore verde, o que não farão quando ela estiver seca?” Outros dois, que eram criminosos, foram conduzidos para fora, a fim de serem executados com Jesus. Quando chegaram ao lugar chamado Caveira, ali todos os três foram crucificados — Jesus na cruz do meio, e os dois criminosos, um de cada lado. Jesus disse: “Pai, perdoa-lhes, porque não sabem o que estão fazendo”. Os soldados tiraram sortes sobre a roupa dele, jogando dados para cada peça. A multidão olhava. E os líderes riam e caçoavam dele. “Ele foi tão bom salvando os outros”, diziam, “vamos ver se ele se salva a si mesmo, se é o Cristo de Deus, o Escolhido”. Os soldados também caçoavam dele, oferecendo-lhe vinagre para beber. E lhe diziam: “Se você é de fato o rei dos judeus, salve-se a si mesmo!” Na cruz, por cima dele, estava escrito: “ESTE É O REI DOS JUDEUS”. Um dos criminosos ao lado zombava: “Então você é o Cristo, não é? Prove isso, salvando-se a si mesmo e a nós também!” Mas o outro criminoso o repreendeu, dizendo: “Você não teme a Deus, nem estando sob a mesma sentença? Nós merecemos morrer pelos nossos crimes, mas este homem não cometeu nenhum mal”. E em seguida disse: “Jesus, lembre-se de mim quando o Senhor entrar em seu Reino”. E Jesus respondeu: “Eu afirmo a você: Hoje você estará comigo no paraíso”.
Lucas 23:13-43 Nova Almeida Atualizada (NAA)
Pilatos, então, reuniu os principais sacerdotes, as autoridades e o povo e lhes disse: — Vocês me apresentaram este homem como sendo um agitador do povo. Mas, tendo-o interrogado na presença de vocês, nada verifiquei contra ele dos crimes de que vocês o acusam. Nem mesmo Herodes, pois o mandou de volta para cá. Assim, é claro que ele não fez nada que mereça a pena de morte. Portanto, após castigá-lo, ordenarei que seja solto. [E ele era obrigado a soltar-lhes um detento por ocasião da festa.] Toda a multidão, porém, gritava: — Fora com este! Solte-nos Barrabás! Barrabás estava preso por causa de uma revolta na cidade e também por homicídio. Pilatos, querendo soltar Jesus, falou outra vez ao povo. Eles, porém, gritavam mais ainda: — Crucifique! Crucifique-o! Então, pela terceira vez, Pilatos lhes perguntou: — Que mal fez este? De fato, não achei nada contra ele para condená-lo à morte. Portanto, depois de o castigar, mandarei soltá-lo. Mas eles insistiam com grandes gritos, pedindo que fosse crucificado. E o clamor deles prevaleceu. Então Pilatos decidiu atender-lhes o pedido. Soltou aquele que estava encarcerado por causa da revolta e do homicídio, a quem eles pediam; e, quanto a Jesus, entregou-o à vontade deles. E, enquanto o conduziam, eles agarraram um cireneu, chamado Simão, que vinha do campo, e puseram-lhe a cruz sobre os ombros, para que a levasse após Jesus. Uma grande multidão de povo o seguia, e também mulheres que batiam no peito e o lamentavam. Porém Jesus, voltando-se para elas, disse: — Filhas de Jerusalém, não chorem por mim; chorem antes por vocês mesmas e por seus filhos! Porque virão dias em que se dirá: “Bem-aventuradas as estéreis, que não geraram, nem amamentaram.” Nesses dias, dirão aos montes: “Caiam em cima de nós!” E às colinas: “Cubram-nos!” Porque, se isto é feito com a madeira verde, o que será da madeira seca? E também eram levados outros dois, que eram malfeitores, para serem executados com Jesus. Quando chegaram ao lugar chamado Calvário, ali o crucificaram, bem como aos malfeitores, um à sua direita, outro à sua esquerda. Mas Jesus dizia: — Pai, perdoa-lhes, porque não sabem o que fazem. Então, para repartir as roupas dele, lançaram sortes. O povo estava ali e observava tudo. Também as autoridades zombavam e diziam: — Salvou os outros. Que salve a si mesmo, se é, de fato, o Cristo de Deus, o escolhido. Igualmente os soldados zombavam dele e, aproximando-se, trouxeram-lhe vinagre, dizendo: — Se você é o rei dos judeus, salve a si mesmo. Acima de Jesus estava a seguinte inscrição: “ESTE é O REI DOS JUDEUS”. Um dos malfeitores crucificados blasfemava contra Jesus, dizendo: — Você não é o Cristo? Salve a si mesmo e a nós também. Porém o outro malfeitor o repreendeu, dizendo: — Você nem ao menos teme a Deus, estando sob igual sentença? A nossa punição é justa, porque estamos recebendo o castigo que os nossos atos merecem; mas este não fez mal nenhum. E acrescentou: — Jesus, lembre-se de mim quando você vier no seu Reino. Jesus lhe respondeu: — Em verdade lhe digo que hoje você estará comigo no paraíso.
Lucas 23:13-43 Nova Tradução na Linguagem de Hoje (NTLH)
Pilatos reuniu os chefes dos sacerdotes, os líderes judeus e o povo e disse: — Vocês me trouxeram este homem e disseram que ele estava atiçando o povo para fazer uma revolta. Pois eu já lhe fiz várias perguntas diante de todos vocês, mas não encontrei nele nenhuma culpa dessas coisas de que vocês o acusam. Herodes também não encontrou nada contra ele e por isso o mandou de volta para nós. Assim, é claro que este homem não fez nada que mereça a pena de morte. Eu vou mandar que ele seja chicoteado e depois o soltarei. [Na Festa da Páscoa, Pilatos tinha o costume de soltar algum preso, a pedido do povo.] Aí toda a multidão começou a gritar: — Mata esse homem! Solta Barrabás para nós! Barrabás tinha sido preso por causa de uma revolta na cidade e por assassinato. Então Pilatos, querendo soltar Jesus, falou outra vez com a multidão. Mas eles gritavam mais ainda: — Crucifica! Crucifica! E Pilatos disse pela terceira vez: — Mas qual foi o crime dele? Não vejo neste homem nada que faça com que ele mereça a pena de morte. Vou mandar que ele seja chicoteado e depois o soltarei. Porém eles continuaram a gritar bem alto, pedindo que Jesus fosse crucificado; e a gritaria deles venceu. Pilatos condenou Jesus à morte, como pediam. E soltou o homem que eles queriam — aquele que havia sido preso por causa de revolta e de assassinato. E entregou Jesus para fazerem com ele o que quisessem. Então os soldados levaram Jesus. No caminho, eles encontraram um homem chamado Simão, da cidade de Cirene, que vinha do campo. Agarraram Simão e o obrigaram a carregar a cruz, seguindo atrás de Jesus. Uma grande multidão o seguia. Nela havia algumas mulheres que choravam e se lamentavam por causa dele. Jesus virou-se para elas e disse: — Mulheres de Jerusalém, não chorem por mim, mas por vocês e pelos seus filhos! Porque chegarão os dias em que todos vão dizer: “Felizes as mulheres que nunca tiveram filhos, que nunca deram à luz e que nunca amamentaram!” Chegará o tempo em que todos vão dizer às montanhas: “Caiam em cima de nós!” E dirão também aos montes: “Nos cubram!” Porque, se isso tudo é feito quando a lenha está verde, o que acontecerá, então, quando ela estiver seca? Levaram também dois criminosos para serem mortos com Jesus. Quando chegaram ao lugar chamado “A Caveira”, ali crucificaram Jesus e junto com ele os dois criminosos, um à sua direita e o outro à sua esquerda. [Então Jesus disse: — Pai, perdoa esta gente! Eles não sabem o que estão fazendo.] Em seguida, tirando a sorte com dados, os soldados repartiram entre si as roupas de Jesus. O povo ficou ali olhando, e os líderes judeus zombavam de Jesus, dizendo: — Ele salvou os outros. Que salve a si mesmo, se é, de fato, o Messias que Deus escolheu! Os soldados também zombavam de Jesus. Chegavam perto dele e lhe ofereciam vinho comum e diziam: — Se você é o rei dos judeus, salve a você mesmo! Na cruz, acima da sua cabeça, estavam escritas as seguintes palavras: “Este é o Rei dos Judeus”. Um dos criminosos que estavam crucificados ali insultava Jesus, dizendo: — Você não é o Messias? Então salve a você mesmo e a nós também! Porém o outro o repreendeu, dizendo: — Você não teme a Deus? Você está debaixo da mesma condenação que ele recebeu. A nossa condenação é justa, e por isso estamos recebendo o castigo que nós merecemos por causa das coisas que fizemos; mas ele não fez nada de mau. Então disse: — Jesus, lembre de mim quando o senhor vier como Rei! Jesus respondeu: — Eu afirmo a você que isto é verdade: hoje você estará comigo no paraíso.
Lucas 23:13-43 Almeida Revista e Corrigida (ARC)
E, convocando Pilatos os principais dos sacerdotes, e os magistrados, e o povo, disse-lhes: Haveis-me apresentado este homem como pervertedor do povo; e eis que, examinando-o na vossa presença, nenhuma culpa, das de que o acusais, acho neste homem. Nem mesmo Herodes, porque a ele vos remeti, e eis que não tem feito coisa alguma digna de morte. Castigá-lo-ei, pois, e soltá-lo-ei. E era-lhe necessário soltar-lhes um detento por ocasião da festa. Mas toda a multidão clamou à uma, dizendo: Fora daqui com este e solta-nos Barrabás. Barrabás fora lançado na prisão por causa de uma sedição feita na cidade e de um homicídio. Falou, pois, outra vez Pilatos, querendo soltar a Jesus. Mas eles clamavam em contrário, dizendo: Crucifica-o! Crucifica-o! Então, ele, pela terceira vez, lhes disse: Mas que mal fez este? Não acho nele culpa alguma de morte. Castigá-lo-ei, pois, e soltá-lo-ei. Mas eles instavam com grandes gritos, pedindo que fosse crucificado. E os seus gritos e os dos principais dos sacerdotes redobravam. Então, Pilatos julgou que devia fazer o que eles pediam. E soltou-lhes o que fora lançado na prisão por uma sedição e homicídio, que era o que pediam; mas entregou Jesus à vontade deles. E, quando o iam levando, tomaram um certo Simão, cireneu, que vinha do campo, e puseram-lhe a cruz às costas, para que a levasse após Jesus. E seguia-o grande multidão de povo e de mulheres, as quais batiam nos peitos e o lamentavam. Porém Jesus, voltando-se para elas, disse: Filhas de Jerusalém, não choreis por mim; chorai, antes, por vós mesmas e por vossos filhos. Porque eis que hão de vir dias em que dirão: Bem-aventuradas as estéreis, e os ventres que não geraram, e os peitos que não amamentaram! Então, começarão a dizer aos montes: Caí sobre nós! E aos outeiros: Cobri-nos! Porque, se ao madeiro verde fazem isso, que se fará ao seco? E também conduziram outros dois, que eram malfeitores, para com ele serem mortos. E, quando chegaram ao lugar chamado a Caveira, ali o crucificaram e aos malfeitores, um, à direita, e outro, à esquerda. E dizia Jesus: Pai, perdoa-lhes, porque não sabem o que fazem. E, repartindo as suas vestes, lançaram sortes. E o povo estava olhando. E também os príncipes zombavam dele, dizendo: Aos outros salvou; salve-se a si mesmo, se este é o Cristo, o escolhido de Deus. E também os soldados escarneciam dele, chegando-se a ele, e apresentando-lhe vinagre, e dizendo: Se tu és o Rei dos judeus, salva-te a ti mesmo. E também, por cima dele, estava um título, escrito em letras gregas, romanas e hebraicas: ESTE é O REI DOS JUDEUS. E um dos malfeitores que estavam pendurados blasfemava dele, dizendo: Se tu és o Cristo, salva-te a ti mesmo e a nós. Respondendo, porém, o outro, repreendia-o, dizendo: Tu nem ainda temes a Deus, estando na mesma condenação? E nós, na verdade, com justiça, porque recebemos o que os nossos feitos mereciam; mas este nenhum mal fez. E disse a Jesus: Senhor, lembra-te de mim, quando entrares no teu Reino. E disse-lhe Jesus: Em verdade te digo que hoje estarás comigo no Paraíso.