O Nosso Pão Diário - Noções Basilares da BíbliaExemplo

Acordo (1440-1050 AC)

Quando uma secção de “Princípios” terminou, Israel estava posicionado na margem do rio Jordão, pronto para invadir a Palestina. O líder de Israel, Moisés, estava morto; mas Deus oferece Josué, um novo líder, para levar o povo a Canaã. O seu primeiro obstáculo foi o rio Jordão. Caminhando atrás da Arca da Aliança, toda a nação avançou. Quando os pés dos sacerdotes que carregavam a Arca tocaram no rio, as águas “amontoaram-se” e o povo atravessou para a terra prometida a Abraão. 

Diretamente no seu caminho estava Jericó, uma cidade murada e fortificada. Por um milagre, as paredes caíram e a cidade foi conquistada. Após um breve atraso em Ai por causa do pecado de Acã, os exércitos marcharam para Canaã. Numa campanha militar brilhante, eles conquistaram a maior parte da Terra Prometida. As tribos estabeleceram-se nas regiões distribuídas por Deus e os líderes tribais governaram o povo. As cidades conquistadas tornaram-se fortalezas tribais e as pessoas tornaram-se artesãos, fazendeiros e pastores. Depois de Josué morrer, as tribos tornaram-se cada vez mais independentes. Havia pouco governo central. Os juízes levantaram-se para dar liderança regional - homens como Otniel, Gideão, Jefté e Sansão - mas as condições geralmente deterioraram-se até que Israel estava num estado de anarquia. Somos informados de que “cada um fez o que parecia certo aos seus próprios olhos”. 

Uma linda pequena história de amor é contada sobre Rute, uma viúva moabita de um israelita, que foi resgatada da pobreza por Boaz. Porque ele era um parente por meio da sua sogra Noemi, ele poderia casar-se com ela e, assim, comprar de volta as terras do seu marido para a sua herança.

No início do século 10, as tribos de Israel foram ameaçadas pelos filisteus. Sansão segurou-os por um tempo, mas depois da sua morte o perigo aumentou. A necessidade das tribos de combinarem as suas forças tornou-se evidente.

Vendo Deus. Ao olharmos para o período da colonização de Israel, podemos ver Deus de uma forma que nos ajudará a conhecê-Lo melhor. Por exemplo, se ler o relato da travessia do rio Jordão por Israel (Josué 3-4), pode observar estas verdades sobre Deus: 

Ele mantém as Suas promessas.

Ele dá direções ao Seu povo (3:8).

Ele promete que estará com aqueles que seguem em frente com Ele (3:7).

Ele ajuda os Seus líderes nomeados (3:7).

Ele tem o poder de transformar obstáculos formidáveis ​​em caminhos seguros (3:15).

Ele faz conhecida a Sua presença conhecida (3:15-16).

Ele tem o poder de controlar a natureza (3:15-16).

Ele quer que as Suas obras poderosas sejam lembradas e contadas às nossas crianças (4:1-7).

Ele quer que as nações conheçam o Seu poder (4:21-24).  

Vendo-nos. As pessoas dos tempos antigos eram muito parecidas connosco. Considere, por exemplo, o seguinte: 

Na confirmação da chamada de Josué, vemos a nossa própria necessidade de segurança (Josué 1–2).

No pecado de Acã de cobiçar riqueza, vemos a nossa própria ganância (Josué 7).

Na lã de Gideão, vemos o nosso próprio desejo de uma comunicação visível de Deus (Juízes 6).

No voto de Jefté, vemos a nossa vontade precipitada de negociar com Deus (Juízes 11).

Na situação de Rute, vemos a nossa própria necessidade de um parente-redentor (Rute 4).

Nas constantes recaídas de Israel no pecado, traçamos a nossa própria experiência espiritual.