1 Reis 13:1-32
1 Reis 13:1-32 OL
Quando Jeroboão se aproximava do santuário pagão em Betel para queimar incenso ao bezerro, o ídolo em ouro, um servo de Deus veio de Judá, por ordem do SENHOR. Dirigiu-se para este e, à ordem do SENHOR, clamou em alta voz: “Ó altar, o SENHOR manda dizer que uma criança chamada Josias nascerá da linhagem de David, o qual há de sacrificar sobre ti os sacerdotes dos santuários pagãos que aqui vêm queimar incenso! Ossos de seres humanos serão queimados sobre ti!” Seguidamente, deu a seguinte prova de como a sua mensagem fora ditada pelo SENHOR: “Este altar partir-se-á em dois e a cinza que nele está espalhar-se-á pelo chão.” O rei ficou furioso por o homem de Deus ter dito semelhantes coisas e gritou para os guardas: “Prendam esse homem!”, dirigindo o punho fechado contra ele. Imediatamente o seu braço ficou paralisado, sem o poder recolher. Ao mesmo tempo, apareceu uma larga fenda no altar e as cinzas derramaram-se, tal como o homem de Deus tinha dito que haveria de acontecer. Esta foi a prova de que o SENHOR falara pela boca do profeta. “Ó, peço-te que rogues ao SENHOR, teu Deus”, gritou o rei para o homem de Deus, “que me faça recuperar o meu braço!” Então ele orou ao SENHOR e o braço ficou normal. O rei disse ao homem de Deus: “Vem comigo descansar e comer alguma coisa. Quero recompensar-te.” No entanto, o homem de Deus respondeu-lhe: “Ainda que me desses metade do teu palácio, não entraria nele, nem sequer comeria ou beberia água nessa casa! O SENHOR deu-me ordens estritas para não comer nem beber o que quer que fosse, enquanto aqui me encontrar, e para não regressar a Judá pelo mesmo caminho.” E assim foi embora por outra estrada. Vivia em Betel um velho profeta e o seu filho foi contar-lhe o que o homem de Deus, de Judá fizera e o que dissera ao rei. “Por que caminho foi ele?” E informaram-no. “Depressa, selem o meu jumento.” E logo correu atrás do homem de Deus, tendo-o encontrado sentado debaixo dum carvalho: “És tu o servo de Deus que veio de Judá?” Respondeu-lhe: “Sim, sou eu.” E pediu-lhe: “Vem a minha casa e come comigo.” “Não posso. Não me é permitido comer nem beber seja o que for em Betel, nem sequer água. Foram as ordens estritas que o SENHOR me deu; mandou-me também que não regressasse pelo mesmo caminho.” Contudo, o ancião insistiu: “Eu também sou profeta como tu e um anjo deu-me uma mensagem da parte do SENHOR. Devo levar-te para minha casa e dar-te de comer e beber.” No entanto, o velho profeta estava a mentir. Assim, os dois voltaram para trás e o profeta comeu algum alimento e bebeu água em casa do ancião. Estavam eles à mesa, quando veio uma mensagem do SENHOR ao profeta idoso. Este exclamou para o homem de Deus de Judá: “O SENHOR manda dizer que por teres desobedecido às ordens claras que te tinham sido dadas, tendo vindo até aqui para comer e beber água, num lugar que te tinha sido proibido, o teu corpo morto não será enterrado no túmulo dos teus pais.” Terminada a refeição, o ancião selou o jumento do profeta. Este partiu, mas durante a viagem apareceu um leão que o matou. O seu corpo ficou ali estendido no caminho com o jumento e o leão ao lado. Alguns homem que passaram por ali viram o corpo no meio da estrada com o leão ao lado e foram contá-lo em Betel, onde vivia o velho profeta. Quando este ouviu o que acontecera, exclamou: “É o homem de Deus que desobedeceu à ordens do SENHOR! O SENHOR cumpriu a sua palavra, fazendo com que o leão o matasse.” Depois disse aos seus filhos: “Selem o meu jumento!” Assim fizeram. Ele foi e achou o corpo do profeta estendido no caminho com o leão ainda ali ao lado, sem que tivesse comido o corpo ou atacado o jumento. O profeta colocou o corpo sobre o jumento e levou-o para a cidade para lhe fazer o funeral e enterrá-lo. Colocou o corpo no seu próprio sepulcro e chorando dizia: “Ah! Meu irmão!” Depois disse ao filho: “Quando morrer, enterrem-me no sepulcro em que está o homem de Deus. Ponham os meus ossos ao lado dos seus. Pois o SENHOR mandou que ele clamasse contra o altar de Betel e as suas maldições contra os santuários pagãos das cidades de Samaria certamente se cumprirão.”